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As diversas farras na Amazônia

Por Rodrigo CA Lima
postado em 14/07/2009

13 comentários
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O caloroso debate sobre o avanço da pecuária na Amazônia, fomentado pelo boicote de grandes cadeias de supermercados a grandes frigoríficos, pelo recente relatório do Greenpeace ("A farra do boi na Amazônia") e pelas manifestações apimentadas do ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, aponta para alguns culpados, uns menos, outros mais, mas tem um foco enviesado.

Os argumentos centrais para esse boicote "à carne que devasta a floresta" são os seguintes: a) a expansão da pecuária na Amazônia é a principal causa do desmatamento; b) o Brasil se tornou o maior exportador de carne bovina graças à derrubada dessas árvores; c) os produtores e os frigoríficos situados nessa região não seguem a legislação ambiental e, como consequência, a carne que produzem não é sustentável; d) o Estado brasileiro e bancos privados financiam a devastação ao conceder crédito aos frigoríficos.

Quando lidos isoladamente, esses argumentos parecem inquestionáveis, o que ajuda a reforçar perante a sociedade brasileira e o mundo a necessidade do boicote à carne, bem como de subprodutos como couro. Vou me ater aos três primeiros argumentos a fim de mostrar que não são tão verdadeiros quanto parecem.

Existem vários fatores que fomentam o desmatamento no bioma Amazônia e taxar a pecuária como o principal deles é mascarar a realidade. É natural que a pecuária cresça em áreas já desmatadas, pois é praticamente o único uso econômico existente para a terra nua, muitas vezes abandonada por madeireiros, posseiros e grileiros.

O ponto que precisa ser extensamente debatido é que não tem nada de errado produzir nessas áreas, desde que sejam cumpridos os critérios ambientais definidos pela lei. Mas aí é preciso lembrar que o bioma Amazônia reflete uma realidade ambiental, social e econômica muito peculiar. Em um universo de 22 milhões de habitantes (Amazônia Legal), com um Índice de Desenvolvimento Humano que varia de médio para baixo (Pnud), a pecuária se torna uma atividade atrativa e quase única para milhares de pessoas. Um pequeno produtor vizinho a uma floresta intocada tem grandes chances de derrubá-la mesmo sabendo que não é o dono da terra, pois, na medida em que possa agregar mais dez animais a sua produção, poderá ganhar um dinheirinho a mais e dificilmente o dono da terra vai aparecer. Esse exemplo é hipotético, mas certamente reflete uma realidade que não será alterada sem que esforços pesados de regularização fundiária sejam tomados.

Outro ponto que deve ser ponderado é a existência de enormes áreas de assentamentos que na maioria dos casos não têm apoio técnico e científico algum do governo. Basta olhar para os dados do Incra e constatar que até 2007 15% do Estado do Amazonas (21,3 milhões de ha), 15% do Pará (18,8 milhões de ha), 24% de Rondônia (5,8 milhões de ha) e 37% do Acre (5,6 milhões de ha) são áreas de assentamentos que precisam ser efetivamente controladas quando se pensa em combater e evitar o desmatamento na região. Por conta disso, retomo o argumento de que criar mais 5, 10 ou 15 bois é a forma mais rápida e fácil de aumentar a renda de milhares de famílias na região.

Enquanto for mais barato derrubar a floresta do que recuperar áreas degradadas, será difícil reverter essa tendência. É essencial investir na recuperação de áreas abandonadas ou que possuem baixíssima produtividade, e ainda incentivar a intensificação da pecuária para que seja possível aumentar o número de animais/ha, tornando as áreas de pastagem doadoras de terra.

É esse incremento tecnológico da pecuária, liberando terra para outras culturas e reduzindo a dependência do desmatamento, que permitirá ao Brasil se manter como o maior exportador de carne bovina e ainda expandir sua produção e exportação de forma sustentável.

