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Mundo Sustentável

Por Xico Graziano
postado em 03/06/2009

11 comentários
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A natureza está em alta nesta semana. Em 5 de junho celebra-se o Dia Mundial do Meio Ambiente. Governos, escolas, empresas e ONGs programam significativos eventos. Bonitos discursos serão ouvidos. Há o que comemorar?

O meio ambiente é assunto recente na História da humanidade. Um impactante relatório, intitulado Os Limites do Crescimento, publicado em 1972 pelos especialistas do Clube de Roma alertava para o colapso nos recursos naturais. Foi um marco teórico. No mesmo ano, a ONU promoveu a Conferência de Estocolmo sobre o Ambiente Humano. Representantes de 113 países recomendaram, pela primeira vez, a utilização de políticas públicas em defesa do meio ambiente. Governos entraram na briga.

Antes disso, cientistas e entidades civis já se movimentavam pela causa ecológica. A primeira ONG, a União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN), surgiu em 1947, na Suíça. No Canadá, apareceu em 1971 o Greenpeace. O agrônomo José Lutzenberger, na mesma época, formou a Associação Gaúcha de Proteção ao Ambiente Natural (Agapan). Logo depois, José Goldemberg e Fábio Feldmann despontaram com sua luta idealista.

Dois livros cumpriram papel fundamental na tomada da consciência ecológica. Primeiro, o impressionante Primavera Silenciosa, de Rachel Carson, publicado em 1962. Sua contundente crítica contra a contaminação por agrotóxicos dos pinguins da Antártida varreu o mundo. A vida do planeta estava ameaçada. Segundo, o marcante ensaio População, Recursos e Ambiente, escrito por Paul e Anne Ehrlich e publicado em 1970. O foco crítico dos cientistas norte-americanos recaía sobre as nefastas consequências da explosão demográfica. Assim se inicia o livro: "... essa massa humana ameaça destruir a maior parte da vida no planeta. A própria humanidade está agora muito próxima da destruição total". Apavorante.

Obviamente, os donos do poder reagiram a essas posições, amenizando-as. Influenciado pelo catolicismo, até hoje o ambientalismo menospreza a demografia. Mas a questão ambiental entrou, para não mais sair, na agenda do desenvolvimento mundial. E os resultados da luta começaram a aparecer. Uma década após as denúncias de Rachel Carson, os perigosos inseticidas organoclorados, extremamente contaminantes, como o DDT e o BHC, começaram a ser mundialmente banidos. Grande vitória.

O então chamado Terceiro Mundo demorou a participar da agenda ambiental. Justamente o Brasil capitaneou a posição conservadora dos países periféricos. O governo militar da época defendia claramente o "direito de poluir", incentivando as empresas "sujas". Importava o progresso material.

A opinião pública, todavia, exigia a tomada de decisões. Em 1974 o eminente Paulo Nogueira-Neto assumiu, no âmbito federal, a Secretaria Especial de Meio Ambiente. Em São Paulo, Franco Montoro criou, em 1983, o Conselho Estadual do Meio Ambiente, germe da atual secretaria de Estado. O ambientalismo oficializava-se. Até desaguar na Conferência da ONU realizada no Rio de Janeiro em 1992. Avançavam os compromissos.

Percebe-se que o mundo descobriu há pelo menos quatro décadas o problema ecológico. E, aos trancos e barrancos, resolveu enfrentá-lo. Os céticos, ou pessimistas, valorizam o fracasso e continuam vendo o fim do mundo. Os crédulos, ou otimistas, destacam o sucesso e enxergam o futuro promissor. Quem tem razão?

De certa forma, ambos. Veja-se o caso das florestas. Em São Paulo se anuncia a proteção do cerrado remanescente e a recuperação da vegetação ciliar de mata atlântica. Uma página virada no desmatamento. Mas em outros locais, principalmente no bioma da Amazônia, as portas da derrubada florestal continuam abertas. Arde a motosserra.

O Rodoanel de São Paulo expressa a moderna fase da agenda ambiental. Concebido para aliviar o trânsito da capital, reduzindo a poluição atmosférica, seu soerguimento causa fortes impactos na região dos mananciais. Por isso, no licenciamento ambiental, exigências e condicionantes foram rigidamente definidas, visando a mitigar ou compensar tais prejuízos sobre a biodiversidade e os recursos hídricos. Resultado: o zelo ambiental tornou o Trecho Sul do Rodoanel um exemplo para a engenharia brasileira.

