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Paulo Schwab: os preços do cordeiro para abate tendem a subir

postado em 30/07/2010

13 comentários
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O FarmPoint entrevistou o presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Ovinos (A.R.C.O) Paulo Afonso Schwab. Na entrevista, Paulo comenta sobre a situação atual de mercado da ovinocultura nacional e internacional, oportunidades para os produtores de ovinos e preço pago aos mesmos.

Figura 1 - Paulo Afonso Schwab, presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Ovinos (A.R.C.O).



FarmPoint - Você acredita que a falta de cordeiros para abate e a pouca disposição do Uruguai em exportar carne para o Brasil promovem uma situação diferente e uma carência de carne ovina apenas no Rio Grande do Sul ou também em outros estados brasileiros?

Paulo Schwab - Realmente pela primeira vez vamos ter menor oferta de carne na maior parte dos mercados estaduais brasileiros pois o Uruguai era um fornecedor bem ativo ao longo do ano e eles conseguiram abrir mercados importantes no exterior, conseguindo com isto melhores preços. Já abasteciam a União Europeia e hoje abastecem o Canadá, os Estados Unidos e um pouco da Arábia. Isto porque a Austrália e a Nova Zelândia tiveram que diminuir sua oferta ao mercado externo, devido as repetidas secas que aconteceram por lá. Mas creio também que a partir deste ano é uma situação que vai ser recorrente e vai afetar vários estados brasileiros, não só o Rio Grande do Sul.

FarmPoint - Você acha que a baixa oferta de carne ovina é uma oportunidade para os ovinocultores brasileiros?

Paulo Schwab - Sem dúvida é uma excelente oportunidade. Só lamento que nós criadores não estejamos prontos para atender de imediato esta nova demanda que vai se apresentar. Até porque ainda agora, não temos como suprir o mercado local, quanto mais com a saída do Uruguai. E não creio que tenha alguém capaz de substituí-lo tão cedo. Mas é justamente neste momento que precisamos chamar a atenção de todos os criadores e operadores deste setor. Se não houver uma ação conjunta, buscando agir de forma prática, outro fornecedor vai tomar o lugar do Uruguai e, mais uma vez, vamos perder uma ótima oportunidade de virarmos a mesa e mudarmos o rumo desta prosa que vem sendo a mesma há muito tempo.

FarmPoint - Recentemente o FarmPoint entrou em contato com frigoríficos de ovinos e caprinos de vários estados (SP, PR, RS, PE, BA, MS e TO) para saber o preço que estão pagando pelo kg/vivo dos cordeiros e a média foi de R$ 3,25. Você acha que esse preço tende a subir?

Paulo Schwab - É difícil de fazer uma previsão exata. No Rio Grande do Sul, por exemplo, até há pouco tempo o preço estava abaixo de R$ 3,00. Hoje já chega inclusive a R$ 3,50 ou mais. Mas eu creio que realmente, neste período que podemos considerar, ao menos na parte mais sul do Brasil, de entressafra, por conta da falta de cordeiros para abate, que os preços tendem a subir. Em outras regiões, onde a produção não depende de sazonalidade, creio que vão ter melhoras. E é importante ressaltar ainda que as carnes com certificação de qualidade vão ser mais valorizadas em relação às outras.

FarmPoint - Você acha que a carne ovina brasileira, no quesito qualidade, consegue ocupar o lugar da carne ovina uruguaia?

Paulo Schwab - A qualidade da carne está diretamente ligada a idade de abate e a raça. Todos os cordeiros até cinco meses de idade, apresentam uma carne com excelente qualidade. A partir desta idade, nas raças que têm especialização para a produção de lã, começa a deposição de gordura, o que muda o sabor da carne. O rebanho brasileiro é hoje composto por mais de 80% com raças especializadas em carne; já o Uruguai é o oposto. Portanto sim, podemos substituir a carne uruguaia sem qualquer temor na questão de qualidade.

Equipe FarmPoint

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Comentários

Délvio Luiz Rodrigues Berriel

Alegrete - Rio Grande do Sul - Ovinocultor
postado em 30/07/2010

A interpretação do presidente da ARCO é exata e vai ao ponto nevrálgico da ovinocultura brasileira. "A Falta de organização". Com isto, podemos mais uma vez perder a oportunidade de voltarmos aos tempos de glória da ovinocultura do RS (período laneiro). Senhores ovinocultores a hora é agora vamos provar que esta atividade milenar além de abençoada por DEUS é segura, sustentável e rentável. O mercado existe, basta que encontremos os meio para explorá-lo. Délvio Luiz Berriel.

