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Audiência pública na Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) vai discutir, nesta quinta-feira (10), a cadeia produtiva de caprinos e ovinos no Brasil. A iniciativa é do presidente da comissão, senador Neuto de Conto (PMDB-SC), e a reunião está marcada para as 9h, na sala 19 da Ala Alexandre Costa.

Sustentabilidade na produção animal é um tema que tem crescido em importância nos debates a cerca de sistemas de produção. No próximo mês, nos dias 15 e 16 na em São Paulo/SP, será promovido o II Simpósio de Sustentabilidade e Ciência Animal. Um dos idealizadores e organizadores do evento, o Professor Augusto Hauber Gameiro, da FMVZ/USP, falou com exclusividade a AgriPoint sobre a importância da realização do evento, e sobre os desafios e tendências da sustentabilidade em sistemas de produção animal.

Aumenta o contingente de produtores rurais mineiros interessados em desenvolver projetos para o controle da emissão de gases de efeito estufa. De acordo com dados da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), no acumulado de janeiro/fevereiro de 2012, o Programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC) registrou em Minas contratações de crédito no valor de R$ 19,2 milhões, cifra equivale a 65% da registrada no Estado em todo o ano passado.

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (2004), o Brasil possui pouco mais de 350 milhões de hectares ocupados por atividades agropecuárias, e estima-se que deste total, mais de 200 milhões de ha são ocupados por pastagens, em sua grande maioria, constituídas por pastagens naturais de baixa qualidade forrageira.

Estudo divulgado ontem pelo Banco Goldman Sachs aponta que surgirá uma nova classe média no Brasil, China, Índia e Rússia, que transformará o comportamento das empresas no mundo, pois o impacto no consumo em diversos setores será significativo.

Aumentou para 1.134 o número de municípios do semiárido brasileiro onde foi declarada situação de emergência por causa da estiagem. Na comparação com balanço divulgado na primeira quinzena de junho, 121 localidades passaram a integrar a lista daSecretaria Nacional de Defesa Civil.

Os abates de cordeiros da Austrália deverão aumentar para 20,1 milhões de cabeças em 2009-10, de um número estimado de 20 milhões de cabeças em 2008/09, de acordo com a edição de março do relatório da Agência Australiana de Agricultura e Recursos Econômicos (Australian Bureau of Agricultural and Resource Economics - ABARE).

Os abates de cordeiros e a produção na Austrália declinaram durante o primeiro trimestre de 2008 - caindo 5% e 3% com relação ao ano anterior, para 5 milhões de cabeças e 105,646 mil toneladas, respectivamente -, de acordo com dados do Australian Bureau of Statistics publicados pelo Meat and Livestock Australia (MLA). Um aumento de 2% no peso médio das carcaças de cordeiros no período ajudou a compensar o declínio nos abates, com a média ficando em 21,1 quilos por cabeça.

A atual forte seca que acomete a Austrália deverá reduzir o rendimento dos produtores de cordeiros e frustrar seus esforços para expandir a produção em curto prazo. Entretanto, apesar de este ser outro ano afetado pela seca, as expectativas da indústria de cordeiros australiana permanecem boas.

O produtor de cordeiros de Victoria, na Austrália, Shane Jardine, teve a ideia de envolver a carne de cordeiro em um negócio chamado "do pasto ao prato" há cerca de seis ou sete anos. Esse projeto surgiu com o objetivo de fornecer ao mercado um produto premium a um preço realista, reduzindo também os intermediários. Recentemente, Shane e a esposa, decidiram tornar o negócio mais sério e montaram um site chamado "Box a' Lamb" (www.boxalamb.com.au). "Fizemos um teste inicial com alguns amigos e colegas de trabalho", disse Jardine. "Porém, desde então, investimos mais tempo e dinheiro no lançamento do nosso site".

Grande parte do aumento nas exportações foi resultado da maior oferta de carne de carneiro, à medida que os produtores abateram mais animais devido à seca. Também contribuiu com as maiores exportações a forte demanda em muitos dos principais mercados de carne de carneiro da Austrália.