Não há nada de errado com isso e, nesse sentido, não se pode concordar que é graças aos bois da Amazônia que o Brasil fomenta suas exportações. Primeiro, é essencial esclarecer que não é correto dizer que existem 71 milhões de bovinos no bioma Amazônia, pois é preciso lembrar que a parte sul do Mato Grosso e grande parte do Maranhão e do Tocantins são compostas pelo bioma cerrado. Novamente o conceito de Amazônia Legal ajuda a confundir e mascarar a realidade.

Tirando os animais dessas regiões, a pecuária no bioma Amazônia compreende 44,3 milhões de animais, ou 22% do total do Brasil (PPM-IBGE 2007). Pará, Rondônia e a parte norte do Mato Grosso são as regiões mais importantes. No entanto, é preciso ponderar que o rebanho no Pará permanece praticamente estável em 7% do rebanho nacional desde 2004, época em que o Estado não tinha áreas livres de febre aftosa e, por isso, não podia exportar. Em 2007 quando a região sul do Pará foi considerada livre da aftosa, o rebanho cresceu para quase 8%, e voltou aos 7% em 2008, evidenciando uma tendência de estabilidade.

Além disso, é preciso dizer que existem aproximadamente 1.500 abatedouros (envolvendo entrepostos de processamento e embalagem) no Brasil, dos quais aproximadamente 315 possuem Selo de Inspeção Federal, e por isso são habilitados a exportar. Nesse universo, 99 abatedouros respondem por 90% das exportações brasileiras, sendo que quatro estão no Pará, três em Rondônia, um no Acre e cinco no lado amazônico do Mato Grosso. Isso indica que existem abatedouros situados no bioma Amazônia, em áreas livres de aftosa, mas de longe se pode afirmar que são esses abatedouros que impulsionam as exportações brasileiras.

É preciso ainda salientar que existem inúmeros abatedouros clandestinos, que não seguem as exigências sanitárias e de higiene, que sonegam impostos e que inundam os açougues e mercados do Brasil com carne ilegal e de qualidade questionável. É razoável pensar que esses produtores e abatedores seguem a legislação ambiental?

Já passou da hora de acabar com as farras no bioma Amazônia. Se produtores grandes e pequenos, frigoríficos e abatedores legais e clandestinos têm culpa no cartório, o histórico problema da desorganização fundiária, o corte ilegal de madeira, a grilagem de terras e os inúmeros problemas sócio-econômicos de uma imensa região que concentra milhões de pessoas precisam ser atacados urgentemente. Enquanto os ministérios da Agricultura, do Meio Ambiente, da Justiça, da Saúde, da Fazenda e do Desenvolvimento Agrário, e órgãos como o Incra e a Receita Federal não se envolverem com força nesse debate, os vetores do desmatamento continuarão a existir e, pelo andar da carruagem, a pecuária poderá pagar essa conta sozinha.

Saiba mais sobre o autor desse conteúdo

Rodrigo CA Lima    Alcântara - Maranhão

Produção de gado de corte

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Comentários

Roberto Trigo Pires de Mesquita

Itupeva - São Paulo - Produção de Gado de Corte
postado em 15/07/2009

Rodrigo, parabéns pela abordagem lúcida e esmiuçante dos atuais problemas ambientais na Amazônia.

Apenas acrescentaria que nos dias de hoje o simples desmatamento para exploração da pecuária extensiva é absolutamente anti-econômico, a não ser que seja associado ao tráfico ilegal da madeira.

Além disso, com os recursos da ILP e com bons projetos de pastoreio racional, a recuperação das pastagens degradadas é muito mais rentável e lucrativa, principalmente pela natural agregação de valor aos produtos originários de fazendas estruturadas por boas práticas de produção e de preservação ambiental.

Um bom exemplo são as produções com selo de certificação de origem...