João Alberto Haag Luiz

Santa Maria - Rio Grande do Sul - Produção de ovinos de lã
postado em 30/07/2010

Realmente estamos "com a faca e o queijo na mão"! Precisamos ter escala de produção. Mas antes disto é preciso existir união entre os produtores, e as entidades de classe e técnicas devem liderar esta iniciativa.É preciso unir as forças e formar um bloco compacto entre ARCO, FARSUL,EMBRAPA, EMATER, ASSOCIAÇÕES DE RAÇAS E PRODUTORES para trabalhar para um mesmo objetivo: PRODUÇÃO EM ESCALA PARA ATENDER O MERCADO BRASILEIRO.
João Alberto Haag Luiz.

Sérgio Murillo Freire Barbieri

Dom Pedrito - Rio Grande do Sul - Produção de ovinos de corte
postado em 31/07/2010

A entrevista do nosso presidente está colocada de forma muito inteligente, mas gostaria de acrescentar, principalmente aqui no nosso RS,para que os nossos ovinocultores não vendam cordeiros magros e matrizes aptas a reprodução para abate, os preços estão em alta, mas só continuarão se tivermos organizados e cientes que não podemos comercializar carne de baixa qualidade.

Gustavo Andrade Rocha

Natal - Rio Grande do Norte - Produção de ovinos de corte
postado em 01/08/2010

Parabéns ao Paulo Schwab pelas colocações. O RN sempre foi abastecido pelo Uruguai e há algum tempo que a carne uruguaia (de péssima qualidade, diga-se de passagem) sumiu do mercado. Estamos vivendo um bom momento e acredito que a ovinocultura nacional, se baseada na raça Dorper, conseguirá produzir a carne de melhor qualidade em nível mundial. A nossa empresa, com 7.000 matrizes de elevado sangue Dorper, produz e comercializa cortes especiais e abastece APENAS Natal/RN. O momento é de euforia, pois os preços estão muito satisfatórios.

helio aparecido de araujo

Planaltina - Distrito Federal - Produção de leite
postado em 06/08/2010

Parabéns ao senhor presidente pelas colocações oportunas, e o seu alerta para poder instigar os produtores, que a hora de ganharmos esse mercado esta ai, basta que como no setor da bovinocultura de corte, nos organizemos para fortalecer a cadeia produtiva da carne ovina!

Clovis Paoletti

Suzano - São Paulo - Tecnologia & Marketing - UNISUZ
postado em 08/08/2010

Senhor presidente,

Nos parece consensual e até certo ponto compreensível os relatos que abordam os problemas e as circuntâncias que envolvem a cadeia produtiva da ovinocaprinocultura, sobretudo quando o tema abordado é o preço de mercado pago ao produtor e a disponibilidade de oferta ao mercado.

Como espectador ativo que me considero, em busca de ampliar meus conhecimentos no setor, com o intuito de dirimir algumas dúvidas e se possível colaborar de alguma forma, procuro a seguir sintetizar meu raciocínio.

Ao analisarmos a cadeia bovina, que atinge patamares senão plenamente satisfatórios sobre o ponto de vista de remuneração aos produtores, porém algo não desprezível, podemos dizer que os números são expressivos com relação a oferta para os mercados internos e externos e que ainda cabe mais.

Não temos dúvidas quanto a isto.

Se imaginarmos que grande parte desse rebanho está concentrado na região Centro Oeste do país e que a partir daí conseguiu-se logísticamente equacionar o abastecimento interno e externo (com folgas),não seria este um dos pontos de partida para analisarmos a situação da política de preços e mercado consumidor no caso da ovinocaprinocultura?

Sabe-se que os grandes polos produtores da cadeia da ovinocaprinocultura estão situados nos extremos Norte/Nordeste e Sul, onde os preços praticados são totalmente diferenciados, enquanto que o Estado de São Paulo oferece melhores taxas de remuneração e sofre com a falta de oferta de carne operando com grande ociosidade nos frigoríficos.

Não seria este um dos pontos neufrágicos do setor?

Atualmente uma parcela considerável da produção bovina é comercializada através de leilões presenciais e sobretudo através da mídia virtual,não nos parece que os produtores estejam insatisfeitos,visto a grande demanda de mercado.

Temos presenciado poucos leilões no seguimento da ovinocapricultura,excetuando-se os leilões de matrizes e reprodutores de genética e pista.Não seria o momento para fomentarmos leilões comerciais?

Para finalizar minha inquietude,acredito que deveríamos a exemplo das bancadas ruralistas que desenvolvem projetos de interesses voltados aos produtores da cadeia da carne bovina,ampliar junto à base parlamentar tanto nas Assembléias Legislativas nos Estados , quanto no Congresso Federal ,parlamentares dispostos a desenvolver e defender nossos interesses.

Temos verificado algumas iniciativas no âmbito municipal, onde alguns prefeitos têm implementado programas de fomento e apoio ao desenvolvimento ao pequeno produtor ,especialmente àqueles produtores de baixa renda ou produtores familiares,como forma de incentivo à geração de renda.

