"Os produtores já receberam consultorias em design, já têm logomarca para os rótulos dos produtos. Agora, com o laticínio em funcionamento eles irão aprender novas técnicas para começar a produzir esses queijos finos e assim atingir novos mercados", disse a gerente da Unidade de Agronegócios do Sebrae Alagoas, Vania Britto.
Ainda segundo ela, os produtores da Copasil montaram, com recursos próprios, o laticínio em Santana do Ipanema, dentro da Universidade Estadual de Alagoas (Uneal). Os equipamentos foram adquiridos através da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf). A expectativa é que com o laticínio os produtores aumentem sua renda e o acesso ao mercado.
"Durante o turno da manhã o laticínio funcionará para a produção da Coopasil e no turno da tarde ele servirá de laboratório para os alunos da Uneal. Essa parceria com a Uneal foi muito importante porque garante a confiabilidade dos produtos da cooperativa. Quando o laticínio passar a funcionar, os produtores vão produzir cada vez mais e consequentemente a produção irá aumentar e a qualidade tende a subir", complementou Vania.
A cooperativa, que faz parte do Arranjo Produtivo Local Ovinocaprinocultura no Sertão e do APL Apicultura, irá produzir também, a partir do leite de cabra, a coalhada com mel e o leite pasteurizado. Com a criação do laticínio a produção desses produtos irá aumentar e consequentemente terão mais competitividade, inserindo um produto inovador no mercado, os queijos finos.
A reportagem é da Agência Sebrae de Notícias, adaptada pela Equipe FarmPoint.
Envie seu comentário: