A planta faz parte do Projeto "Tambo Ovino", gerenciado por um grupo de pesquisadores, docentes e alunos da Universidade com o propósito de criar uma alternativa sustentável para pequenos produtores. Estima-se que a mesma estará em condições de ser colocada em funcionamento no final de setembro.
A estrutura processadora ampliará as capacidades produtivas existentes, possibilitando a elaboração em maior escala de uma variedade de produtos à base de leite de ovelha, bem como avançar na obtenção de produtos que atualmente estão na etapa piloto.
"Vínhamos fabricando o queijo na planta piloto da Faculdade de Engenharia Química (FIQ), e surgiu a idéia de concretizar a exploração da leiteria ovina a partir das ovelhas que tinha na Escola e com a tecnologia da FIQ", disse o responsável pelo projeto da plana, Facundo Cuffia.
"Pensamos que a planta teria que ser instalada por nós, da Universidade, porque cada produtor não poderia se encarregar de processar. Por isso, através da Secretaria de Vinculação, a UNL começou a construir uma planta modelo".
"Vamos contar com a Escola como produtor e com dois outros produtores: um de Gálvez e outro de Esperanza, que entregarão o leite para participar do sistema. Trata-se de uma planta de escala demonstrativa, que não necessita de uma grande área. Não vamos processar grandes volumes: vamos começar com 200 litros de leite por dia, que é com o que contamos, mas pode chegar a produzir o dobro (400-500 litros). Embora seja uma planta pequena, tem que ser rentável do ponto de vista comercial". Ele disse também que a planta terá objetivos didáticos, formando os alunos da escola com relação às normas de qualidade e processo produtivo no processamento do leite ovino.
O primeiro subproduto obtido do projeto Tambo Ovino foi o queijo de ovelha tipo Gouda Argentino, elaborado com tecnologia própria e de maneira artesanal nas instalações da Escola de Agricultura, Pecuária e Granja. A constante busca de aperfeiçoamento e a exploração permanente de novos processos tecnológicos têm possibilitado ampliar a variedade de subprodutos.
"Vamos fabricar cinco tipos de produtos: um queijo fresco, um queijo duro, outro semi-duro e dois especiais: um com nozes e outro com pimenta, para ter um portfólio de produtos um pouco mais amplo na hora de se comercializar. Já entramos em alguns comércios de Santa Fé e Paraná e levamos amostras dos queijos a Rafaela e Tandil. No entanto, temos que ampliar essa estrutura comercial pelo volume que vamos produzir".
A reportagem é do site www.lt10digital.com.ar, publicada no site Lechería Latina.
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