"Com a aprovação desses projetos, os produtores agrícolas terão a expansão de suas áreas irrigadas em cerca de 10%, sem ter que fazer nenhum outro investimento, apenas com a desoneração. A área ampliada equivale a 1.054 hectares", declara o coordenador-geral de Desenvolvimento de Instrumentos de Política de Irrigação do órgão, Cristiano Zinato.
Segundo ele, além dos irrigantes, toda a sociedade também ganhará com a ação. "A redução no custo de implantação de projetos de irrigação contribui para o aumento da produção de alimentos, fibras e biocombustíveis, o que gera emprego e renda no meio rural, além de redução da pressão inflacionária e menor necessidade de expansão da fronteira agrícola", considera.
Reidi - O Reidi foi criado em 2007, pela Lei n° 11.488. Porém, os primeiros programas só começaram a chegar ao ministério em 2012. A adesão ao Regime suspende a exigência do pagamento de contribuições federais (PIS/Pasep e Cofins) nas aquisições de bens e serviços nacionais e importados destinados aos projetos de irrigação e suas infraestruturas correlatas, resultando na redução de até 9,25% nos custos dos investimentos na área.
O objetivo do Reidi coincide com a estratégia do Ministério da Integração Nacional, que é fortalecer e ampliar a agricultura irrigada no país de forma sustentável, tanto no aspecto econômico quanto nos aspectos social e ambiental.
Para obter o benefício fiscal, as empresas privadas do setor do agronegócio que pretendam implantar, substituir, modernizar ou ampliar ações de irrigação poderão requerer o enquadramento à Secretaria Nacional de Irrigação do ministério.
Mais informações sobre a forma de apresentação do projeto e a documentação necessária podem ser obtidas aqui, por meio dos telefones (61) 2034-5784 /4282 ou pelo e-mail reidi.irrigacao@integracao.gov.br.
As informações são do Ministério da Integração Nacional.
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