O envio do projeto - reivindicação dos ruralistas - foi anunciado na terça-feira (17). Mas ele não muda nada. "Como está redigido, [o projeto] não modifica a causa do problema", disse o presidente da Federação Agrária Argentina, Eduardo Buzzi.
O projeto consiste na resolução que determinou o aumento dos impostos sobre a exportação de grãos (decretada no dia 10 de março) e inclui sua subseqüente correção - a redução dos tetos e das alíquotas, anunciada no fim de maio. Até o Congresso votá-lo, o decreto continuará em vigor.
O presidente do bloco governista Frente para a Vitória na Câmara, Agustín Rossi, afirmou não ter dúvidas de que os legisladores governistas vão ratificar o projeto e que se a oposição quiser modificá-lo, "terá que construir as maiorias necessárias". O detalhe é que o governo conta com 139 dos 256 deputados e 42 dos 72 senadores.
As informações são do jornal Folha de S.Paulo.
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