"Muitos pecuaristas não suportaram a crise sanitária do Estado e largaram a atividade para se dedicar a outras, como o cultivo de cana-de-açúcar. Com a restrição de mercado, Alagoas, que antes se destacava nacionalmente pela qualidade genética de seu rebanho, viu os preços de seus animais despencarem por causa da restrição de mercado, com preços abaixo da média nacional. Foi um grande retrocesso para o setor", afirma Edilson Maia, ex-presidente da Associação dos Criadores de Alagoas (ACA). Na última semana, a entidade elegeu Domício Silva, ex-superintendente do Porto de Maceió, como seu novo líder. Ele, assim como Maia, se destaca na criação de ovinos. "A ovinocultura do Estado perdeu espaço na pecuária, com redução de rebanho de 44% nos últimos dez anos. Para manter seus negócios muitos criadores saíram de Alagoas e se instalaram em outros estados", frisa Maia.
As informações são do O Jornal/AL, adaptadas pela equipe FarmPoint.
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