Fechar
Receba nossa newsletter

É só se cadastrar! Você recebe em primeira mão os links para todo o conteúdo publicado, além de outras novidades, diretamente em seu e-mail. E é de graça.

Você está em: Cadeia Produtiva > Espaço Aberto

Desmatamento zero na Amazônia

Por Valdir Raupp de Matos
postado em 03/07/2009

10 comentários
Aumentar tamanho do texto Diminuir tamanho do texto Imprimir conteúdo da página

 

O presidente Lula fez um comentário que representa a opinião de centenas e centenas de famílias de pioneiros que colonizaram, nos anos setenta e oitenta, a porção leste da floresta amazônica, em especial os estados do Mato Grosso e Rondônia. Em discurso para produtores rurais do Mato Grosso, saiu em defesa dos pioneiros, que derrubaram árvores, abriram estradas e construíram cidades, incentivados pela política do governo da época, que tinha por lema "Integrar para não entregar". Lula lembrou que essas famílias realmente trabalharam muito duro, e depois sabiamente comentou que hoje o momento é outro, e que "desmatar vai contra a gente, e vai nos prejudicar no futuro".

Sei muito bem o que enfrentaram essas pessoas. Venho de uma família de agricultores catarinenses e participei desse processo migratório. Da mesma forma que vivi o processo de colonização dessas terras, compreendo e defendo a importância de se proteger a floresta para as próximas gerações.

Por entender essa necessidade, como senador da República pelo estado de Rondônia, apresentei em setembro de 2008 um projeto de lei (PLS 342/08) em que defendo uma política de "Desmatamento Zero", válida pelos próximos dez anos. A íntegra desse projeto é de domínio público e seu acesso está disponível na página do Senado Federal.

Creio que é possível atingir esse objetivo, desde que haja incentivos reais para os produtores. Com a quantidade de terras já desmatadas na região, acredito que é perfeitamente viável produzir e lucrar a partir das novas tecnologias disponíveis, sem precisar derrubar mais nenhuma árvore.

O projeto já recebeu o apoio das entidades representativas dos pecuaristas e do agronegócio de Rondônia e de outros estados da região amazônica. Entendem estes produtores que o desmatamento não é a opção desejada, porém, falta apoio concreto do governo para que essas propostas sejam economicamente viáveis.

O presidente Lula já manifestou claramente sua posição sobre a importância de se evitar as queimadas e a derrubada das florestas, principalmente agora, em que vivemos a estação de seca amazônica. Quem mora em nossa região sabe que, de maio a novembro, ocorre a maior parte das derrubadas, em virtude do clima.

Portanto, acredito que devemos imediatamente aprofundar a discussão no Congresso Nacional e junto a toda a sociedade brasileira sobre o projeto do "Desmatamento Zero". Afirmo que será mais produtivo falarmos sobre uma proposta que já está tramitando e que reúne tratativas que, de uma forma ou de outra, vão ao encontro do que pensam tanto os representantes do agronegócio quanto os ambientalistas, que com razão defendem o fim do desmatamento.

A Amazônia hoje é prioridade nacional. Vamos dar condições de trabalho e renda para quem produz e teremos os melhores guardiões de nossas florestas. Sem hipocrisia, sem discursos vazios, mas com propostas concretas e vontade política, teremos plenas condições de resolver essa questão. E para as pessoas que estiverem de acordo com minhas propostas, peço que coloquem sua assinatura em nossa página na internet e colaborem para a aprovação dessas premissas, pelo bem da Amazônia e do Brasil.

Saiba mais sobre o autor desse conteúdo

Valdir Raupp de Matos    Cacoal - Rondônia

Trader

Avalie esse conteúdo: (5 estrelas)

Comentários

Roberto Trigo Pires de Mesquita

Itupeva - São Paulo - Produção de Gado de Corte
postado em 03/07/2009

Acho distorcida a visão de que os pioneiros da Amazônia mereçam consideração superior aos que estão instalando suas explorações no século XXI.

Desmatar, não preservar as cabeceiras das nascentes e as margens dos cursos d´água sempre foi uma prática danosa fundamentada apenas na busca do lucro fácil que só será minimamente reparada se essas áreas, e não só na Amazônia, tiverem sua vegetação original obrigatoriamente restaurada em prazos curtíssimos pelos atuais ocupantes.

Mais do que olhar só para os novos desmatamentos e reformar a legislação vigente, cabe ao poder público exigir o cumprimento da lei atual, instrumentalizando o proprietário rural com os meios para recompor matas ciliares, florestas e, principalmente a área de Reserva Legal, seja ela de 20, 50, ou 80% conforme determine o velho ou o novo Código Florestal.

Assegurados os meios, apliquem-se aos infratores as penas da lei, preferencialmente sob a forma pecuniária com o efetivo emprego dos modernos mecanismos legais do bloqueio de ativos financeiros e penhora de bens online.

Instituídas as garantias pelo Estado de eficácia no combate aos crimes contra o meio ambiente, sejam eles praticados por qualquer agente público ou privado, como velho rurícola e pecuarista do sudeste (Itupeva-SP), tenho certeza de que a unanimidade da classe produtora nacional vai aderir de corpo e alma às propostas que contribuam para uma racional e economicamente sustentável exploração da atividade agropecuária no país, inclusive implementando por conta própria os necessários processos de auto-certificação das boas práticas agropecuárias, ambientais, sanitárias e trabalhistas em suas propriedades.

Fernando Penteado Cardoso

São Paulo - São Paulo - Produção de gado de corte
postado em 03/07/2009

Desmatamento zero implica em tolher o direito atual de abrir 20% das áreas florestadas. Implica também na renúncia à captação da energia solar través da fotossíntese, viável onde chove e faz calor, mas que não acontece à sombra do dossel arbóreo.

Imagine-se nosso país coberto de mata até hoje. Onde o progresso e desenvolvimento que viabiliza a vida, o conforto e a segurança dos que amam a floresta sem que a conheçam na intimidade?

A Amazônia tem 4,4 milhões de km2 dos quais 3/4 ou 4/5 são terras inundáveis, ou pedregosas ou inacessíveis, em que neste milênio ninguém vai tocar por ser economicamente inviável. Pode-se estimar que 3 milhões de km2 de floresta são permanentes por força da natureza: um ônus para o país. Agora querer desperdiçar aquele milhão de km2 aproveitável é mesmo que optar pela pobreza, pelo atraso, pelo subdesenvolvimento permanente. Valerá a pena?

Vejamos: o estado de MT, nos últimos 27 anos, mostrou que a área com cereais aumentou 6,6 Mi ha; a produção de cereais cresceu 21 Mi toneladas; o bovino proliferou mais 12 Mi de cabeças; o índice de desenvolvimento humano - IDH médio de 6 cidades novas chegou a um honroso 0,800.

Estaríamos arrependidos do que foi feito? Foi um erro substituir a flora natural pela agropecuária? Seria justo condenarmos o trabalho dos realizadores desse estupendo feito econômico, dessa notável conquista social?

Entendemos as campanhas internacionais temerosas de nossa concorrência. Urge reagir contra o repeteco de seus argumentos falaciosos e demagógicos.

Devemos nos orgulhar do feito de nossos patrícios pioneiros que abriram a mata para deixar entrar sol e assim criar civilização. São um exemplo a ser seguido: jamais condenado.

Everton Gonçalves Borges

IBIÁ/ MG - Minas Gerais - Consultoria/extensão rural
postado em 03/07/2009

Fiquei perplexo e feliz quando ouvi e vi o discurso do presidente LULA em Alta Floresta - MT, quando valorizou os pioneiros que toparam enfrentar malárias, maleitas, animais peçonhentos, etc, para naquela oportunidade - década de 60 a 80, desbravaram Mato Grosso, Rondônia, Pará, Mato Grosso do Sul, Goiás e até mesmo nossa Minas Gerais.

