O titular da FAA, Eduardo Buzzi, advertiu em entrevista coletiva que "o problema agropecuário não se resolveu", apesar de o governo ter suspendido o esquema de tributos móveis às exportações de grãos, que detonou um forte conflito com o campo.
O dirigente disse que deve ter início um "tempo de consensos" e pediu ao governo da presidente Cristina Fernández de Kirchner para "não impor" medidas sem dialogar com o setor.
Buzzi considerou o novo secretário de Agricultura, Carlos Cheppi, "uma pessoa tecnicamente sólida", que "conhece bem a produção" do setor, mas lamentou que o governo não tenha cumprido a promessa de que a Chefia de Gabinete receberia as entidades rurais mensalmente.
Os líderes agrários asseguraram que não obtiveram do Executivo "respostas" para solucionar os sérios inconvenientes que atividades como a pecuária, o cultivo de trigo e a produção de leite e derivados atravessam. O titular da Federação Agrária afirmou que, se não for possível avançar e obter consensos, não será o campo que acabará com a ponte de diálogo com o governo, mas afirmou que o setor recorrerá ao Parlamento para conseguir medidas beneficentes para o campo.
O presidente das CRA, Mario Llambías, advertiu que o governo deve tomar medidas para "melhorar a rentabilidade do setor" agropecuário, como "tirar muitos impedimentos" impostos pelo ONCCA (Escritório Nacional de Controle Comercial Agropecuário, na sigla em espanhol) e pela Secretaria de Comércio Interior, que dificultam as exportações.
As informações são da Folha Online.
Envie seu comentário: