A ação era reivindicada por agricultores como forma de compensar as perdas provocadas pela morte de quase 1,8 milhão de cabeças de gado e pela devastação de mais de 50% das plantações de trigo e milho. No final da semana passada, lideranças de entidades agrícolas chegaram a ameçar o governo com novos protestos se nada fosse feito em favor dos proprietários rurais.
Dias depois de ter negado que o governo anunciaria o decreto de emergência, Cristina Kirchner foi além. Ontem, ela anunciou a eliminação da cobrança de autorizações de carga de quase 200 milhões de pesos/ano (57 milhões de dólares). "Queremos grande patriotismo e esforço porque o governo deixa de receber recursos", ponderou.
A crise do país e as alternativas de apoio ao setor deverão estar em pauta na próxima reunião do Grupo Farm, no dia 12 de fevereiro. "Não temos ação programada, mas acredito que é oportuno", apontou o presidente da Farsul, Carlos Sperotto.
As informações são do jornal Correio do Povo/RS, adaptadas pela Equipe AgriPoint.
Marcos Francisco Peres
Marília - São Paulo - Produção de gado de corte
postado em 27/01/2009
Na Argentina, ajudar o produtor rural é patriotismo.
No artigo sobre a Australia, os produtores se unem e têm mais força que os frigoríficos.
No Brasil os produtores tem a fama de caloteiros, latifundiários improdutivos e destruidores do meio ambiente.
Nós produtores brasileiros somos tolos e somos como o gado que a gente cria, ou seja, não sabemos a força que temos e somos guiados pelos outros.