Precisamos muito mais que isto,e vejo que temos avançado muito pouco neste sentido.

Gostaria de conhecer suas considerações a respeito destes tópicos.

Um forte abraço.





paulo afonso schwab

Cachoeira do Sul - Rio Grande do Sul - Produção de ovinos
postado em 16/08/2010

Prezado Délvio Luiz Berriel
O meio para explorar o momento favorável da ovinocultura é reunir com seus colegas de produção e ver qual a maneira que podem atuar em conjunto no mercado. Por exemplo, participar do Programa Cordeiro de Qualidade da ARCO. Ou formar seu próprio grupo de produção como acontece em Caçapava, São Lourenço do Sul e outras regiões do Brasil. Não importa o modelo, importa que formem a união em torno de um objetivo que é o de aumentar a produção de cordeiros para aumentar a oferta. Lembro a você, Délvio e a todos que por ventura lerem esta carta que a ARCO estima que no Brasil deva ter pelo menos 50 milhões de consumidores aptos e ávidos por consumir carne ovina. Antes o Uruguai fazia as vezes de contentar a uma pequena perte deles. Agora, cabe a nós tomar este lugar. E nós vamos ficar olhando mais uma vez o cavalo passar encilhado na nossa porteira?
Abraços,
Paulo Schwab,
Presidente da ARCO.

paulo afonso schwab

Cachoeira do Sul - Rio Grande do Sul - Produção de ovinos
postado em 16/08/2010

Prezado João Alberto Haag Luiz
Concordo plenamente e nós da ARCO estamos lutando neste sentido. Mas gostaria de ressaltar que qualquer uma destas entidades citadas em sua carta é constituída de associados ou funcionários. Precisamos que vocês, criadores se unam e participem junto conosco nos movimentos e nas ações que fazemos em torno da ovinocultura. Sempre que vou a Brasília e encontro por alguma razão, o presidente da ABCZ, ou da nossa Farsul, vejo o quanto eles são respeitados. E o são principalmente pelo número de associados que representam e pela força que têm, demonstrada sempre que fazem algum movimento em torno dos seus interesses. Nós da ovinocultura, da ARCO, temos e sofremos esta dificuldade de unir os produtores em torno de temas importantes para nós como, por exemplo, a questão da sanidade nos abates ou de programas estruturais para o setor. É hora de mudarmos isto. Temos força, somos milhares, mas por alguma razão, talvez de auto-estima, não conseguimos unir esta força. Vamos mudar isto?
Abraços e conte conosco.
Paulo Schwab,
Presidente da ARCO.

paulo afonso schwab

Cachoeira do Sul - Rio Grande do Sul - Produção de ovinos
postado em 16/08/2010

Prezado Gustavo Andrade Rocha.
Devo dizer também parabéns pelo projeto de vocês, da Lanila, que aposta fortemente na ovinocultura e desenvolve um trabalho de primeira grandeza aí no Rio Grande do Norte. Trabalho este retratado inclusive na nossa mais recente edição do ARCO Jornal, que começou a circular nesta semana, onde mostramos os mais diversos cruzamentos ovinos que os criadores estão fazendo pelo Brasil afora. Devo dizer que independente da raça o importante é tratarmos de ocupar este espaço deixado pelo Uruguai, para que nenhum outro país venha a fazê-lo. Se algum dia sonhávamos com este cenário, hoje ele é realidade e devemos, ou melhor, temos a obrigação de nos apossarmos deste sonho/realidade e conduzir a ovinocultura para um outro patamar; o daquele que atende a demanda existente no Brasil e ainda exporta seus excedentes. Isto é possível, isto tem que ser já!
Abraços
Paulo Schwab,
Presidente da ARCO.

paulo afonso schwab

Cachoeira do Sul - Rio Grande do Sul - Produção de ovinos
postado em 16/08/2010

Prezado helio aparecido de araujo - Em primeiro lugar agradeço a sua manifestação em relação a esta entrevista. Creio que realmente o caminho para uma nova era na ovinocultura passa pela organização do sistema produtivo e pela união de todos os produtores. Veja por exemplo, o que ocorre no Paraná. Já são pelo menos oito cooperativas de produtores de cordeiros e o processo tende a se expandir para todo o Estado. Desta forma eles compram e vendem em conjunto. Isto melhora o fator de negociação tanto na hora de comprar insumos quando na de vender o produto final. Por terem escala, conseguem melhores preços. Não sei se é um modelo que pode ser adotado por todos em todo este Brasil, mas é algo para se ver de perto como funciona, e, se for interessante, copiá-lo, adotá-lo na sua região. Mas o mais importante de tudo é que seja feito. Já está na hora de fazer. Tem que começar agora e não esperar mais por alguém, um outro que faça!
Abraços,
Paulo Schwab
Presidente da ARCO

