Viviane Schons de Ávila – Graduanda em Agronomia – Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)
Ana Paula Burin Fruet – Mestranda do Programa de Pós-graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos
Marciele Barbieri - Graduanda em Agronomia – Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)
Nadia Helena Bianchini – Graduanda em Engenharia Florestal - Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)
Andrea Cristina Dörr – Professora Adjunta do Departamento de Ciências Econômicas
Introdução
Os ovinos foram introduzidos no Brasil durante o século XVI (PAIVA, 2005; MCMANUS,2010) e nesse período explorou-se a produção laneira da espécie. No entanto, foi apenas no século XX que a atividade evoluiu e gerou desenvolvimento econômico principalmente para o estado Rio Grande do Sul (VIANA, 2007).
Ao final da década de 80 ocorreu a crise da lã, a qual foi causada pelo aumento dos estoques de lã da Austrália, da comercialização de tecidos sintéticos e de uma série de crises e colapsos mundiais que ocorreram nesse período. Como consequência desses acontecimentos, o número de ovinos criados no Rio Grande do Sul diminuiu bruscamente (NOCCHI, 2001; VIANA, 2008b).
O cenário da ovinocultura foi alterado, pois atualmente, a carne tornou-se o principal produto da criação ovina no Rio Grande do Sul, o qual apresenta um rebanho ovino caracterizado por, aproximadamente, quatro milhões de animais (IBGE, 2010). No entanto, percebe-se a necessidade de organização da cadeia e aumento de produtividade, pois o Brasil apresentou pequena participação na produção mundial da carne ovina, 0,95%, em 2010 (FAO, 2011).
Apesar dos ovinos serem introduzidos juntamente com outras espécies no Brasil, é observado que o número de ovinos criados não aumentou na mesma proporção de outros animais de produção (MCMANUS, 2010). Dessa forma, estudos que abrangem a evolução da cadeia e procuram evidenciar possíveis entraves da produção podem colaborar com o fortalecimento da ovinocultura do Rio Grande do Sul.
O objetivo desta revisão é realizar uma análise histórica sobre a cadeia ovina no Rio Grande do Sul, com intuito de identificar o comportamento do mercado anterior a crise laneira e o retorno da produtividade nos últimos anos, após a mudança no foco da produção, assim como as implicações da crise e o mercado atual para a produção ovina.
Histórico da ovinocultura
A partir de 1556 é descrita a presença de espécies ovinas no Brasil (NUNES VIEIRA, 1967). Contudo, esta espécie não teve capacidade de se adaptar aos estados do norte devido ao clima desfavorável. No Estado do Rio Grande do Sul o estabelecimento da ovinocultura como atividade econômica ocorreu no início do século XX com a valorização da lã no mercado internacional. Nessa época, a lã era o principal produto da ovinocultura e esse mercado estava em expansão mundialmente (VIANA & SILVEIRA, 2009).
A ovinocultura gaúcha chegou ao apogeu durante a década de 80, sendo considerada a segunda atividade, em nível de importância. Segundo Figueiró (1975), a maior densidade e quantidade de ovinos encontravam-se nos municípios da região Sul do Estado, mais precisamente na região da Campanha. De acordo com Nocchi (2001), nesse período, a lã atingiu o preço de US$ 3,83/kg no mercado internacional durante a safra 1988/1989, preço jamais alcançado novamente, quando o rebanho gaúcho chegou a 13,5 milhões de ovinos. Os rebanhos aumentaram, assim como a necessidade de mão-de-obra, gerando mais empregos nas fazendas e maior retorno do investimento aos proprietários. O volume de lã produzido no Rio Grande do Sul chegava a 36 milhões de quilogramas por ano.
Como o foco da atividade era a produção de lã, o sistema produtivo se desenvolvia com o intuito de maximizar a produção através da utilização de raças específicas para esse propósito. Portanto, o rebanho ovino gaúcho foi formado, principalmente, pelas raças Merino Australiano e Ideal, as quais são especializadas na produção de lã, e também pela raça Corriedale de duplo propósito, carne e lã, apesar da carne ovina não ter relevância nessa época (SILVEIRA, 2001). De acordo com Viana & Silveira (2009), a carne ovina era considerada um produto secundário e não tinha importância econômica, sendo utilizada apenas para consumo dos estabelecimentos rurais.
Em seu estudo, Nocchi (2001) relata que comercialmente existia uma rede de cooperativas de lã, que recebiam, classificavam e comercializavam a lã, tanto no mercado nacional quanto internacional, competindo em nível mundial com outras economias laneiras. Essas cooperativas de lãs surgiram na década de 40 com o apoio do governo, devido às grandes distâncias entre as fazendas e a precariedade dos transportes na época (ALVEZ RUIZ, 1982).
Crise da lã
No final da década de 80, iniciou-se uma grande crise na ovinocultura. Segundo Viana (2008b), entre os motivos que culminaram a crise está o grande estoque de lã da Austrália, principal produtor mundial, que criou um mecanismo de proteção comercial baseado em grandes compras e vendas de lã com o intuito de regular o preço. Porém, uma decisão única de desafiar os compradores a pagarem preços mais altos pela lã fez com que os consumidores contestassem e deixassem de comprar. Com isso, a Austrália estocou o produto a espera de uma reação do mercado, fato que não aconteceu. Os altos preços contaminaram outros centros produtores de lã do mundo e os consumidores deslocaram-se para o consumo de confecções de algodão e fibras sintéticas, instalando-se assim a crise no mundo inteiro (NOCCHI, 2001).
Nesse período também ocorreu o avanço tecnológico do setor têxtil, o que contribuiu para que fibra sintética ganhasse espaço no mercado, com preços altamente competitivos se comparados aos da lã (SILVEIRA, 2005). Além disso, alguns acontecimentos ao longo da década de 90 também foram relevantes para esta crise. Citam-se o colapso na União Soviética (URSS), as crises da Europa Ocidental e Japão e a crise econômica na China e Ásia. Estes episódios colaboraram para a diminuição da demanda internacional de lã, o que justifica em partes, o aumento dos estoques na Austrália (NOCCHI, 2001).
O Rio Grande do Sul, que tinha grande importância na produção de lã, foi muito prejudicado com a crise (SANTOS et al., 2009). As exportações de lã adquiriram menos representatividade, as cooperativas responsáveis pelo recebimento, armazenamento e comercialização da lã foram desaparecendo, e assim houve a retirada do crédito subsidiado à ovinocultura (NOCCHI, 2001).
A crise provocou uma evidente diminuição dos rebanhos ovinos no Rio Grande do Sul, além de queda no preço da lã que chegou a US$1,52/kg (FAOSTAT, 2011). Segundo Couto (2004), os produtores que abandonaram a ovinocultura buscaram, ou ainda buscam a migração para outras atividades, como a agricultura. Enquanto outros, que não querem abandonar a atividade, estão reestruturando seus rebanhos, passando a trabalhar com raças de dupla aptidão (carne e lã) e com raças específicas para a produção de carne.
O Rio Grande do Sul ainda é produtor de lã, porém, em escala menor se comparado a época anterior a crise. Segundo dados da Fecolã (OVINOS..., 2004), a lã gaúcha representa 91% de toda produção brasileira, sendo destinada principalmente à indústria nacional de vestuário e também às indústrias de tapeçaria e artesanato.
Retorno da ovinocultura
No início da crise muitos produtores gaúchos desfizeram-se das raças laneiras e priorizaram aquelas de dupla aptidão, como a Corriedale, na tentativa de aguardar o retorno da produção de lã ou mudar totalmente para a produção de carne ovina (NOCCHI, 2001). Portanto, com o forte agravamento da crise, os produtores que não abandonaram a atividade, passaram a importar reprodutores de raças específicas para carne, como Hampshire Down, Suffolk, Ile de France e Texel (SILVEIRA, 2001). Apesar de a carne ovina ser considerada de baixa qualidade no período em que o principal produto era a lã percebeu-se uma mudança no foco da ovinocultura para a produção de carne (SILVEIRA, 2005).
Mesmo com a alteração do produto final da atividade, os rebanhos reduziram-se drasticamente, mas a atividade não desapareceu por completo (VIANA, 2008a). A ovinocultura passou a se expandir por outras regiões brasileiras além da região Sul, principalmente na região Nordeste, a qual apresenta atualmente o maior rebanho efetivo do Brasil (LARA et al., 2009). Na região Nordeste, devido ao clima semi-árido, houve a introdução de raças deslanadas, como Morada Nova e Santa Inês, assim, a ovinocultura voltou a ser uma atividade rentável (SANTOS et al., 2009).
Atualmente, as tendências para o mercado ovino são promissoras, pois, de acordo com Lara et al. (2009) as pessoas estão se adaptando aos novos hábitos de consumo e inclusive com maior apreciação pela carne ovina, o que favorece a demanda deste e indica um potencial produto substituto a outras carnes no mercado brasileiro. Segundo Santos et al. (2009) com o aumento do poder aquisitivo da população e o incremento do abate de animais precoces, surge um novo mercado para a ovinocultura. Carvalho (2004) relata que as regiões onde as pessoas apresentam maior poder aquisitivo requerem uma demanda crescente de carne ovina. Além disso, muitos consumidores já sabem qual a carne que desejam ingerir e recorrem as suas marcas prediletas.
