Segundo Gerd Sparovek, que atua em conservação do solo e planejamento do uso da terra na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP, a agricultura pode mais do que dobrar a sua área sem necessidade de novos desmatamentos. Esses 60 milhões de hectares têm alta aptidão para a agricultura e atualmente abrigam pecuária extensiva, de baixa produtividade. "A conservação da vegetação natural passa necessariamente por uma revisão ou reinvenção do setor de produção pecuária", afirma ele.
O resultado promete render polêmica com a Confederação Nacional da Agricultura (CNA), pois ruralistas reclamam que grande parte do país é protegida ambientalmente e não pode ser usada pelo setor. Por isso, querem alterar o Código Florestal.
A notícia é do jornal O Estado de São Paulo, adaptada pela Equipe AgriPoint.
RODRIGO VIEIRA DE MORAIS
São José do Rio Pardo - São Paulo - Consultoria/extensão rural
postado em 10/05/2010
O pessoal que defende o desmatamento está organizando um contra argumento a este aí.
É que as florestas valem mais deitadas do que em pé.