Há quem não acredite nessas informações positivas. Esse é o ponto a destacar. Ronda a questão ambiental um problema de comunicação. Sempre sobressai a notícia ruim, o lado negativo. Faz parte da origem. O ambientalismo iniciou-se como denúncia das mazelas do crescimento. Era preciso aparecer, chamar a atenção, subir em árvores para que não as derrubassem.

Esse denuncismo até hoje permeia o movimento ambientalista. Primo do discursismo e parente do sensacionalismo, ambos se alimentam das desgraças para sobreviver. Uma nova fase, porém, se cristaliza entre as organizações e lideranças do terceiro setor: o ambientalismo de resultados. Significa menos conversa, mais gestão. Difícil para quem se acostumou a gritar, mas absolutamente necessário para concretizar os sonhos da mudança civilizatória. Ação efetiva.

Existe ainda muita lição de casa a fazer, no lixo, no esgoto, no desperdício, na energia limpa. A luta dos ambientalistas, entretanto, certamente é vitoriosa e qualquer ganho na agenda ambiental deve sempre ser comemorado, todos os dias. Embora com sofreguidão, constroem-se as bases do novo desenvolvimento. Brota o mundo sustentável.

Falta uma tarefa, a maior de todas, para impulsionar o processo: investir fortemente na educação ambiental das crianças. Mudança de valores, com novas atitudes, somente se consegue dando prioridade à sala de aula, com professores conscientes e valorizados.

Demora uma geração, mas fica irreversível...

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Xico Graziano    São Paulo - São Paulo

Consultoria/extensão rural

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Comentários

Fernando Enrique Madalena

Belo Horizonte - Minas Gerais - Pesquisa/ensino
postado em 03/06/2009

Parabéns pela liderança! Quem gosta dos filhos e netos tem que igualar a defesa do meio ambiente aos esforços pelo progresso econômico e social.

Juliana Mardegan Ferreira

Juína - Mato Grosso - Indústria de insumos para a produção
postado em 03/06/2009

É muito fácil para aqueles que vivem em um território de "concreto e fumaça" já desenvolvido e com atividades que não decorrem de espaço para seu funcionamento se posicionar de maneira ambientalista e criticar aqueles que desmatam ou desmataram para PRODUZIR. Produzir nada mais que aquilo que gera e sustenta a vida de qualquer ser humano como você que está lendo esse comentário e o Excelentíssimo Dr. que escreveu esse artigo.
Nós queremos sim um desenvolvimento sustentável, mas precisamos DESENVOLVER e só quem vive no estado taxado de "Estado da Destruição" pelos amiguinhos "pseudoverdes", conhece a realidade que aqui enfrentamos. Hoje lutamos pelo direito de trabalhar e continuar nossa história onde já há tempo estabelecemos raizes.
Sem dúvida alguma, é necessário ensinar as crianças a criar valores bons no que diz respeito a educação ambiental mas também é necessário cuidar da forma como estão expondo a classe produtora, ou mesmo a generalização do estado do MT àqueles que nunca sequer viram uma vaca!

Rodrigo Cascalles

Piracicaba - São Paulo - Projetos, Coaching e Sustentabilidade
postado em 03/06/2009

Que paradigma, não é mesmo? Produzir ou preservar? Ou seria melhor produzir preservando?

Lembremos que a produção agrícola é dependente de recursos naturais, como solo e água, que por sua vez são dependentes da preservação.

A vida humana depende da produção agrícola. A vida no planeta depende da preservação.

Como estamos produzindo? Quanto dessa produção chega até o consumo final? Lutamos contra o desperdício ou apenas produzimos mais e mais? E os resíduos do processo produtivo, para onde vão?

Pensar em produção agrícola sustentável é pensar na origem e conservação da matéria prima utilizada (água, solo etc), na melhor utilização desses recursos (eficiência produtiva, gestão) e no destino dos resíduos gerados (água de despolpador, óleo queimado de tratores, resíduos domésticos, embalagens vazias de defensivos etc).

