Segundo reportagem de Karoline Viana, do Diário do Nordeste, os professores James Murray e Elizabeth Maga visitaram os estábulos da Uece e participaram do workshop 'Biotecnologia de caprinos como ferramenta para o desenvolvimento social e econômico do Nordeste', na Universidade de Fortaleza (Unifor).
Segundo o professor do curso de medicina veterinária da Uece e coordenador do projeto, Vicente Freitas, a idéia é implantar um gene humano no DNA de um embrião caprino. Com investimento de R$ 1 milhão, o objetivo é que o animal passe a produzir substâncias de interesse para a ciência. ''Não é uma técnica recente, mas poucos países a dominam'', explicou.
Há uma semana, nasceu um lote de 23 cabritos originados de embriões geneticamente modificados. Foram implantados nesses embriões um gene humano que estimula a produção de uma proteína pelas glândulas mamárias, que atua no combate à imunodeficiência. ''Depois que o leite passar por um beneficiamento, podemos utilizá-lo para produzir medicamentos para pacientes portadores de Aids ou câncer, que possuem imunidade baixa'', destacou Freitas.
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