O aumento do consumo da carne ovina pode ser visualizado na Figura 1 elaborado por Souza (2008), o qual afirma que tanto a produção quanto o consumo de carne ovina foram crescentes nos últimos anos, sendo que no ano de 2006, as duas variáveis representaram, respectivamente, 117 mil toneladas e 124,1 mil toneladas.
Figura 1 - Produção e consumo de carne ovina no mercado brasileiro, em mil toneladas. e-estimativa; p-projeção. Fonte: FAO/MAPA/MDIC, elaborado por Souza (2008).
Apesar da evolução, o rebanho ovino das regiões tradicionais de criação é insuficiente para suprir a demanda brasileira cuja situação abre espaço para a carne importada (SORIO, 2010). Parte da demanda interna é suprida com importações com destaque ao Uruguai, responsável por 60% da carne consumida no Brasil. Essa transação é favorecida pela valorização cambial existente no Brasil, o que proporciona preços mais competitivos ao Uruguai. Além disso, a carne uruguaia é rotulada como carne de qualidade superior e as importações acabam reprimindo os preços pagos ao produtor gaúcho (VIANA, 2008a).
Mesmo com a crescente demanda de carne ovina, o consumo per capita do brasileiro gira em torno de 0,7kg por ano (CPT, 2010), muito inferior a outros países, como a Nova Zelândia que apresenta um consumo per capita anual de 42,2kg. Exceto no Rio Grande do Sul, a carne ovina é vista como carne de natureza exótica, tendo mais aceitação em ocasiões diferenciadas, principalmente em restaurantes, hotéis e festas, o que torna o produto mais caro (CARVALHO, 2004). Dessa forma, a carne ovina compete com outras carnes, como frango e gado que, geralmente, são mais baratas (LARA et al., 2009).
Silveira (2001) ressalta que o atual mercado da carne ovina não está organizado e estruturado como era o mercado da lã (PADILHA et al., 2008). Um grande problema desse setor é a informalidade do abate, pois, grande parte da carne ovina é proveniente do comércio clandestino e, além disso, não há padronização do produto (ALENCAR & ROSA, 2006). Estima-se que no mínimo 90% da carne ovina consumida no país sejam de origem clandestina, com grande presença do autoconsumo (SOUZA, 2008).
Mesmo assim, o Rio Grande do Sul permanece em destaque na ovinocultura, sendo responsável por 68% da produção brasileira de carne ovina. Atualmente, conta com um rebanho de, aproximadamente, quatro milhões de ovinos (IBGE, 2010), sendo que os municípios da região da Campanha destacam-se com os maiores rebanhos, conforme já ocorria nas décadas de 70 e 80, representando 69% de todo rebanho ovino do Estado (SANTOS et al., 2009). Porém, mesmo sendo um mercado promissor, a maioria dos produtores associam a criação de ovinos com bovinos e não relatam a ovinocultura como atividade principal (PADILHA et al., 2008).
Conclusões
O Brasil, com destaque ao estado do Rio Grande do Sul, participa do crescente mercado internacional de carne ovina, principalmente como importador. O que demonstra a existência de um mercado interno aquecido e oportunidades para os produtores gaúchos investirem na cadeia produtiva de ovinos.
Diante das dificuldades que a ovinocultura enfrenta, conclui-se que são necessários esforços a fim de incentivar a produção de carne ovina e organizar a cadeia produtiva. Existe espaço para melhorias nesse setor, sobretudo no que se refere à obtenção de maior volume de carne produzida.
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José Carlos da Silveira Osório
Pelotas - Rio Grande do Sul - Pesquisa/ensino
postado em 12/06/2013
Estimados Autores:
Ótima avaliação, parabéns. Porém, alguns exemplos de organização e programas poderiam enriquecer e serviram como exemplos do que pode ser feito. Caso do PROMOVI, Programa Cordeiro Herval Premium e Cordeiro do Alto Camaquã, por citar alguns. O Programa Cordeiro Herval Premium ganhou troféu e homenagem da FARSUL como cadeia organizada. O PROMOVI passou a ser Nacional pela ARCO e passou a ser para melhoramento da Lã e Carne.
Não poderia deixar de fazer essas considerações; mas, como disse, está ótimo. Necessário se faz informar e levar técnicas aos ovinocultores. Parabéns.