As manifestações que abriram este novo período de protestos foram organizadas pela Federação Agrária Argentina (FAA), a mais ativa das quatro principais patronais rurais do país.
O presidente da FAA, Eduardo Buzzi, disse que estas manifestações supõem uma "advertência" antes de uma nova paralisação comercial e pediu uma rápida solução à perda de rentabilidade do setor.
"Hoje protestamos de forma tranqüila, mas quero dizer que o que vem depois é um estado de conflito", declarou Buzzi.
O dirigente negou que acontecerão bloqueios em estradas como os que caracterizaram os protestos anteriores do campo, mas ressaltou que os produtores não estão satisfeitos porque "perdem dinheiro devido às políticas internas".
Nos últimos dias, outras associações agropecuárias realizaram assembléias nas zonas produtivas mais ricas do país, onde voltaram à tona as queixas pela falta de diálogo com o governo.
Além da pressão do Fisco sobre a soja (35%), as associações agrárias rejeitam as restrições à exportação de trigo e carne bovina, dispostas pelas autoridades no ano passado para impedir a alta de preços no mercado doméstico perante o aumento da demanda internacional.
As informações são do jornal Folha de São Paulo.
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