Este conteúdo é inédito, as perspectivas são de crescimento e uma das metas é coletar informações de outros Estados que ainda não estão incluídos na nossa pesquisa. Para a elaboração desse projeto, realizamos um levantamento e entramos em contato com frigoríficos e produtores de carne de várias praças (associações, cooperativas e produtores que possuem uma marca de comercialização de carne) e órgãos estaduais que realizam cotações regionais de carne de cordeiro.
Tabela 1 - Média de preços por estados da 22ª Cotação Mensal do Preço do Cordeiro Abril de 2013 (ps: variação comparando com os preços cotados no mês de março de 2013 e abril de 2013). (Na coluna variação (%), os campos sem preenchimento (-) são de estados que não participaram da cotação anterior).
*Fonte: Formulário de Cotação do FarmPoint, Secretaria da Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária (Seagri), Emater/RS, Secretaria da Agricultura, da Pecuária e do Desenvolvimento Agrário (Seagro), Centro de Abastecimento Alimentar de Pernambuco (Ceasa), Informativo Semanal do Preço do Cordeiro - UNICETEX/FZEA/USP, frigoríficos dos estados participantes, cooperativas, associações e produtores de ovinos. PS: cotação realizada entre os dias 25/04 a 30/04.
Comentários de destaque
De acordo com um leitor do Ceará, no estado ainda faltam cordeiros. “O último preço praticado foi de R$ 6,00 kg/vivo. Ainda não choveu na nossa microrregião (sertão do Centro-Oeste do estado) e com isso, são dois anos secos acumulados. Os animais foram retirados para outras microrregiões – onde teve um pouco de chuva para o crescimento do pasto. No fim do mês de abril caiu um pouco de chuva e se continuar chovendo (fato que é improvável pela época do ano) o suficiente para criar pasto, a situação pode mudar. A presidente Dilma esteve aqui no estado (há quase 60 dias) e recebeu reclamações com relação à distribuição do milho do Governo Federal, pois a entrega estava muito lenta e em quantias insuficientes. Ela então, mostrou-se muito sensível ao problema e comprometeu-se com uma solução imediata, anunciando agilidade na forma de distribuição e aumento na quantidade a ser distribuída. Daí então piorou tudo! Parou a distribuição do milho na forma que estava sendo feita, e, desde então, não houve mais distribuição do produto. Não temos para quem reclamar! O milho em questão estava sendo destinado à alimentação dos animais e estava chegando aqui com o preço em torno de um terço (1/3) do preço de mercado. Este é o retrato fiel da pecuária em nossa microrregião”.
“O semiárido do Rio Grande do Norte está enfrentando uma das maiores secas de todos os tempos. Em meados do dia 18 de abril, iniciou um período de chuvas, só que elas são inconstantes. Além disso, o estado está passando por um inverno totalmente irregular. Com isso, os pastos estão deteriorados e há pouca oferta de carne ovina. A média do preço do quilo/carcaça dos cordeiros está entre R$ 11,00 e R$ 13,00”, destacou um produtor do Rio Grande do Norte.
Em nota publicada pela Emater do Rio Grande do Sul, as condições nutricionais e sanitárias do rebanho ovino gaúcho permanecem satisfatórias. Os campos naturais, em virtude da maioria de as espécies de verão estar na fase final do ciclo, apresentam-se mais fibrosos, com baixo valor nutricional, porém, ainda existe boa disponibilidade forrageira para a manutenção dos animais. O rebanho encontra-se na fase final do período reprodutivo. Os ovinocultores permanecem realizando o controle de parasitas, principalmente no controle da verminose. A comercialização é reduzida e principalmente de alguns capões e ovelhas descarte. O preço da carne ovina permaneceu estável no período.
O FarmPoint aproveita para comunicar que a partir do próximo relatório também publicará a cotação do preço do quilo/carcaça e arroba do cordeiro.
Equipe FarmPoint
José Machado Pedreira Neto
Salvador - Bahia - Produção de ovinos
postado em 17/05/2013
Produzimos ovinos no município de São Gonçalo dos Campos, a 20 Km de Feira de Santana - Ba.
O preço pago hoje pelo frigorífico Baby Bode, em F. de Santana, é de R$9,50 / Kg de carcaça, o que equivale a R$4,75 / Kg vivo.
Na fazenda vendemos hoje, sem dificuldades, por R$5,00 / Kg vivo.
Este preço de R$3,60 apresentado na tabela só estava acontecendo nas regiões mais afetadas pela seca, em algumas situações mais críticas, mesmo assim os preços mais praticados estavam entre R$4,00 e R$4,50 e já estão reagindo após as primeiras chuvas.
Portanto não acredito que represente a média do estado.
Gostaria de saber quais as fontes consultadas no estado.
Contribuirei com prazer.