Luciano Guimaraes

Goiânia - Goiás - Consultoria/extensão rural
postado em 15/07/2009

Parabéns pela matéria.
Em nosso país existe a cultura de se pegar um para "Cristo" e massacrá-lo. O que precisamos, é que o estado de direito prevaleça. Que as leis e os orgãos/entidades envolvidos realmente façam o seu trabalho com seriedade e competência. Não podemos mais viver de mídia e política visando ibope. As leis são criadas para dizer o que é certo ou errado. Em nosso país, só servem para encher papéis e criar desvios. Se puníssimos realmente os culpados, não teríamos problemas desta natureza.
Estão sempre procurando um "Judas" para bater. E, mais uma vez este "Judas" se chama agropecuarista.
Vamos acordar e nos mobilizar.

Olavo Brasil

Promissão - São Paulo - OUTRA
postado em 15/07/2009

Rodrigo, queria lhe parabenizar por este artigo. Concordo plenamente com suas palavras, e ao invés da pecuaria ser considerada a vilã do desmantamento, vejo ela como a solução encontrada para minimizar os problemas causados pelo desmatamento feito para retirada de madeira, muitas vezes ilegal.
E quanto aos assentamentos, isso é totalmente verdade, e quando levar o assunto para outros Estados como o Rio Grande do Sul poderemos ver que os mesmos acabam com o BIOMA PAMPA, pois não cultivam nada e ainda matam todos os animais existentes na região enquanto que os pecuaristas desta região são os maiores defensores deste BIOMA pois criam seus bois no campo nativo aproveitando o que a natureza oferece para tal prática.

Paulo de Tarso

Conceição do Araguaia - Pará - Frigoríficos
postado em 15/07/2009

Meu Deus do Céu!

Finalmente alguém lembrou dos males causados pelos abatedouros clandestinos.

Reputo a eles, que detem 75% do mercado da carne no Brasil, os grandes vilões da saude publica, da sonegação de impostos, dos gastos exorbitantaes empregados no SUS, pela concorrencia predatoria e desleal, pelo desemprego no setor, pela impunidade, pela corrupção, pelos crimes ambientais, e tantas outras mazelas que assolam o país. Não me permito esquecer da complacencia e "conivencia" ativa e passiva dos orgãos de arrecadação, fiscalização e Ministerio Publico Estadual e Federal.

Será que um dia limparemos este escremento?
Será que um dia serão tomadas as medidas realmente necessarias?
Eu afirmei 75% da carne comercializada no Brasil são provenientes de abatedouros clandestinos, sem licenças ambientais, sem higiene, sem Serviço de Inspeção, sem emissão de notas fiscais.

Toda a população esta a merce, ignorando, já que imaginam que a carne consumida tem procedencia.

Importante que não esqueçamos, que nos países que importam nossa carne, são exigidas todas e mais algumas (sanidade e protencionismo) normas de abate, Inspeção e fiscalização.

Gostaria de ainda estar vivo, para conhecer quem irá curar esta ferida, responsavel por bilhoes em evazão fiscal, além de milhoes de óbitos anualmente.

Dê a Cesar o que é de Cesar.

Rodrigo, exemplo de serenidade e de seriedade. Simplesmente maravilhosa suas observações.

Luciana Hanemann

Redenção - Pará - Produção de gado de corte
postado em 15/07/2009

É tudo uma grande armação! A intenção por traz disso tudo é desapropriar as propriedades embargadas, pois as multas são altíssimas, milhões, o que tornaria muito barato se fazer grandes assentamentos na Amazônia, as eleições estão chegando...

Lincoln Renato de Freitas

Conceição do Araguaia - Pará - Frigoríficos
postado em 15/07/2009

Rodrigo, parabens pelo alerta.

Paulo de Tarso concordo plenamente com tudo que você escreveu. Parabens.

Daniel Furquim

Lins - São Paulo - Consultoria/extensão rural
postado em 15/07/2009

Rodrigo,

è exatamente isso!!

