Longe do clima áspero de algumas semanas atrás, a reunião foi qualificada pelos dirigentes rurais como "positiva, franca e oportuna", e serviu para que Cheppi apresentasse sua equipe de funcionários que, segundo avaliaram as entidades do campo, "parecem ter conhecimento técnico e vocação de trabalho".
O governo havia cortado o diálogo com o campo em 26 de maio, um dia depois de os dirigentes rurais realizarem um grande ato na cidade de Rosário (centro), no qual se lançaram fortes críticas à política oficial.
Buzzi disse ontem que "nem tudo foi resolvido" com a decisão de suspender os impostos móveis sobre as exportações, pois "há muitos temas pendentes a serem resolvidos". Foi discutido com o novo funcionário a necessidade de diferenciar os impostos sobre as exportações para os pequenos e médios produtores, disse Buzzi.
Na conversa de quase duas horas com Cheppi, os dirigentes abordaram diferentes temas, como a situação da produção de lácteos, tabaco, pêras e maçãs, entre outras, além da criação de gado.
Segundo o presidente das Confederações Rurais Argentinas, Mario Llambías, Cheppi lhes pediu "paciência" para analisar todos os temas pendentes, mas o dirigente rural deixou claro a necessidade de "soluções imediatas, pois o tempo está se esgotando para algumas produções".
As informações são da Folha Online.
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