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Argentina: proposta promove produção ovina

postado em 17/09/2010

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A Comissão de Ovinos da Federação Agrária Argentina (FAA) divulgou um documento com diferentes propostas para promover a produção ovina após uma reunião com os responsáveis de todas as regiões produtivas do país. O coordenador dessa comissão, Ariel Toselli, disse que "a produção ovina nacional tem um enorme futuro". Ele também destacou a importância das políticas públicas para o respaldo e garantia do desenvolvimento da atividade, sobretudo no segmento dos que trabalham em pequena e média escala.

A entidade liderada por Eduardo Buzzi, disse que é necessário "visualizar a atividade como alternativa da diversificação produtiva e apoio ao desenvolvimento de fazendas mistas, para as quais são necessárias políticas públicas ativas". Eduardo também propõem "impulsionar o desenvolvimento da atividade no âmbito local e regional, através da cadeia de valor e do associativismo, tanto na produção como na comercialização". A FAA também está exigindo que seus representantes participem da Comissão Assessora Técnica Nacional, organismo que reúne todas as unidades executoras do Plano Ovino; e que aumentem as distribuições de recursos para o desenvolvimento da atividade.

A Argentina recebe uma cota de 23.000 toneladas anuais da Cota de Ovinos e Caprinos, que é a cota de exportação, medida em toneladas de carcaça com osso, que a União Europeia (UE) outorga anualmente a países produtores e exportadores de carnes. A cota funciona por ano e sua tarifa intracota é de 0%, disse a Oficina Nacional de Controle Comercial Agropecuário (ONCCA) através de um comunicado de imprensa.

Quanto à distribuição, a Argentina recebe uma cota de 23.000 toneladas anuais, que representam 8% do total da cota distribuída, convertendo-se no segundo país com maior participação, depois da Nova Zelândia, principal beneficiário com quase 80% da cota. Os três principais destinos das exportações ovinas são: Reino Unido, com 34%; seguido por Espanha, com 28,63%; e França, com 13,35%.

Para poder participar dessa cota, os operadores deverão contar com a certificação de "plantas habilitadas para exportar carne de ovinos e caprinos com destino à UE". Assim, as autoridades europeias somente requerem uma certificação de origem da mercadoria para entrar com a mesma dentro desse contingente tarifário, mais a certificação sanitária correspondente. Por sua vez, não se requerem licenças especiais de importação, como as requeridas para a cota Hilton.

Tecnicamente, a Argentina está habilitada para exportar carne ovina desossada (de cordeiro, de carneiro e ovelha e cabrito) e carnes sem desossar.

A reportagem é do El Enfiteuta, traduzida e adaptada pela Equipe FarmPoint.

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