A população ovina na Argentina durante o ano de 2001 era de cerca de 13 milhões de cabeças. Segundo algumas estimativas, atualmente o rebanho ovino argentino é de 16 milhões de cabeças. Este crescimento da população ovina esteve acompanhado de um notável aumento na produção e exportações de carne ovina. Durante o ano de 2001, o abate registrado de ovinos foi de 849 mil cabeças enquanto em 2005, foram abatidas 1,624 milhões de cabeças, quase o dobro de 2001.
Exportações de carne ovina da Argentina (em toneladas)
Fonte: Elaborado com dados da SAGPyA e da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação
Este maior abate permitiu aumentar notavelmente as exportações de carne ovina, que passaram de 996 toneladas em 2001 para 9,068 mil toneladas em 2005. Segundo as tendências das exportações durante 2006, o fechamento do ano poderia chegar a 8,6 mil toneladas.
Cerca de 88% das vendas externas tiveram como destino a União Européia (UE), aproveitando a grande vantagem de dispor de uma cota de 23 mil toneladas com essa região. A Espanha (52%) e a Grã-Bretanha (16%) foram os principais destinos das vendas em 2006.
Quanto aos preços, segundo dados da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Pesca e Alimentação (SAGPyA) da Argentina, o valor médio por tonelada de perna de cordeiro congelada passou de US$ 3.120 durante 2005 para US$ 3.866 durante os primeiros oito meses de 2006. Nos cortes dianteiros congelados sem osso, o preço médio do período foi de US$ 3.143 por tonelada peso embarque, caindo 2% com relação ao mesmo período do ano anterior.
A reportagem é do site do Secretariado Uruguayo de la Lana.
Em 06/12/06 - 1 Peso Argentino = US$ 0,32754
3,05310 Peso Argentino = US$ 1 (Fonte: Oanda.com)
EDUARDO PICCOLI MACHADO
Alegrete - Rio Grande do Sul - Produção de ovinos de lã
postado em 11/12/2006
Muito bom. É este tipo de informação que precisamos. A Argentina não é tradicional produtor de ovelhas. Os maiores rebanhos existentes são o "tipo lã". Os preços que eles estão praticando no mercado europeu são muito baixos. Nós temos condições de colocar no nosso mercado interno a preços bem melhores e carne de melhor qualidade.