Em geral as pessoas deveriam ler e saber mais sobre o que aconteceu naquele período, quando os proprios orgãos governamentais orientavam para jogar todas as matas ciliares dentro dos rios pra eliminar hospedeiros de malaria, maleita, febre amarela, etc.
O Governo Federal instituiu os Provargeas, Polocentro, Condepe, Procal, etc, para desenvolver o país, pois só havia produção em pequenas glebas de terras de cultura, as demais eram improdutivas.

Hoje somos altamente competitivos, colocando comida farta e barata na mesa dos brasileiros e enquanto os produtores estão cada vez mais pobres e endividados, e ainda recebe a pecha de vigaristas e são incompreendidos por quem não vive e ou depende do meio rural para sobreviver.

Quero deixar bem claro, que todo produtor propriamente dito não fez nada contra o ambiente por vontade própria, foi por desinformação ou por incentivo do próprio governo. Quem não viveu, ou conhece do assunto, muitas vezes escreve ou fala besteira, vamos agora com o conhecimento do problema dar um incentivo, prazo para a recomposição do necessário e depois de tudo legalizado pagar uma taxa (como se fosse um arrendamento aos produtores) para cuidarmos do meio ambiente, pois afinal o produtor pagou pela sua terra e merece um rendimento da mesma.

Necessidade ambiental é para toda humanidade e ônus não pode ser exclusividade dos produtores rurais.

Everton Gonçalves Borges
Presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Ibiá - MG

João Francisco S. Vaz

Pelotas - Rio Grande do Sul - Indústria de insumos para a produção
postado em 06/07/2009

Prezado articulista,

Embora distanciado da Região Amazônica, acompanho com atenção e expectativa as ações que possam minimizar a devastação da Floresta. Aqui no Sul se usa uma expressão que ajuda a entender o momento que nos encontramos: levamos um "cagaço", e agora estamos correndo atrás do prejuízo.
Foi necessário que a imprensa nacional e estrangeira divulgasse insistentemente a destruição imposta à Floresta Equatorial, para que as autoridades agissem.
Sempre achei um verdadeiro "absurdo" derrubar a floresta para plantar soja ou criar gado, sabendo que em pouco tempo o solo descoberto iria se dagradar inviabilizando para sempre a produção econômica de grãos e de carne.

Mas, as terras baratas, as grandes áreas disponíveis e ainda a necessidade estratégica de ocupação da Amazônia (em muito estimulada pelos Governos dos anos 60/70), atrairam os "colonos" do sul do País, para que ocupassem a Região e fizessem produzir.
Hoje, nossos valores, nosso pensamento e nossa percepção sobre a importância da floresta amazônica, transcende o aspecto econômico, e dá ênfase à preservação e exploração racional dos recursos naturais que lá existem à milhares de anos.

Além disso, o povo da floresta e os pesquisadores da Região, conhecem a fundo a melhor maneira de obter ganho e prosperidade, com a preservação da mata.
Cumprimentos pelo artigo.

Gil Marcos de Oliveira Reis

Belém - Pará - Mídia especializada/imprensa
postado em 07/07/2009

Caro Roberto Trigo Pires de Mesquita,

Qual a reserva florestal mantida na fazenda Matão?

O gado é criado em pasto ou no telhado da casa?

Quantas cabeças por hectare?

Você sabia que o estado de São Paulo é o campeão da preservação ambiental, que os rios não são poluídos e as indústrias não poluem a atmosfera?

Acredito, piamente, que o senhor, como proprietário de uma fazenda no estado de São Paulo, tem todo o conhecimento e moral para escrever o que escreveu contra os pioneiros que evitaram a ocupação da Amazônia por estrangeiros.

Caso nós não tivéssemos ocupado os vazios Amazônicos o Brasil possuiria, hoje, apenas 1/3 do seu território e o senhor, talvez, não fosse proprietário de uma fazenda em Itupeva, confortávelmente escrevendo contra os Amazônidas.


