Confira o mapa da fome:
O aumento da população e do consumo mundial soam como alerta para o setor, que persegue metas e está fazendo um balanço para determinar como pode avançar mais rapidamente na produção. Nas últimas semanas, governo, entidades de pesquisa e indústria de defensivos agrícolas vem se mobilizando em grandes eventos para discutir como o setor pode melhorar seu desempenho dentro da porteira e ampliar a oferta de comida.
Na próxima quinta-feira (10), a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) chama os representantes da cadeia produtiva para um desafio global: reduzir o número de pessoas que passam fome no planeta para 370 milhões até 2050. Nesse ano, a expectativa é que o mundo tenha 9,3 bilhões de pessoas. Hoje, são 7,2 bilhões e quase 1 bilhão passam fome.
As estratégias do agronegócio começam pela pesquisa. Apesar do ganho de 30% na produtividade média de soja na última década e de quase 120% na do milho, o setor acredita que pode elevar os índices atuais de colheita por hectare e aumentar o terreno destinado à agricultura sem novos desmatamentos. “Podemos dobrar a lotação de animais por hectare e reduzir 40% os atuais 170 milhões de hectares destinados a pastos”, avalia o diretor da Associação Brasileira de Agronegócio (Abag), Luiz Antônio Pinaza. O Brasil ainda conta com novas fronteiras agrícolas, no Nordeste e Centro-Oeste, para expandir a produção de grãos.
Além da FAO, fabricantes de agrotóxicos aderiram ao movimento contra a fome no setor. A suíça Syngenta firma compromissos com a sociedade brasileira para os próximos sete anos. Pretende mostrar que é possível elevar em 20% a produtividade de soja, milho, café e cana-de-açúcar até 2020 na América Latina. A empresa investe US$ 1,4 bilhão por ano em Pesquisa e Desenvolvimento, cerca de 9% de seu faturamento.
Logística e mudanças climáticas, no entanto, são desafios a serem enfrentados nos próximos anos. “Dobramos a área plantada e mais do que triplicamos a produção. Agora, estamos nos estruturando para um novo cenário. Temos hoje mais de 400 pesquisadores no país, trabalhando com mudanças do clima, em como isso vai impactar a agricultura nas próximas décadas”, afirma o chefe do departamento de Pesquisa e Desenvolvimento da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Celso Moretti.
As informações são da Gazeta do Povo, adaptadas pela Equipe AgriPoint.
josé Carlos Rodrigues da Luz
Serra Talhada - Pernambuco - Consultoria/extensão rural
postado em 12/10/2013
Alô Senhores leitores!
O nosso Brasil vem sendo reconhecido como celeiro do mundo e que deve assumir o compromisso com a FAO de reduzir a fome no planeta; e que o Nordeste e Centro-Oeste brasileiro é contado como novas fronteiras agrícolas para tal finalidade. Isto não nos fará bem, haja vista que primeiro: O uso excessivo de veneno e as máquinas utilizadas no solo nordestino já tão descoberto por sua mata nativa trará grandes erosões; segundo que a chamada AGROIUNDÚSTRIA brasileira não gera mão de obra braçal e sim somente altos impostos sobre a compra de insumos e venenos importados e o fabuloso lucro nas exportações de soja , milho e carne bovina distribuidos a meia dúzia de empresários sulistas e três o quatro multi-nacionais . Quem vai pagar o custo do desmatamento que ainda irá sofrer nossa mãe terra. E quem irá produzir o suficiente para alimentar corretamento o povo brasileiro se a nossa chamada AGRICULTURA FAMILIAR encontra-se falindo aos poucos, em seus longínquos mini-fundios, desassistidos, de tudo, pelos governantes municipais e técnicos capazes de fazê-las florescer e produzir com qualidade. Vamos pensar nisso?
Que Deus não nos desampare!.
Abraços.