Sobre esse fundo, Lauriente explicou que "pretende que todos esses recursos que o Estado nacional reteve voltem ao setor como uma compensação laneira". Ele disse que se trata de uma compensação para trabalhos culturais, para pagar a tosquia, a mão-de-obra, para resolver os inconvenientes de água que existem, para pagar medicamentos. "Ou seja, não estamos pedindo dinheiro como subsídio para o bolso do produtor, que corresponderia também, mas como são refratários aos subsídios diretos, estamos pedindo essa medida".
"Estamos falando de mais ou menos 90 milhões de pesos (US$ 20,98 milhões), considerando a produção de lã da safra anterior. Não estamos pedindo recursos de outro lado, são recursos que saem da atividade".
Sobre outras demandas, que foram concordadas há 15 dias na reunião da Unidade Executora Provincial (UEP) ovina, Lauriente informou que "também pede a isenção de impostos nacionais, como ocorre com os produtores da Patagônia, ou como tiveram os produtores em seu momento de Santa Cruz pela erupção do vulcão Hudson".
"Precisamos também de rapidez na aprovação dos créditos apresentados pela UEP da Lei Ovina de Río Negro, incluídos parcialmente no orçamento de 2011-2012, e que o remanescente dos mesmos sejam contemplados mediante um fundo extra-orçamentário".
Lauriente disse que há necessidade de rapidez das medidas, exemplificando que a lei de prorrogação da Lei Ovina foi sancionada há seis meses, mas que os fundos não estão. Também não está sancionada a regulamentação da lei e ele disse que isso não ocorre justamente por causa dos fundos. "Seguimos com os 20 milhões de pesos (US$ 4,66 milhões) de dez anos atrás e não com os 80 milhões de pesos (US$ 18,64 milhões) que marca a nova lei".
Em 22/11/11 - 1 Peso Argentino = US$ 0,23311
4,24121 Peso Argentino = US$ 1 (Fonte: Oanda.com)
A reportagem é da agência ARP, publicada no site www.woolpatagonia.com.ar, traduzida e adaptada pela Equipe FarmPoint.
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