Segundo estudo da Embrapa citado por ele, em todo o planeta, o território brasileiro foi o que mais conservou biomas e florestas primárias. "Esta é uma demonstração de que a agricultura brasileira se desenvolve de forma sustentável tanto do ponto de vista ambiental quanto social", enfatizou.
"Não estamos destruindo os recursos naturais. Ao contrário, estamos desenvolvendo tecnologias que permite ao produtor recuperar áreas degradadas, como a integração lavoura-pecuária", destacou, segundo informações da assessoria de imprensa do Mapa.
De acordo com o ministro, essas informações devem fundamentar as negociações internacionais de forma que a questão ambiental não se transforme em nova barreira aos produtos brasileiros. "É preciso lembrar que já enfrentamos tarifas de até 250% na União Européia e até 800% fora do bloco econômico, sem contar os subsídios e as barreiras sanitárias".
O deputado e presidente da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara, Abelardo Lupion, destacou os desafios da agropecuária brasileira e sugeriu a criação de um seguro cambial para dar segurança ao produtor. "Com vontade política é possível lançar o dólar verde, de forma que o agricultor possa honrar contratos para três ou quatro anos sem riscos de perda de renda", assinalou.
O seminário termina hoje, no auditório Nereu Ramos. O objetivo é debater o futuro do agronegócio frente ao novo cenário político, econômico e social, tanto no âmbito interno quanto no contexto internacional.
Claudio Manoel Goncalves
São Bernardo do Campo - São Paulo - Consultoria/extensão rural
postado em 24/11/2006
De forma geral, parabéns aos profissionais brasileiros do agronegócio, que conseguem produzir e competir mesmo com o descaso do governo para com essa área importantíssima da economia, além de competir com outros países que gastam oceanos de dinheiro com subsídios.