Esta lei foi sancionada em 30 de agosto de 2006 e promulgada de fato em 18 de setembro e busca "obter a adequação e modernização dos sistemas produtivos baseados no aproveitamento do gado caprino em um marco sustentável no tempo e que permita manter, desenvolver e aumentar as fontes de trabalho e a sustentação da população rural tendendo à melhor qualidade de vida".
Para cumprir a lei, a atividade caprina deverá ser feita mediante o uso de práticas que seguem critérios de sustentabilidade econômica, social e os recursos naturais.
Além de estabelecer a autoridade de aplicação, o coordenador nacional e a comissão assessora técnica que porá em marcha a norma, determina a inclusão nos orçamentos seguintes de pacotes de no mínimo de 10 milhões de pesos (US$ 3,30 milhões) para o fomento da atividade.
Os responsáveis por projetos de investimentos para a atividade caprina poderão receber apoio econômico para executar o plano; para financiar sua formulação, para contratar profissionais para assessoria; para capacitação de produtores; para subsidiar taxa de juros de empréstimos bancários; realizar estudos de mercado ou de assessoria e desenvolvimento sócio-organizacional.
O portal eletrônico Todo Cabra calcula que em 2005, a produção de caprinos deveria ter sido de mais de 5 milhões de cabeças em todo o país e disse que "se tiver uma produção anual estimada superior aos 3,5 milhões de cabritos, com uma média de 10 quilos por unidade, obtém-se um consumo de 200 gramas por habitante por ano, o que mostra uma ampla margem para crescimento".
Embora Santa Fé não seja considerada uma Província produtora desta espécie, tem em seu território plantas frigoríficas habilitadas para o abate de caprinos.
"A cabra é a vaca dos pobres", disse o agrônomo da Fundapaz, Organização Não Governamental (ONG) de Reconquista que colabora com pequenos produtores para apoiá-los e lhe fornecer sustentabilidade a projetos produtivos, Alfredo Paduán.
Técnicos da entidade trabalharam em Santiago del Estero colaborando para a aplicação da lei nacional caprina e agora entendem que sua aplicação pode ajudar a muitos produtores que têm pequenos rebanhos de 40 ou 50 animais.
Os caprinos nem são incluídos no censo nacional da Argentina. Em média, cada caprino tem uma parição e meia anualmente e um dos objetivos da Fundapaz é ajudar os produtores a se organizar e melhorar a comercialização. Entre os problemas mencionados está a falta de estabelecimentos frigoríficos tanto para este produto, como para ovinos.
Em Santa Fé, tanto a Fundapaz como o Programa Social Agropecuário têm expectativas de poder trabalhar em equipes técnicas para fornecer sustentabilidade ao setor e armar uma rede de comercialização que até o momento é ignorada, tanto pelo Serviço Nacional de Sanidade e Qualidade Agroalimentar (Senasa), como pelos censos agropecuários nacionais, que não incluem ovinos e caprinos. A reportagem é do Ellitoral.com.
Em 23/07/08 - 1 Peso Argentino = US$ 0,33091
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(Fonte: Oanda.com)
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