Vivemos em uma sociedade. Nossas atitudes geram impactos negativos ou positivos. Temos escolha. Se seguirmos os limites ditados por nosso planeta, talvez consigamos produzir por mais tempo. Senão, teremos o mesmo destino das grandes civilizações agrícolas do passado. Elas se auto extinguiram, pois esqueceram de preservar.

Guilherme Alves de Mello Franco

Juiz de Fora - Minas Gerais - Produção de leite
postado em 03/06/2009

Prezado Xico: As políticas internacionais que temos presenciado ao longo destes últimos cinco anos são patrocinadas por aqueles que já destruíram suas matas, como é o caso dos Estados Unidos da América, um dos maiores poluidores ambientais do mundo. É, mais ou menos, como aquele caso do macaquinho na floresta que senta no próprio rabo e fala do dos outros. Lado outro, concordo que nós temos que fazer a nossa parte, preservando matas e nascentes (falo de camarote porque tenho quase cinquenta por cento de minha propriedade em mata atlântica preservada, fruto do trabalho protecionista de meu avô e que continua firme sob o meu comando), para que, no futuro, possamos ainda produzir. Discordo, pois, da amiga Juliana, de Juína, Mato Grosso, quando ela fala que lutamos pelo direito de trabalhar, como se não fosse possível exercer a atividade agropecuária e manter nossas reservas de matas. Meu caso é exemplo dessa possibilidade. Além do mais, a pecuária extensiva no Mato Grosso, é de sabença meridiana, depredou mesmo o meio ambiente, mas não concordo que a culpa é do produtor atual que, como ela, tem consciência de que a preservação é necessária, mas sim daqueles que se estabeleceram em tempos de antanho, com grande número (incontável) de animais destinados ao corte, numa pecuária predatória.

Passada esta fase, há que tentar recuperar o bioma, o que, tenho certeza, vem sendo implementado. Todavia, sem radicalismos, pois o mundo tem fome e o campo é a sua maior - se não a única - fonte de alimentos.

Parabéns pelo alerta.
Um abraço,

GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCO
FAZENDA SESMARIA - OLARIA - MG

renato calixto saliba

Brasília - Distrito Federal - Produção de leite
postado em 03/06/2009

Para que haja evolução na produção é urgente e necessário que sejam contratados e treinados tecnicos agricolas para transferir toda a tecnologia que se tem disponivel nos orgãos de pesquisa espalhados por esse nosso Brasil. Com o uso da tecnologia disponível produziremos mais com muito mais eficiência e eficácia .Pode-se desmatar muito menos e recuperar o que esta desmatado e mal aproveitado.Existem projetos hoje testados e aprovados que usam tecnologias simples e muito eficiente que usam tecnologias tais como , cerca eletrica, cana de açucar com uréia, pasto rotacionado, etc. É possível e viável ser eficiente e eficaz.

Juliana Mardegan Ferreira

Juína - Mato Grosso - Indústria de insumos para a produção
postado em 04/06/2009

Obviamente, é possível sim produzir com a área que temos e manter as áreas de reserva quando se fala em 50%. Mas a questão aqui não é mais essa, o que a região aqui vem lutando como disse é pelo direito de produzir nos 50% como constava no código e não em 20% como é discutido hoje. Aqui é bioma Amazônia e estamos em atual fase de conclusão do Zoneamento Socioeconomico Ecológico. O que buscamos é apenas mostrar que aqui a agropecuária é consolidada e socialeconomicamente não viabilizaria à população que na grande maioria vive da atividade continuar em um lugar com imposição de tal lei (80% de reserva).
Não tenho tanta experiência de vida (25 anos) nem tanto conhecimento para discutir a fundo tais questões e peço desculpas aos grandes conhecedores se cometi aqui algum erro ao expor o meu ponto de vista.

