O caso registrado na Bahia acometeu o ovino adquirido de uma fazenda que já tinham ocorridos casos de scrapie e estava em fase final de saneamento. “O fato de ter sido um macho não ofereceu maiores riscos para a ovinocaprinocultura estadual, visto que a transmissão desta enfermidade ocorre, principalmente, através da ingestão de restos da placenta de fêmeas contaminadas ou do pasto infectado com estes restos placentários” informou o coordenador do Programa Nacional de Controle da Raiva dos Herbívoros (PECRH), José Neder.
Scrapie é uma doença causada por um príon (proteína infectante) que ataca o sistema nervoso central em caprinos e ovinos. No Brasil a doença foi registrada pela primeira vez em 1985 no Rio Grande do Sul e, até o momento, mais 4 estados constataram casos da doença, o Paraná, São Paulo, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul. Os principais sintomas são a perda de apetite, falta de coordenação motora, prurido (coceira), movimentos repetitivos e morte. A equipe da Adab isolou imediatamente o animal doente ao ser notificada pelo médico veterinário responsável pela fazenda sobre a ocorrência de foco da Scrapie.
“A Adab vem trabalhando em conjunto com os criadores na prevenção da scrapie para manter a Bahia no primeiro lugar no ranking nacional na produção de caprinos e o segundo rebanho de ovinos” ressaltou o diretor de Defesa Sanitária Animal, Rui Leal.
“A equipe da Adab encontra-se em alerta epidemiológico para esta enfermidade e pronta para atuar no controle e prevenção, por isso solicita aos criadores de ovinos e caprinos do estado que, ao perceberem animais com sintomas do scrapie, comuniquem imediatamente ao escritório da Adab mais próximo”, solicitou o coordenador do Programa Estadual de Caprinos e Ovinos, Marcello Conceição, lembrando que todos precisam fazer a sua parte, evitando prejuízos à defesa agropecuária, atividade tão importante para economia baiana.
A doença é considerada de notificação obrigatória e suas ocorrências ou suspeições devem ser imediatamente informadas às autoridades de Defesa Sanitária Animal no Estado.
As informações são da Adab (Agência de Defesa Agropecuária da Bahia), adaptadas pela Equipe FarmPoint.
josé Carlos Rodrigues da Luz
Serra Talhada - Pernambuco - Consultoria/extensão rural
postado em 18/09/2013
Caros Srs.: Rui Leal-Diretor (Defesa Sanitária Animal); José Neder- PECRH , boas horas!
Desde o ano de 1985 que este mal entrou no Brasil -Rio Grande do Sul (grandioso país territorial) ,passando já por Estados nobres em regiões que se consideram superiores ao Nordeste Brasileiro ,principalmente na Agropecuária,permitam-me perguntar-lhes: 1-O que é preciso ser feito pelos órgãos de defesa sanitária dos Estados para conter este mal em suas próprias fronteiras?; 2-Esta doença só ataca animais da raça Dorper?; 3-Os machos podem transmiti-la através do acasalamento , ou somente as fêmeas em restos placentários? ; 4-Que tipo de controle vem sendo feito para erradicação e como prevenir-se deste mal ? 5- Existe uma comunicação segura e legal entre os Estados Brasileiros sobre este alerta e quais providências devem tomar? Eu, Técnico em Zootecnia ,e por ver que o problema já está à nossa porta (Bahia) fronteira com o nosso Pernambuco , fico mui preocupado. Razão pela qual faço estas perguntas e, agradeço-lhes pela compreensão e respostas. Forte Abraço.
José Carlos ; 18,setembro,2013.