Parabéns.

Daniel Furquim B. Machado

Gil Marcos de Oliveira Reis

Belém - Pará - Mídia especializada/imprensa
postado em 15/07/2009


Caro Rodrigo C. A. Lima

Tenho a impressão que o mundo inteiro está sofrendo de idiotia ou o povo do mundo é muito crédulo em acreditar nas mentiras do greenpeace.

Não consigo entender como o Amazônida pode ser acusado de "desmatador" se a Amazônia tem 83% de seu território preservado (apesar da devastação promovida pelo INCRA - 1.000.000 ha) e a média de preservação mundial não chega a 15%.

Como Amazônida, venho de público, desafiar os países produtores de carne a provar qual deles desmata menos que nós.

O documento denominado "farra do Boi na Amazônia" está cheio de informações falsas e mapas de satélite com desmatamentos criados "virtualmente".

O greenpeace para tirar do bolso dos incautos os USD 150.000.000 anuais precisa criar fatos e espalhar pânico.

Caso os contribuintes do greenpeace queiram confirmar o que digo, basta contratar uma auditoria independente, por exemplo a "Price", para auditar a "farra do boi" e comparar os mapas publicados com os mapas do Serviço de Monitoramento por Satélite da EMBRAPA.

levino dias parmejiani

Cacoal - Rondônia - Produção de gado de corte
postado em 15/07/2009

As "mesas redondas" promovidas pela Comissão de Agricultura da Camara Federal com a presença da Presidente da Confederação Nacional da Agriculltura, Senadora Kátia Abreu tem deixado bem claro que os Produtores Rurais são os mais interessados em conservar o meio ambiente, pois é através dele que tira sua renda e alimenta os brasileiros com a comida mais barata do mundo e cujo excedente faz a balança comercial brasileira superavitaria.
Dessas mesas redondas está ficando clara e evidente a aprovação de todos que não se deve mais derrubar nenhuma árvore para a prática da agricultura, seja na Amazônia, no cerrado, na caatinga ou na mata atlântica.
O que os produtores Rurais do Brasil e principalmente da Amazônia necessitam é de regularização fundiária, segurança jurídica, assistência técnica, regularização e orientação ambiental com embasamento cientifico e boa infraestrutura para produzir onde já está desmatado barateando ainda mais o preço dos alimentos, pois ainda temos vinte milhões de brasileiros passando fome e no mundo, um bilhão de pessoas.
É facil e dá IBOPE criar factóides midiáticos na área ambiental em cima dos produtores rurais, pricipalmente os da Amazônia Legal. Dificil é fazer o que está fazendo a Comissão de Agricultura da Camara e a Presidente da CNA, isto é, ouvir o povo e trocar conhecimentos na busca de uma solução sábia que respeite e proteja o meio ambiente, que gere inserção social e que produza comida cada vez mais acessivel a todos os brasileiros.

Orlando Vieira de Figueiredo Silva

Nova Monte Verde - Mato Grosso - Produção de gado de corte
postado em 16/07/2009

Parabens, pelo seu artigo, gostaria de fazer uma comparação com a discriminação com quem realmente produz, assisti um programa que passou na Record esta semana, onde eles mostram uma Sra, que tem 105 anos de idade, até hoje tira leite, cuida da sua horta, alem de outros trabalhos, e esta Sra. não tem nem mesmo uma casa de Alvenaria descente pra terminar seus ultimos anos de vida com uma dignidade que ela tem por ser um exemplo de LUTA E HONESTIDADE, ela não tem nem mesmo uma aposentadoria de seu falecido marido, enquanto isso, vamos em assentamentos onde ninguem paga nada pra ter a terra, consegue financiamento a fundo perdido, recebe verba pra construir uma casa DE ALVENARIA, sem precisar pagar por ela, e ainda vemos estes vendendo estas propriedades e vão se mudando de acampamento para acampamento, pois quando se acampa no MST, se tem cesta basica sem precisar produzir.