laercio faeda

Cuiabá - Mato Grosso - Produção de gado de corte
postado em 08/06/2009

Quero congratular-me com as opinião expressadas por Juliana, de Juína e Guilherme, de Juiz de Fora, que falam com conhecimento de causa, porque acho esquisito pessoas excessivamente urbanas intituarem-se defensores da amazônia. Defensores da amazônia somos nós que vivemos e produzimos alimentos aqui. É muito fácil para essas pessoas que vivem de especulação em bolsa ou tem seu patrimônio investido em imóveis urbanos, falarem de ecologia, sentados à beira da piscina comendo um bom churrasco e que não abrem mão de se locomoverem em num bom carro poluente. Quem tem imóveis rurais na amazônia, excluindo os sem terras, pagou por eles, não recebeu de graça. Essas áreas foram vendidas pelo próprio governo, em décadas anteriores, quando a polícita era ocupar e produzir. Também acho que temos que preservar a natureza, mas com critérios. Como vou manter uma propriedade se não puder produzir riquezas. Agora, como comprei e paguei pela propriedade rural, nada mais justo que, sobre a área de reserva florestal que terei que manter, para captação de carbono e produção e oxigênio que, inclusive, vem sendo respirado e consumido de graça pelos ecologistas e todas as demais pessoas urbanas, seja instituido um fundo a ser revertido aos produtores de oxigênio, a título de indezinação e incentivo à mantença e conservação da floresta. Então, senhores ecologistas, vamos começar a discutir sobre isso? Se a sua proriedade urbana não produz oxigênio que tal começar a pagar por ele.

Antonio Silvio Abeid Moura ( Silvio Moura )

São Paulo - São Paulo - Produção de gado de corte
postado em 10/06/2009

Excelente o artigo, em se tratando de meio ambiente, porque foi desenvolvido sob uma ótica calma, de compromisso, de entendimento. Parabéns Xico.

Sou Paulistano, da Vila Mariana, e com muito orgulho dessa pujança. Mas tive a felicidade de conhecer o mato, o cerrado de MS especificamente onde temos propriedade. E reconheço que a iniciativa em denegrir a produção agrícola, por parte de gente mal intencionada (dêem nome aos bois!), que tem sido propagandeada, encontra eco nos meus pares urbanos. Porque estes se esquecem ou desconhecem que a cidade, não tendo sido planejada para esse acúmulo de pessoas, onde a geração de resíduos é consideravelmente maior (vejam a destinação do bagaço da laranja do suco do café da manhã, para onde vai na fazenda e o que vira na cidade?) é muito menos sustentável que qualquer coisa.

O inchaço demográfico é o mal maior, ambiental, social, econômico.

Resposta do autor:

Prezado Antonio Silvio Abeid Moura,

Agradeço a gentileza de seu comentário ao meu artigo "Mundo Sustentável".

Concordo com suas idéias.

Abs

Nei Antonio Kukla

União da Vitória - Paraná - Consultoria/extensão rural
postado em 12/06/2009

O assunto é sempe recente (sempre está na mídia) e polêmico.

Primeiro, se você pode compensar de alguma forma algo que deixou de fazer anteriormente, estão permitindo por algum interesse que você cometa o ilícito (caso do Rodoanel citado pelo autor). Outro exemplo de compensação que me vem na memória é quando se explora uma área até ela não poder mais dar frutos e você pode compensar em outra área com reserva.

E aquele bioma na primeira área que foi destruído? Ou será que este mesmo bioma será "transportado" para a área a compensar?

Segundo, acho que tem que haver preservação sim, desenvolvimento sustentável em consonância com o meio ambiente, pois não podemos ser produtores tão carrascos e gananciosos e querer só tirar proveito, porém, temos que ter condições para tal, pois o bom agricultor irá sim preservar se tiver sido dado as condições para ele produzir, precisa viver e sustentar milhões de bocas, não é mesmo?

Terceiro, aquele Promotor de Justiça que foi com a sede de executar um agroempreendedor por ter poluído um rio, ou desmatado, ou seja lá o ato ilícito que cometeu contra o meio ambiente, este Promotor está cumprindo a Lei (embora está seja antiga, passada, com necessidades de atualização), mas este mesmo Promotor ao fazer suas necessidades e dar descarga antes de sair de casa, não tenham dúvidas senhores, os efluentes foram para o rio sem nenhum tratamento. Ou vão me dizer que a maioria dos municípios possui sistema de tratamento de esgoto. O meu não possui!

Então, como vcs podem ver o assunto é polêmico e sistêmico, pois não é só no campo que se corrompe o meio ambiente não.

