Essa situação foi informada pelo funcionário da Direção de Pecuária de Chubut, Omar Costes. A grave situação alcança as comunidades rurais de Lago Blanco, Aldea Beleiro e Ricardo Rojas e várias fazendas da área dos Andes. O Ministério de Agricultura e Pecuária da Província começou as gestões para pedir assistência ao Governo Federal da Argentina e avaliar a possibilidade de declarar emergência agropecuária para os estabelecimentos que sofrem o impacto das nevadas.
O Governador da Província, Mario Das Neves, reconheceu que "haverá uma perda importante de animais porque, com 1,60 metros de neve, há milhares de cabeças que não poderão sobreviver" e afirmou que estão sendo levados alimentos às zonas afetadas pelas nevadas caídas desde 9 de julho.
Chubut é o pólo laneiro mais importante da Argentina e o departamento de Río Senguerr é o que concentra a maior quantidade de cabeças. Segundo dados oficiais, além de ovinos, nos campos dessa zona também se registram 19.000 bovinos e 9.000 equinos. A maior parte dos animais não tem como se alimentar pelos campos cobertos de neve e não há possibilidade de os proprietários dos estabelecimentos poderem chegar até eles com forragens.
Fontes oficiais confirmaram que "a totalidade das rotas provinciais e nacionais dessa região já se encontram transitáveis, ainda que com precaução" e que a situação começava a ser controlada. No entanto, em muitas zonas rurais, só se pode chegar de helicóptero.
As atividades são coordenadas pelo presidente de Vialidad Provincial, Patricio Musante, e o diretor geral da Defesa Civil, Evaristo Melo, que trabalham nas tarefas de liberação de rotas, chegada aos campos afetados pelo acúmulo de neve e na distribuição de forragens. Segundo estimativas, os trabalhos poderiam terminar no sábado (31) "se não houver mais nevadas".
A reportagem é do La Nación, traduzida e adaptada pela Equipe FarmPoint.
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