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A Coreia importou 4.992 toneladas de carne ovina em 2011, um aumento de 19% com relação ao ano anterior e o maior volume anual importado já registrado. O crescimento nas importações no ano anterior foi principalmente direcionado pelos maiores volumes de carne de cordeiro australiana.

A demanda do Oriente Médio por carnes vermelhas foi reforçada na semana passada com uma quantidade recorde de exportadores australianos de carnes vermelhas participando do maior evento comercial de alimentos da região, o Gulfood.

A escassez de carne ovina da Nova Zelândia contribuiu para uma queda de 14% nas importações totais do produto pela União Europeia (UE) em 2010-11. Após cair para menos que a cota de carne ovina no ano anterior, as importações de carne de cordeiro e de carneiro da Nova Zelândia pela UE continuam caindo devido à menor produção, registrando redução de 16% com relação ao ano anterior, para 146.983 toneladas.

A forte demanda por carne de cordeiro na Austrália e nos demais mercados do mundo, combinada com a previsão do fim da seca, está aumentando os retornos aos produtores de cordeiros australianos, de acordo com as últimas previsões do Meat and Livestock Austrália (MLA). Ao divulgar a atualização do meio do ano de suas Projeções para a Indústria Ovina 2007, o MLA reportou que os consumidores domésticos e estrangeiros continuam buscando a Austrália para suprir o firme crescimento na demanda global por carne de cordeiro.

A indústria de exportação de carne de cordeiro da Austrália apresentou bom desempenho em 2009, com um recorde de 165.038 toneladas exportadas ao longo do ano - 9% a mais do que 2008 e 2% a mais que em 2007.

A indústria têxtil está de olho no futuro e busca a meta de contar com toda a lã produzida no Uruguai acondicionada antes da entrada nas fábricas. Há incentivos aos produtores com preços mais altos para que melhorem seus lotes a cada safra. Há uma década, o Uruguai tinha somente 50% da lã acondicionada durante a colheita; hoje, 80% do volume produzido tem marcação verde ou azul (tem maior ou menor grau de preparação antes da entrada na fábrica).

A mudança climática é de conhecimento de todos e, no marco do combate ao aquecimento global, alguns garantem que uma solução para emitir menos gases poderia ser criar ovinos que eructem menos. Isso é o que pesquisadores australianos estão tentando fazer, pois quase 10% dos gases de efeito estufa na Austrália são provenientes do metano produzido por gado ovino e bovino.

A processadora de carne de cordeiro da Davis, Califórnia, nos Estados Unidos, Superior Farms, anunciou uma parceria com o Meat and Livestock Australia (MLA) para comercializar hambúrgueres de carne de cordeiro australianos na indústria de serviços alimentícios norte-americana.

A produção de carne de cordeiro da Austrália deverá aumentar 9% com relação ao ano anterior durante 2011-12, para 427.100 toneladas, de acordo com o último relatório sobre commodities agrícolas da Agência Australiana de Agricultura, Recursos Econômicos e Ciência (Australian Bureau of Agricultural and Resource Economics and Sciences - ABARES).

A produção de carne de cordeiro da Austrália durante o mês de setembro declinou em 7% com relação ao ano anterior, para 35,365 mil toneladas, devido às quedas nos pesos das carcaças e no número de animais abatidos. A produção de carne de cordeiro durante os primeiros nove meses do ano foi 6% menor do que no mesmo período do ano anterior, ficando em 299,965 mil toneladas, de acordo com dados do Australian Bureau of Statistics.

A queda na produção de ovinos e a demanda alta provocam aumento nos preços e abre oportunidades para o Uruguai. "O preço do cordeiro no Uruguai está em um nível que dificilmente voltará a ser como era antes. É muito possível que os nossos valores se aproximem aos da Nova Zelândia e da Austrália", disse o analista e economista do Secretariado Uruguayo de la Lana (SUL), Carlos Salgado.

A recente redução de preços da carne de cordeiro vista no varejo asutraliano - liderada pelos principais supermercados, mas agora evidente em todo o comércio varejista - poderá começar a impactar na participação do mercado da carne bovina, acreditam os membros do setor.

A última previsão para 2010-11 revelou uma tendência de baixa na produção de lã da Austrália, mas os produtores e indústrias continuam positivos com relação ao futuro da lã australiana. O Comitê Australiano de Previsão da Produção de Lã anunciou que a produção deverá ser de 335 milhões de quilos de lã suja nesse ano, 1,3% a menos que a estimativa feita pelo Comitê em agosto.

De acordo com o último relatório sobre commodities agrícolas da Agência Australiana para Agricultura, Recursos Econômicos e Ciências (Australian Bureau of Agricultural and Resource Economics and Sciences - ABARES), os preços dos cordeiros caíram significantemente nos últimos meses na Austrália, refletindo uma maior disponibilidade e condições climáticas menos favoráveis. Em resposta, os produtores buscaram aumentar seus retornos, o que resultou em um grande aumento nas vendas diretas aos processadores.

Os abates de cordeiros australianos durante 2011 declinaram 4% com relação ao ano anterior, para 17,8 milhões de cabeças. Entretanto, o declínio na produção foi limitado a 2% (393.012 toneladas), à medida que os pesos médios das carcaças aumentaram 2%, ficando em média em 22,1 quilos por cabeça, refletindo melhores condições climáticas na maioria das regiões produtoras de cordeiros durante o ano passado, de acordo com dados do Australian Bureau of Statistics.

A lã está de volta à moda nesse inverno na Europa e nos Estados Unidos e os produtores australianos já estão obtendo os benefícios dessa crescente tendência. Nos últimos 15 dias, o preço da lã vendida aumentou em um valor sem precedentes de 13%, ou em A$ 1,65 (US$ 1,53) por quilo, com esperanças de que continuará crescendo nos leilões em Melbourne, Sydney e Fremantle.

Apesar de ter sido afetada pela seca durante a maior parte de 2007, a indústria australiana de carne de cordeiro mostrou forte resistência no ano passado e deverá ser recompensada com um ano muito melhor em 2008

Os níveis de abate de ovinos mantêm registros altos em comparação com os históricos e também em relação ao número de animais. Embora isso contribua para gerar uma boa oferta exportável e volumes de exportação superiores aos do ano anterior, prognosticam a continuidade da tendência de diminuição do número de animais, que teriam ficado, segundo estimativas preliminares, abaixo dos 9 milhões de cabeças em 30 de junho de 2009.

As condições positivas de mercado para a indústria australiana de carne ovina deverão continuar pelo resto de 2011 e depois disso. As ofertas aumentarão, mas continuarão estreitas, à medida que os rebanhos ovinos são reconstruídos mais rápido do que se esperava. O economista chefe do Meat and Livestock Australia (MLA), Tim McRae, disse que os preços historicamente altos da carne de cordeiro vistos no começo de 2011 estavam retornando para um nível mais sustentável para toda a indústria. "Os preços da carne de cordeiro alcançaram recordes no primeiro trimestre do ano, devido em grande parte aos mercados afetados pelas chuvas. Entretanto, embora se mantenham favoráveis em uma base histórica, os preços agora voltarão a níveis mais sustentáveis que são viáveis para toda a cadeia de fornecimento".

O aumento em 2011 ocorreu apesar da queda na produção de carne de cordeiro durante o período, à medida que a forte demanda externa, com a escassa oferta global (particularmente da Nova Zelândia) atraíram uma maior proporção de carne de cordeiro australiana.

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