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Agronegócio: Brasil será líder de mercado em 2020

postado em 24/08/2009

3 comentários
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Atualmente, o Brasil é a segunda maior locomotiva do mercado de agronegócio mundial, superado apenas pelos Estados Unidos. E, conforme o economista e consultor da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária (CNA) Luiz Antonio de Camargo Fayet, a expectativa é de que até 2020 o País ultrapasse os norte-americanos.

O agronegócio brasileiro cresceu em média de 7% a 10%, ao ano, dependendo do segmento, na última década. Fayet salienta que o Brasil também teve uma grande expansão nas exportações do setor, no mesmo período. Ele informa que o País é responsável por cerca de 1,5% do total das exportações globais. Quando se refere ao agronegócio, esse patamar sobe para algo em torno de 7%. Fayet explica que isso se deve, principalmente, ao crescimento da população mundial e da sua renda.

Outro ponto destacado pelo pesquisador é a escassez no planeta de novas áreas para serem incorporadas no agronegócio. Segundo ele, de cada quatro hectares disponíveis no mundo, um encontra-se no Brasil. "Nós estamos detendo perto de um quarto das áreas ainda a serem agregadas no agronegócio", enfatiza Fayet. No caso, o Cerrado é a região que apresenta o maior potencial de desenvolvimento.

O especialista ainda ressalta que os produtos ligados ao agronegócio sofreram um impacto menor do que os industrializados com a crise econômica internacional. O presidente do Conselho Regional de Economia do Rio Grande do Sul (Corecon/RS), economista José Luiz Amaral Machado, concorda que o Brasil tem um enorme potencial para fornecer alimentos ao mundo. "No entanto, tenho o receio no atraso que temos na área de infraestrutura", argumenta Machado.

Fayet complementa que o País tem um custo logístico que varia de 5% a 10% do PIB. "Vivemos um apagão portuário", lamenta o consultor. Para ele, uma solução para esse cenário é aumentar o número de empreendedores privados dentro do sistema portuário, intensificando a concorrência nesta área. Pois hoje, afirma Fayet, existe uma concentração muito grande nas operações portuárias.

As informações são do Jornal do Comércio/RS, adaptadas e resumidas pela Equipe AgriPoint.

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Comentários

Paulo Luís Gonçalves Campelo

Belo Horizonte - Minas Gerais - Consultoria/extensão rural
postado em 25/08/2009

Não tenho dúvidas de que o Agronegócio brasileiro foi o responsável pela reviravolta que a balança comercial brasileira deu nos últimos tempos, houve uma verdadeira revolução no campo com recordes de produtividade (Mérito também para os Pesquisadores), saldo da balança comercial positiva todos os anos, o Brasil se tornando um grande seleiro para o mundo, etc e tal. A tendência seria continuarmos trilhando nessa direção, com muito trabalho, com muito esforço e com muito orgulho das vitórias e com a capacidade de se reerguer a cada frustração de safra, o que não é incomum. Isso comprovaria as previsões do nosso amigo Luiz Antonio de Camargo Fayet, da CNA.
Mas o que ninguém percebeu ainda, é que o Presidente Lula e toda a sua equipe quer inviabilizar a permanência dos Produtores Rurais no campo, estão impondo Leis Ambientais absurdas e sem nenhuma comprovação científica que justificasse a aplicação das mesmas, e aqueles que não cumprirem à risca, estão perdendo as suas terras. Na semana passada o Sr. Presidente assinou a primeira desapropriação de terras por Crime Ambiental. O que eles querem é, aos poucos, inviabilizar a atividade Agropecuária no país, e os proprietários que não conseguirem produzir nesse sistema inviável, irão perder as suas terras improdutivas para o MST, para alimentar a carteira de especulações desses arruaceiros que nunca conseguiram produzir nada. O que o Governo precisa é de deixar o Agricultor trabalhar em paz proporcionando assim o inevitável crescimento do Brasil, conforme prevê Fayet, e de investir intensivamente em educação de qualidade de forma a qualificar essas crianças que se tornarão futuros militantes do MST em bons profissionais para atender à inevitável demanda de mão de obra qualificada necessária para atuar nas empresas que, inevitavelmente irão crescer muito com o crescimento do Brasil. Uma coisa puxa a outra e todos saem ganhando, menos os maus políticos pois, população esclarescida não vota em maus políticos.