Este é o nosso país HOJE.

Temos produtores sendo discriminados por erros antigos do proprio Governo, hoje a LEI diz que a area desmatada é embargada, mas o que o IBAMA vem pregando que o CPF e toda a Propriedade é embargada, isso é um absordo, pois mesmo antes de ser julgado o PRODUTOR que as vezes entrou com sua defesa, mesmo antes deste julgamento ele É CONDENADO.

Vamos CONDENAR quem tem de ser condenado, vejamos agora um Presidente da Republica falando as mesma neras que seu Ministro Minc, chamando os Senadores de Pizzaiolos, isso é uma VERGONHA.

PRECISAMOS MAIS DO QUE NUNCA SERMOS UNIDOS, E LUTAR PRA PRODUZIRMOS SEM PRESSÃO, E COM CONDIÇÕES DE NOS ADEQUARMOS A ESTAS LEIS QUE NEM SABEMOS QUAL DELAS VALE.

Vou citar exemplo de MT, fizeram uma politica sobre MT-LEGAL, CAR, etc....
Hoje nem um nem outro esta funcionado, e a Lei do MT-LEGAL, tem validade de um ano, e esta quase a vencer, será que vai dar tempo para que eles consiguam deixar os PRODUTORES se regularizarem de LIVRE EXPONTANEA VONTADE?????????

NICANOR JESUINO JÚNIOR.

Conceição do Araguaia - Pará - Consultoria/extensão rural
postado em 16/07/2009

a atividade que rola milhoes de dolares para diversas pessoas.
a atividade de desmatamento dificilmente deixará de existir.
Assentamentos, Reforma agraria, grilagem por grandes empresarios .. ´na amazonia é um tiro no pé.
DE QUE ADIANTA TERMOS A MELHOR CARNE DO MUNDO E ELA FICAR EMBARGADA...............DE QUE ADIANTA DESMATAR, QUEIMAR E TER PASTOS E NÃO TER ÁGUA ( A construçao de represas e outros similares ocupam grande parte das horas de trator sob esteiras em nossa região do sul do Para. será o INFERNO VERDE ?
NA reunião da SBPC em Manaus - OS CIENTISTAS DEVEM OCUPAR A AMAZONIA.
queria estar vivo para estudar a historia da Amazonia e daqui anos saber a verdade de toda essa parafernalia.
um grande abraço a todos os ARAGUAIANOS.

Marcelo Engel Frattari

Goiânia - Goiás - Consultoria/extensão rural
postado em 21/07/2009

Rodrigo, parabéns pela abordagem clara e detelhada da situação. Gostaria de resaltar o que o Luciano Guimarães disse, pois na minha opinião são as ações corruptas e incompetentes dos orgãos governamentais envolvidos no processo, (Ibama, Ministério do Meio Ambiente, Incra e etc) os pricipais responsáveis pela ocupação irracinal que vem ocorrendo na Amazônias. Existem várias tecnologias, como silvipastoril e planos de manejo sustentável da floresta por exemplo, que podem e devem ser utilizados na amazônia. Porque não são divulgados e incentivados?

Irani Antonio Longhi

Santa Rita do Tocantins - Tocantins - Produção de gado de corte
postado em 08/08/2009

Muito bem equilibrado seu artigo, Rodrigo. Entre tantos outros problemas que envolvem essa questao, os peincipais sao esses.
Os assentamentos sao um exemplo real de como o proprio governo erra, e erra em cascata atraves do povo assentado. Ate quando arvores caidas e queimadas valerem mais que em pe e vivas, ate quando os tres poderes da republica nao se fizerem realmente presentes na regiao, ate quando o povo brasileiro nao se sentir dono da amazonia ( pois acredita no que diz o greenpeace e nao no amazonida), a solucao para esses problemas estara comprometida!
ATE QUANDO ?

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