paulo afonso schwab

Cachoeira do Sul - Rio Grande do Sul - Produção de ovinos
postado em 16/08/2010

Caro Sergio Murillo Freire Barbieri
Concordo que não podemos repetir erros do passado quando nos desfizemos de nossas matrizes e de cordeiros ainda em apronte. Se o mercado está aquecido, precisamos trabalhar mais e esperar que os lotes fiquem prontos no momento certo. E mais, precisamos guardas nossas "máquinas" de produção de cordeiros, aprimorá-las genéticamente e dar condições alimentares de primeira linha para que melhor possam atender às exigências de produção de cordeiros nas condições de clima e campo do Rio Grande do Sul ou de qualquer outra parte do País. O certo é que precisamos aumentar nosso rebanho e precisamos de nossos ventres para isto.
Abraços e continue na luta!
Paulo Schwab,
Presidente da ARCO.

paulo afonso schwab

Cachoeira do Sul - Rio Grande do Sul - Produção de ovinos
postado em 16/08/2010

Prezado Clovis Paoletti -
Concordo que a região Sudeste, notadamente São Paulo tem um potencial e um desejo de consumo da carne ovina muito grande. Bem maior que a oferta, fato que acontece em todo o Brasil, por sinal. Mas sem colocar isto como um obstáculo, muito antes pelo contrário, sabemos que a bovinocultura de corte e leite está sendo pressionada para mudar seu modelo - confinamento - ou mudar de área, pela pressão do aumento de áreas para a cana de açúcar. Teríamos então que ajustar um modelo que pudesse disponibilizar terras a custos possíveis de serem bancados pela atividade e uma forma de explorá-la que desse retorno ao criador. Por outro lado, temos áreas disponíveis em todos os recantos do País. E podemos sim explorá-las de forma a aumentar o rebanho ovino e, consequentemente, a oferta de cordeiros para abate, de forma exponencial e com o número necessário para atender à nossa demanda que é muito forte e real.
Da forma como está sendo criada e trabalhada a ovinocultura hoje, ela deve ser pensada para consumo regional ou local. Não temos volume, como tem a bovinocultura de corte, para transitar carcaças de um estado para o outro, sem pesar demais nos preços ao consumidor. É um desejo nosso ter este volume, sim, é um desejo nosso. É um trabalho de estímulo que temos feito em todas as visitas e viagens que fazemos por este Brasil. A ARCO tem um programa piloto de produção de carne cuja meta deste ano é trabalhar com 20 mil cabeças de ovinos. Com vários percalços estamos chegando lá. E dando retorno ao produtor com melhora na seleção genética e nos preços pagos a eles.
Mas Clovis, é preciso dizer que ainda não temos, infelizmente, volume de animais comerciais suficientes para sustentar leilões virtuais. Seria bom e deve ser colocado num plano de metas, organizado pelas Associações Promotoras de raças, mas não conseguiremos realizar isto num curto espaço de tempo, creio.
E em relação a projetos dos nossos legisladores, afirmo que temos contato permanente com aqueles que se interessam pela atividade. Mas acho que podemos e devemos agilizar este processo. Existem leis, projetos e programas que vários governos já elaboraram e ficaram no meio do caminho, pelas mais diversas razões. Precisamos então nos organizar e sair em busca destes projetos e ver como reativá-los. Como transformá-los em realidade de forma que traga benefícios e mude a realidade do setor agora e para o futuro recente. Cada um de nós tem como fazer isto, buscando contato com o seu representante no legislativo e vendo o que ele fez ou está fazendo para o setor.
Obrigado pela sua carta e mantenha contato.
Abraços,

alexandre eduardo

São Paulo - São Paulo - Distribuição de alimentos (carnes, lácteos, café)
postado em 12/11/2013

Saudações à todos.
Se alguém puder colaborar, peço ajuda.
Abatemos cordeiros no Sul a mais de 10 anos em um frigorífico, no qual iniciou suas atividades conosco, abatemos até o presente momento 58000 cabeças, por motivos pessoais ficamos por volta de 6 meses se abates constantes; apenas alguns lotes para suprir as despesas por aqui em São Paulo, retiraram nossa empresa do frigorífico e colocaram outra no lugar, não temos histórico nenhum de dívidas ou atrasos sempre em dia, adquiri a empresa a pouco, e estou precisando de um frigorífico que abata os cordeiros para nossa empresa, tenho aí no RS um veterinário que seleciona os lotes e acompanha o abate e desossa.
Por favor me indiquem alguém sério para parceria.
meu email: ale.356@hotmail.com
att.
Alexandre.

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