Gil Marcos de Oliveira Reis

Belém - Pará - Mídia especializada/imprensa
postado em 07/07/2009

Caro Senador Valdir Raupp de Matos,

Lí, atentamente, o seu artigo e toda vez que o senhor fala em desmatamento zero me recordo das minhas viagens, de monomotor, aí no seu belíssimo estado.

Voei de teco-teco para Ji-Paraná, Pimenta Bueno, Cacoal e outras localidades e fiquei fascinado com a beleza da paisagem, parece um tabuleiro de xadrez, inteiramente ocupado por agricultura e pecuária. Lembrava-me de uma viagem que fiz, de bi-motor, sobre território rural americano.

O seu projeto é um pouco mais novo que a proposta de "desmatamento zero" feita pela pela FAEPA - Federação da Agricultura e Pecuária do Pará, a única diferença é que o Estado do Pará tem quase todo o seu território coberto de florestas e no estado de Rondonia sobraram muito poucas áreas de floresta.

De qualquer forma os pecuaristas do Pará reconhecem que não precisam de novos pastos, já iniciou-se um processo de implantação de confinamentos e eu, pessoalmente, conheço, aqui bem próximo a Belém, um modesto confinamento coberto para 10.000 cabeças, com tratamento de dejetos e curral anti estresse.

Acho que o senhor e o presidente Lula não devem se preocupar muito com as políticas públicas para a Amazônia, o greenpeace já se antecipou e está delineando tais políticas, veja o que está escrito no site dessa ONG estrangeira:

-"A proteção da floresta e a busca por soluções para o desenvolvimento da região é uma prioridade global do Greenpeace. Estamos trabalhando por um novo modelo de desenvolvimento para a Amazônia que combine responsabilidade social e proteção ambiental, permitindo a exploração dos recursos da floresta de maneira racional e assim garantindo qualidade de vida para os habitantes da região."

Roberto Trigo Pires de Mesquita

Itupeva - São Paulo - Produção de Gado de Corte
postado em 08/07/2009

Advogado Gil Marcos de Oliveira Reis,

Leia mais atentamente a minha carta e descubra que longe de criticar os pioneiros da Amazônia eu defendo tratamento similar para os atuais Amazônidas, apenas recomendando que o Estado se preocupe em fiscalizar, identificar e punir as explorações ilegais, principalmente do ponto de vista ambiental, pois além de denegrir a imagem de todos os produtores rurais da Amazônia, acabam fechando as portas dos mercados que melhor remuneram para todos os produtos da região.

Se você estiver disposto a sair da Sala Vip de Produções e voar para Itupeva-SP poderá encontrar resposta para as suas deseducadas indagações sobre a Fazenda Matão, não precisando nem mesmo descer com o seu teco-teco. Para pernoite, sugiro o aeroclube de Itu.

Se preferir, acesse a região compreendida entre Jundiaí, Itupeva, Cabreúva, Itu e Salto no Google Earth e aproveite para começar a reformular a sua distorcida visão sobre o interior do Estado de São Paulo.



Gil Marcos de Oliveira Reis

Belém - Pará - Mídia especializada/imprensa
postado em 13/07/2009

Caro Roberto Trigo Pires de Mesquita,

Desculpe-me se o ofendi e ao Estado de São Paulo, entretanto, o meu comentário é fruto do "acirramento" dos ataques que nós Amazônidas vimos sofrendo pelos brasileiros do resto do país.

Por culpa das ONGS, que movem campanha usando a grande imprensa, hoje existe uma polarização de opiniões criando o embate Brasil litorâneo x Brasil Amazônico.

A grande diferença entre o pioneiro do passado é que esses desmataram, não por autorização legal e sim por imposição legal, já os atuais pioneiros compraram áreas já desmatadas e ambos estão sendo tratados com o mesmo nível de injustiça.

Lembre-se que, apesar de tudo o que é dito, os Amazônidas criaram suas cidades e desenvolveram as atividades econômicas em menos de 17% da Amazônia que tem mais de 83% de seu território preservado.

