O agronegócio brasileiro cresceu em média de 7% a 10%, ao ano, dependendo do segmento, na última década. Fayet salienta que o Brasil também teve uma grande expansão nas exportações do setor, no mesmo período. Ele informa que o País é responsável por cerca de 1,5% do total das exportações globais. Quando se refere ao agronegócio, esse patamar sobe para algo em torno de 7%. Fayet explica que isso se deve, principalmente, ao crescimento da população mundial e da sua renda.
Outro ponto destacado pelo pesquisador é a escassez no planeta de novas áreas para serem incorporadas no agronegócio. Segundo ele, de cada quatro hectares disponíveis no mundo, um encontra-se no Brasil. "Nós estamos detendo perto de um quarto das áreas ainda a serem agregadas no agronegócio", enfatiza Fayet. No caso, o Cerrado é a região que apresenta o maior potencial de desenvolvimento.
O especialista ainda ressalta que os produtos ligados ao agronegócio sofreram um impacto menor do que os industrializados com a crise econômica internacional. O presidente do Conselho Regional de Economia do Rio Grande do Sul (Corecon/RS), economista José Luiz Amaral Machado, concorda que o Brasil tem um enorme potencial para fornecer alimentos ao mundo. "No entanto, tenho o receio no atraso que temos na área de infraestrutura", argumenta Machado.
Fayet complementa que o País tem um custo logístico que varia de 5% a 10% do PIB. "Vivemos um apagão portuário", lamenta o consultor. Para ele, uma solução para esse cenário é aumentar o número de empreendedores privados dentro do sistema portuário, intensificando a concorrência nesta área. Pois hoje, afirma Fayet, existe uma concentração muito grande nas operações portuárias.
As informações são do Jornal do Comércio/RS, adaptadas e resumidas pela Equipe AgriPoint.
Paulo Luís Gonçalves Campelo
Belo Horizonte - Minas Gerais - Consultoria/extensão rural
postado em 25/08/2009
Não tenho dúvidas de que o Agronegócio brasileiro foi o responsável pela reviravolta que a balança comercial brasileira deu nos últimos tempos, houve uma verdadeira revolução no campo com recordes de produtividade (Mérito também para os Pesquisadores), saldo da balança comercial positiva todos os anos, o Brasil se tornando um grande seleiro para o mundo, etc e tal. A tendência seria continuarmos trilhando nessa direção, com muito trabalho, com muito esforço e com muito orgulho das vitórias e com a capacidade de se reerguer a cada frustração de safra, o que não é incomum. Isso comprovaria as previsões do nosso amigo Luiz Antonio de Camargo Fayet, da CNA.
Mas o que ninguém percebeu ainda, é que o Presidente Lula e toda a sua equipe quer inviabilizar a permanência dos Produtores Rurais no campo, estão impondo Leis Ambientais absurdas e sem nenhuma comprovação científica que justificasse a aplicação das mesmas, e aqueles que não cumprirem à risca, estão perdendo as suas terras. Na semana passada o Sr. Presidente assinou a primeira desapropriação de terras por Crime Ambiental. O que eles querem é, aos poucos, inviabilizar a atividade Agropecuária no país, e os proprietários que não conseguirem produzir nesse sistema inviável, irão perder as suas terras improdutivas para o MST, para alimentar a carteira de especulações desses arruaceiros que nunca conseguiram produzir nada. O que o Governo precisa é de deixar o Agricultor trabalhar em paz proporcionando assim o inevitável crescimento do Brasil, conforme prevê Fayet, e de investir intensivamente em educação de qualidade de forma a qualificar essas crianças que se tornarão futuros militantes do MST em bons profissionais para atender à inevitável demanda de mão de obra qualificada necessária para atuar nas empresas que, inevitavelmente irão crescer muito com o crescimento do Brasil. Uma coisa puxa a outra e todos saem ganhando, menos os maus políticos pois, população esclarescida não vota em maus políticos.