A maioria das vendas de lãs correspondeu a produtos cardados, cujo volume de exportação foi de 8.476 toneladas por US$ 78,1 milhões. A participação desse segmento no total de vendas externas foi de 55,1% no que diz respeito ao volume total comercializado, enquanto as receitas representaram 64% do total.
Em média, cada toneladas de lã cardada significou um retorno de US$ 9.220, enquanto na temporada anterior, o mesmo produto foi vendido a US$ 11.520. Essa diferença de preço é o que explica em boa parte a queda registrada no nível de vendas, considerando a quantidade de dólares que entrou no setor laneiro.
Em segundo lugar em importância nas vendas até fevereiro desse ano esteve as lãs sujas, com vendas de 4.360 toneladas no valor de US$ 31,5 milhões. Também nesse segmento, obteve-se um valor menor por tonelada, nesse caso, de cerca de US$ 800. Na safra desse ano, o preço médio da tonelada foi de US$ 7.220, enquanto que no ano passado, esse valor foi de US$ 8.080.
As lãs lavadas e blousse em conjunto aportaram cerca de US$ 10 milhões ao total de vendas de 2012/13. Dentro dos principais destinos para as lãs argentinas estão China, Alemanha e Itália. A China comprou 4.671 toneladas, metade delas de lã suja, além de 1.300 toneladas de lã cardada. No total, suas compras se elevaram a US$ 33 milhões em média. Até essa data, sua participação no total de exportações foi de 30% em volume e 27% em valor.
O segundo mercado mais importante para a lã argentina foi a Alemanha, que comprou 2.897 toneladas (18% de participação), pagando US$ 24,7 milhões. Por último, o terceiro lugar ficou com o mercado italiano, que importou 2.145 toneladas (13% do total de vendas), com um desembolso de US$ 18,5 milhões.
A reportagem é do Diario Río Negro, traduzida e adaptada pela Equipe FarmPoint.
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