Di Tella enfatizou que as políticas do setor devem estar focadas no desenvolvimento local, ajustando-se à realidade de cada região. Para isso, ele se reuniu com autoridades de Rio Negro, Neuquén e Chubut, com representantes da Lei Ovina das três províncias, e do Instituto Nacional de Tecnologia Agropecuárias, além de organizações vinculadas ao Foro de Agricultura Familiar.
O encontro, que serviu para analisar a aplicação de diferentes programas que fomente a atividade caprina e ovina na região, foi convocado pela Direção Nacional de Pecuária e Direção Nacional de Desenho de Políticas para o Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar. Um dos pontos principais foi o balanço do Programa Mohair, que trabalha no marco da Lei Caprina e através de uma rede de pequenos produtores da Patagônia, criadores de cabras angorá.
Essa iniciativa foi colocada em marcha em 1998, com o objetivo de melhorar a qualidade genética do setor e aumentar a produtividade através da capacitação, assessoramento técnico, acondicionamento da fibra e promoção da venda associada.
Como resultado, conseguiu-se aumentar o preço recebido pelos produtores, realizar uma tosquia não contaminante, ter um sistema de classificação de fibras e pré-financiamentos pelas vendas, entre outros pontos.
"Esse programa permite melhorar a genética, agregar valor à atividade e criar mais oportunidades de comercialização", disse Di Tella. "É importante dar continuidade a ele e gerar uma coordenação regional, com uma gestão estratégica dos recursos".
A reportagem é do El Enfiteuta, traduzida e adaptada pela equipe FarmPoint.
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