E o que dizer daqueles "ambientalistas" que iscursam o meio ambiente com o cigarro na boca, que vão ali na esquina prestar um depoimento para ajudar o Ministro mas vão de carro, poluindo, que compram os alimentos embalados e suas embalagens não se degradam facilmente, que tem em suas casas uma exorbitante e admirável diversificação de alimentos, porém suas esposas ou empregadas não separam o lixo orgânico, o lixo reciclável e o que falar dos filhos, que "tem medo do escuro" e consomem uma energia elétrica 24 hrs por dia......tem tanta coisa para falar!

Como disse o autor, que se eduque os filhos, começando por casa.

Vicente Rodrigues

Goiânia - Goiás - Produção de leite
postado em 13/06/2009

direi apenas o sequinte: a ação ambientalista para ser vitoriosa, precisa ser corajosa e menos covarde. O boi que come capim em pastos de S. Paulo,Parana,Minas,Goias e em qualquer outro lugar, esta comendo e engordando e gerando riquesa, em pastos de areas que foram desmatadas da mesma forma que ocorre hoje na amazonia.Porque não se obriga os proprietarios do sudeste-sul-nordeste,a reconstituirem o manto florestal original de acordo com a lei? Porque a enfase nas criticas às açoes de formação de fazendas na amazonia? É mais facil terçar forças com a populaçâo do norte? Os habitantes do norte são destinados a viver na pobresa para sempre? Pois para quem sabe o que se passa não ha duvida que mata em pé é sinonimo de dificuldades intransponiveis e miseria. Considero crime de lesa Patria a ação irresponsavel de jornalistas e membros da midia urbana que se manifestam contra a ocupação da amazonia por brasileiros atras de vida melhor e melhor futuro para seus filhos.O grande espaço territorial brasileiro É o nosso handicap em relação às outras nações.É a valvula de escape para tensões sociais nas regiões superabitadas. É la na amazonia que desagua os gauchos, mineiros,paulistas,nordestinos e todos os que se sentindo oprimidos,não se entregam e vão em busca de espaço e melhor destino que a favelização em seus locais de origem. Pelo menos ate agora era assim.O que faltou foi a ação mais efetiva do governo na regulação das atividades na região.Mas apezar de todas as dificuldades o povo foi chegando ,se assentando e,riquezas foram criadas apeso de muita luta,e,é preciso se entender que estamos só no inicio da ocupação daregião.
Porem,com a macissa campanha contra os reais imteresses brasileiros na amazonia;É hora de os verdadeiros patriotas se manifestarem exijindo que a justiça seja feita. Antes que se interrompa o progresso da amazonia com a proibição do desmatamento,que se exija o imediato reflorestamanto das regiões ilegalmente desmatadas no passado.Se nas regiões ricas existe um deficit em manto florestal,na amazonia existeum superavite de milhares de hectares passiveis de serem desmatados de acordo com a lei. Os ambientalistas, se fossem justos e bem imtenssionados deveriam focar nesta contradição seus primeirosesforços,ou então demonstram que querem apenas viver e aparecer a custa deste tema, mesmo percebendo que estão prejudicando primeiro os mais fracos politicamente.Reafirmo minha impressão de traidores da patria desses elementos que inculcam no povo mal imformado estas distorções da realidade brasileira.

João Aparecido da Silva

Varginha - Minas Gerais - Armazenagem e Rebeneficiamento de café
postado em 22/06/2009

Importante que se diga que no momento em que vive a cafeicultura nacional , vejo a importância da certificação de café, onde os produtores conseguem um "plus" em sua produção.
Podemos notar que os produtores "fairtrade" estão conseguindo com sua organização familiar almejar lucros maiores que as fazendas com plantações tradicionais de café. Há que se diga o custo por estas adequações , mas também há que se dizer dos momentos depreço melhores que estarão conseguindo.
Hoje, vários produtores já estão direcionando suas plantações para o manejo correto , isto pode ser muito bem notado nos atuais manejos e a procura por certificações em grupo que eu veja na RAS uma grande luta com sucesso fundamentado nas boas práticas agricolas e no manejo sustentável de suas lavouras.
O mercado internacional é receptivo aos cafés certificados e a cadeia de custódia esta pronta para receber estes produtos , processá-los e embarcar com segurança e com sua rastreabilidade garantida.

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