BELCHIOR CRISTINO DE SOUZA

Nova Xavantina - Mato Grosso - Produção de gado de corte
postado em 16/07/2009


Caros Colegas!

Gostariam que pensassem algumas perguntas.

1) Os estrangeiros acabaram com o meio ambiente dos seus paises agora querem por aculpa em nós.

2) Comprei um sitio há 26 anos ja era pasto, Qual a legislação da epoca, agora vou ser penalizado?

3) Pelo que vejo o que estas ONGs entendem de meio ambiente, querem aparecer e ganhar dinheiro publico, não esta nem ai pelas pessoas que sofreram 30, 40 anos para ter seu pedacinho de terra e sustentar sua familia.

4) Não importam se é do sul, norte ou nordeste, quanto sofre os agricultores, seringueiros, moradores da amazonia, estes sim são trabalhadores, pessoas que ram riquezas para o Pais, estão sendo tratados como bandidos isso é uma vergonha. Agora sim podem existir bandidos mas eles estão no congresso, senado, etc.

5) Estou dizendo isso do fundo do coração, pois sou filho de agricultor, neto, bisneto, tataraneto e com os pés furados de espinhos de taboca, espinhos de agulha e dormentes por andar descalço na geada para plantar milho e feijão.

6) Não admito que queiram prejudicar os trabalhadores com Leis feitas no ar acondicionado, estas mesmas leis de 30, 40 anos que foram impostas e agora quem punir-los por te-las cumpridas, ONGs que desrespeitam o povo brasileiro, estrangeiro que não suportam um pais de terceiro mundo ser o futuro, tanto em tecnologia quanto em produção de alimentos.

Parabens, trabalhadores e pessoas de bom senso e que amam este pais.

luciano di carlo botelho dias

Ouro Preto do Oeste - Rondônia - Produção de leite
postado em 21/07/2009

Concordo com o Sr. Fernando, ele me mostrou conhecer a realidade da Amazonia em geral, quem não conhece o Pará, o Mato Grosso, Rondônia e os outros estados, não pode julgar sem conhecer, somos hoje responsáveis por uma boa parte da produção de alimento desse pais, e claro que alguns produtores estrapolaram, talvez por falta de conhecimentos e ganancia, por que quem teve o privilegio de começar uma propriedade derrubando a floresta sabe que a terra nova tem todo um potencial, voce planta e ve resultado. Hoje as coisas mudaram, temos que preservar as matas que ainda restam, cuidar das nossas aguas, é nosso dever porque é o bem mais precioso que temos.

Nós produtores de todo o Brasil temos que nos unir para que essa nova lei não nos prejudique. Tenho orgulho de morar aqui em Rondonia, faço parte da Amazonia, estou em uma região que e unica no Brasil, foi cortada em lotes de 100 hec e de facil localização. Terras boas com auto potencial na pecuaria, na agricultura por exemplo o café conilon o milho, o cacau e até mesmo a soja.

Aqui sim temos o boi de capim, produzido só com boas pastagens e sal, temos grande potencial na produção leiteira, temos varias industrias de laticinos estaladas por aqui e grandes frigorificos.

Devemos trabalhar com responsabilidade, associar meio ambiente com progresso, assim teremos sucesso em todo mundo.

Quer receber os próximos comentários desse artigo em seu e-mail?

Receber os próximos comentários em meu e-mail

Envie seu comentário:

3000 caracteres restantes


Enviar comentário
Todos os comentários são moderados pela equipe FarmPoint, e as opiniões aqui expressas são de responsabilidade exclusiva dos leitores. Contamos com sua colaboração. Obrigado.

Copyright © 2000 - 2024 AgriPoint - Serviços de Informação para o Agronegócio. - Todos os direitos reservados

O conteúdo deste site não pode ser copiado, reproduzido ou transmitido sem o consentimento expresso da AgriPoint.

Consulte nossa Política de privacidade