De acordo com o relatório sobre desempenho financeiro de propriedades de ovinos da Austrália feito pela Agência Australiana de Agricultura, Recursos Econômicos e Ciência (Australian Bureau of Agricultural and Resource Economics and Sciences - ABARES), em 2010-11, o desempenho financeiro dos produtores que abatem cordeiros deverá se fortalecer. A renda das fazendas deverá aumentar cerca de 48% em média, para A$ 133.700 (US$ 142.385) por fazenda. Como resultado, o lucro do negócio rural deverá ficar em média em A$ 40.600 (US$ 43.237,4) - mais que o valor de A$ 9.680 (US$ 10.308,8) em 2009-10.

O declínio na oferta de ovinos da Austrália está limitando o acesso a lucrativos mercados de exportação para os produtores de carne ovina, o Oriente Médio, de acordo com a presidente do Conselho de Carne Ovina da Austrália, Kate Joseph. Ela disse que o Oriente Médio depende muito da carne fresca processada localmente de animais australianos para alimentar sua crescente população.

O diretor executivo da LIVECORP, Cameron Hall, disse que o mercado de exportação de ovinos da Austrália deverá continuar crescendo e que acredita que pode continuar não sendo afetado pela crise financeira global que está atingindo outros segmentos de exportação.

Este é um sintoma de um problema muito maior que vem acompanhando a indústria há muitos anos - o problema da continuidade da oferta. A demanda doméstica por carne de cordeiro realisticamente não pode crescer muito mais. Sendo assim, o crescimento precisa vir dos mercados de exportação.

O Meat and Livestock Australia (MLA) lançou um aplicativo para o iPhone sobre a carne de cordeiro chamado "Aussie Lamb". O aplicativo fornece informações sobre a forma de produção da carne de cordeiro da Austrália, bem como receitas com o produto. Também há informações sobre as medidas que estão sendo tomadas pelos produtores australianos de carne de cordeiro para lidar com o meio-ambiente, implementar os maiores padrões de bem-estar animal e alimentação dos animais.

Em 2011, a indústria de carne ovina da Austrália deverá ter um ano caracterizado por uma melhora bem vinda nas condições climáticas, intenções de reconstrução, preços relativamente altos, ofertas mundiais limitadas e forte demanda, particularmente de mercados de exportação, de acordo com as últimas projeções feitas pelo Meat and Livestock Australia (MLA).

Os preços da lã da Austrália atingiram seus níveis mais altos dos últimos 20 anos. Após uma semana excepcional para o mercado, o Indicador de Mercados Orientais (EMI) da Austrália aumentou 69 centavos, para US$ 9,95 por quilo, a maior taxa já atingida. Em termos de dólares australianos, o EMI fechou na semana passada em A$ 9,90 (US$ 9,93) por quilo limpo, 41 centavos (41,12 centavos de dólar) por quilo a mais que a última venda feita em 28 de outubro.

Durante o inverno de 2009, o comércio de cordeiros (16-22 quilos) foi 47% maior do que a média mensal dos últimos cinco anos. Os produtores responderam aos melhores preços do cordeiro comercial chegando a A$ 4,99 (US$ 4,41) por quilo. O mercado para cordeiros pesados (22-26 quilos) também foi muito forte durante 2009, com preços médios recordes e um pico de A$ 5,23 (US$ 4,63) por quilo.

O Conselho de Carne Ovina da Austrália está pedindo que os produtores de ovinos do país sigam as novas regras de rastreabilidade do Sistema de Identificação Nacional de Animais (NLIS, sigla em inglês) que entrou em vigor no dia 1 de julho. "Pelas novas regras, todos os movimentos de ovinos entre propriedades com diferentes Códigos de Identificação de Propriedade (PICs, sigla em inglês) precisam ser registrados, incluindo movimentos para propriedades com taxas de pastoreio, independente de quem é dono ou aluga essa propriedade", disse a presidente do Conselho, Kate Joseph.

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