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ARG: importadores de alimentos detectam flexibilização

postado em 01/06/2010

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As promessas da presidente da Argentina, Cristina Kirchner, de não impor barreiras às importações de alimentos processados, foram recebidas com cautela pelo governo brasileiro. O ministro da Agricultura, Wagner Rossi, manifestou esperança de que os produtos brasileiros não sofram restrições. "Até onde fomos informados, houve uma reversão real do quadro", afirmou o ministro.

Rossi se referia às travas, apenas verbais, impostas pela Secretaria de Comércio Interior da Argentina, que recomendou a redes de supermercados e atacadistas do país a suspensão das importações de alimentos que também são produzidos localmente. Não houve proibição oficial, mas fabricantes brasileiros relataram queda dos pedidos. Na sexta-feira (28), Cristina se reuniu com o presidente Lula, no Rio, e prometeu que não haverá barreiras.

Importadores consultados pela imprensa argentina confirmaram que a liberação foi facilitada nos últimos dias, após as advertências brasileiras de que retaliaria a Argentina, atrasando as licenças não automáticas para compras de seus produtos. Hoje, elas são emitidas em menos de uma semana, mas o prazo permitido pela Organização Mundial do Comércio (OMC) chega a 60 dias e o Brasil cogita usar esse tempo com o vizinho.

Ministérios de Agricultura irão se reunir a cada três meses

Os governos do Brasil e da Argentina se reunirão a cada três meses para tratar da agenda bilateral de comércio e cooperação nas áreas sanitária e tecnológica. A decisão foi tomada pelos ministros de Agricultura brasileiro, Wagner Rossi, e argentino, Julián Andrés Domínguez, em reunião realizada nesta segunda-feira (31), em Buenos Aires. Para Rossi, a reunião foi "altamente produtiva", caracterizando um marco para a integração e o comércio agrícola entre os dois países.

A próxima reunião está marcada para a primeira semana de julho, em Brasília. O Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) também deverá participar das conversas, assim como a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e o Instituto Nacional de Tecnologia Agropecuária da Argentina (Inta), representando a área de pesquisa. Os temas relativos à defesa agropecuária serão tratados pela Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SDA/Mapa) e o Serviço Nacional de Sanidade e Qualidade Alimentar (Senasa) Argentino.

As informações são do Mapa e do jornal Valor Econômico, resumidas e adaptadas pela Equipe AgriPoint.

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