Seguindo a tendência global de aumento de preços da carne ovina, os preços dos cordeiros leves em Buenos Aires alcançaram um recorde de US$ 5 por quilo em junho, 14% a mais que em junho de 2010.
Apesar de os exportadores terem aproveitado os maiores preços internacionais da carne ovina, o consumo doméstico argentino permanece estável, caindo levemente para 1,6 quilos por ano por pessoa em 2010, de 1,7 quilos em 2009 e com relação ao pico de 2,8 quilos em 2005. Entretanto, as menores ofertas prejudicaram os mercados doméstico e internacional, à medida que a produção em 2010 caiu 6% com relação ao ano anterior, para 76.014 toneladas, com uma queda de 7% no consumo doméstico, para 63.954 toneladas.
Apesar de a União Europeia (UE) permanecer sendo o principal mercado de exportação da carne ovina argentina (considerando uma cota de 23.000 toneladas com 0% de tarifa), as exportações a esse mercado caíram 22% com relação ao ano anterior durante os primeiros 11 meses de 2010-11, para 4.301 toneladas.
As exportações à Arábia Saudita caíram 22% com relação ao ano anterior, para 940 toneladas (13% do total das exportações), enquanto os envios à Jordânia aumentaram de zero tonelada durante os 11 meses até maio de 2010, para 412 toneladas durante o mesmo período de 2011 (6% do total).
Apesar de os números do rebanho ovino argentino terem se recuperado desde o meio dos anos 2.000, crescendo para 16,2 milhões em 2009 (localizado principalmente na região sul da Patagônia), houve um decréscimo para um número estimado de 14,7 milhões em 2011.
A reportagem é do Meat and Livestock Australia (MLA), traduzida e adaptada pela Equipe FarmPoint.
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