A emergência pela seca em Chubut vai até 31 de dezembro. É por isso que Aquilanti um mês antes decidirá se pede ou não outra prorrogação, como aconteceu em 2008 e 2009. No entanto, ele disse que a situação do campo "mudou bastante", acrescentando que "os índices de verdes que temos nos mapas nos dizem que há uma melhora substancial".
Segundo ele, atualmente, os gráficos mostram que "ficaram focados os bolsões de seca nos departamentos de Viedma e Mártires. Essa região está afetada", como também pode haver regiões afetadas em Pocitos de Quichaura. Porém, a realidade indica que não é tão generalizado como vinha sendo nos últimos 3 ou 4 anos.
Apesar dessa melhora, as perdas foram grandes. De acordo com o último censo, se perderam 1,15 a 1,2 milhão de cabeças. O mais afetado foi a produção ovina extensiva.
Com relação à ajuda do governo federal da Argentina, ele disse que está demorada. As ajudas feitas atualmente são com fundos provinciais e não federais. Ele disse que existem requisições ao governo federal, porque se criou um fundo de 530 milhões de pesos (US$ 136,80 milhões) para ajudar as províncias com declarações de seca, mas "esse dinheiro nunca chegou". Desde 2007, Aquilanti disse que o Governo provincial destinou ao campo 4 milhões de pesos (US$ 1,03 milhões), somente pela seca.
Em 30/03/10 - 1 Peso Argentino = US$ 0,25813
3,86074 Peso Argentino = US$ 1 (Fonte: Oanda.com)
A reportagem é do Jornada, publicada no site WoolPatagonia.com.ar., traduzida e adaptada pela Equipe FarmPoint.
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