Com isso, os embarques de produtos agropecuários representaram 93% do saldo comercial do Brasil em 2006, de US$ 46,077 bilhões, e 36% do total dos embarques nacionais, de US$ 137,471 bilhões.
O principal destaque das exportações do agronegócio em 2006, em ingresso de divisas, foi o complexo soja, com faturamento de US$ 9,3 bilhões, apesar da queda de 1,7% em relação a 2005. Em segundo lugar, aparecem as carnes, com vendas externas de US$ 8,6 bilhões, um crescimento de 5,5% sobre o período anterior. Os couros, produtos de couro e peleteria ocuparam o quinto lugar, com US$ 3,4 bilhões, seguidos pelo café, com US$ 3,3 bilhões.
Hoje, enfatizou Guedes, o agronegócio brasileiro exporta para 212 países. "Só o complexo carnes, por exemplo, comercializa para 147 mercados." No ano passado, acrescentou, as vendas externas do setor apresentaram taxas positivas para todos os principais blocos econômicos: União Européia, 7,4%; Ásia, 9%; Nafta, 16%; Oriente Médio, 35,7%; Europa Oriental, 14,2%; e África, 20,9%.
O ministro destacou que espera repetir o desempenho neste ano, com crescimento entre 10% e 15% nas exportações e no superávit, mas lembrou que a situação é dependente das condições climáticas no centro-sul, principal região produtora do país, e da inexistência de problemas sanitários.
As informações são do Mapa.
BYRON GRIECO MOREIRA DA SILVA
São Paulo - São Paulo - Consultoria/extensão rural
postado em 08/01/2007
Os participantes da cadeia do agronegócio esperam que as políticas destinadas a garantir maior segurança no cumprimento dos objetivos de exportação, notadamente as de prevenção e controle de enfermidades animais e vegetais, mereçam a atenção do novo Ministro da Agricultura, com ações efetivas e não simplesmente medidas pirotécnicas.
A constância de resultados pode firmar nosso país na liderança de diferentes segmentos agropecuários.