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ARG: redução de 16,7% nos abates de ovinos até abril

postado em 17/06/2008

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Os registros parciais dos abates comerciais de ovinos da Argentina para os primeiros nove meses da safra de 2007/2008 (julho de 2007 a abril de 2008) são de 1.247.829 cabeças, o que representa uma redução de 16,7% com relação ao mesmo período da safra anterior, segundo um relatório da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Pesca e Alimentação (SAGPyA). A principal causa dessa queda foi a emergência agropecuária devido à seca, predominante nas principais regiões produtoras de cordeiros e que concentram o maior número de abates do país, o que produziu menor qualidade da oferta forrageira e, conseqüentemente, menor qualidade na oferta dos cordeiros.

Do total da produção de carne ovina registrada no período, cerca de 70% (12.578 toneladas em equivalente de carcaça com osso) se destinou ao consumo interno, enquanto o restante foi exportado. As exportações no período foram de cerca de 4.593 toneladas, 3% a mais que no ano anterior, equivalentes a um valor total de US$ 15,794 milhões. O preço médio de exportação foi de US$ 3.498 por tonelada, representando um aumento de 12% com relação ao mesmo período do ano anterior.

O principal destino das exportações de carne ovina da Argentina no período de julho-abril da safra de 2007/2008 foi a União Européia (UE), que concentra aproximadamente 85% das mesmas. Os principais países compradores foram Espanha (35% do total), Grã-Bretanha (14% do total) e Portugal (13% do total), que concentram 60% das mesmas. No entanto, a Argentina exportou carne ovina a diversos países que reabriram seus mercados, como é o caso do Brasil, que em abril do ano anterior reabriu seu mercado para as importações de carne ovina argentina com osso. Casos similares ocorreram em países como Arábia Saudita, Tunísia e Aruba. O Brasil ficou em quarto lugar, comprando 211 toneladas de carne ovina argentina, o que representa 5% do total.

http://www.sagpya.mecon.gov.ar/new/0-0/ganaderia/otros/ovinos/carne.pdf

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