Antônio Elias Silva

Campo Alegre de Goiás - Goiás - Produção de leite
postado em 26/08/2009

Apesar de o agronegócio contribuir com 1/3 do PIB do país, a renda que fica no campo é só de 6% do PIB. Então, temos de encontrar uma forma de os produtores ficar com uma parte maior da renda do agronegócio, e isso só pode acontecer com o avanço do cooperativismo. Hoje os produtores giram a economia do interior e um pouco da dos grandes centros, porém não estão auferindo renda, como qualquer empreendedor rural sabe. A vasta maioria dos produtos agropecuários, conforme colocado recentemente pela presidente da CNA, encontra com custo de produção acima do preço de venda. Então, já passou da hora de entrar na agenda nacional a discussão de como fazer com que o PRODUTOR RURAL seja adequadamente remunerado por todos os fatores de produção (terra, trabalho, capital e empreendedorismo). Essa é a discussão relevante, que deve entrar na agenda nacional já.

O produtor só será justamente remunerado se dominar todos os elos de produção, via cooperativismo. Então, faz mister que o governo implemente um programa ousado de cooperativismo, via mais crédito e construção de infra-estrutura física e de qualificação profissional Brasil afora. Do contrário, daqui a mil anos, será a mesma coisa: produtores rurais atomizados em regime de concorrência perfeita, comprando insumos de oligopólios/monopólios industrias e vendendo para oligopsônios industriais/comerciais. Estes auferindo lucros exorbintantes e aqueles pagando para trabalhar. Fato que ilustra essa situação, em que se está matando a galinha dos ovos de ouro, é que a produção de grãos encontra-se mais ou menos estagnada em torno de 130 milhões de toneladas de grãos nos últimos cinco anos, e a de carne bovina vem despencando.

Moacy Guilherme Botelho Coelho

Pinheiros - Espírito Santo - Revenda de produtos agropecuários
postado em 30/08/2009

É com uma certa tristeza que vemos o cenario agropolitico Brasileiro, onde o produtor é o que menos importa no sistema.Vamos fazer uma pequena leitura do leite.No ano passado falou-se em grande alta no leite, em minha região norte do Esp. Santo, chegamos a pagar R$ 9300 por saco de 50 quilos de uréia, 11600 MAP, E VAMOS POR AI, onde foi a alta, no leite? Não! nos insumos! mineral, adubos,rações, ai veio a crise internacional que não teve nada a ver conosco, mas chegou não como uma "marola" mas como um tsuname, abalou toda estrutura produtiva, via industrias de todos os niveis (insumos e alimentares), e alguem tem que pagar esta conta! se vc adinvinhar quem sempre pagou, quem esta pagando e vai sempre pagar, ganha um doce. Pois é, precisamos fazer algumas contas apresentar a esta comissão de agricultura pré eleitoreira, que sempre que se reune faltando pouco para as eleições, que diotunamente se lembra de vc, aliás do seu voto, vc não interessa! e assim construir uma politica séria,com propósitos para ai sim! seremos LIDER, não é preciso 2020 mas a qualquer momento que derem o respeito nessessario ao produtor,sempre que acharem injustiça nos preços descutam, não "importam" como fizeram e estão fazendo com leite Brasileiro. Quem gera emprego no campo somos nós, não são argentinos e nem uruguaios, somos Brasileirissimos!

Até logo mais, acho que ja somos lideres.
Moacy Guilherme Botelho Coelho

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