Na abertura da manifestação, Ricardo Young, presidente do Instituto Ethos, ressaltou que o ato não era contra ou a favor de qualquer governo, mas pelo Brasil e de seus imensos recursos naturais. "As riquezas do país não pertencem a um grupo. São um patrimônio dos brasileiros, que têm obrigação de dar o melhor uso possível para os imensos recursos que estão sob nossa
custódia", enfatizou o presidente do Ethos.
Em seguida, um a um dos convidados tomou a palavra para ressaltar porque a Amazônia e a agenda ambiental são importantes para os negócios e para o desenvolvimento social e econômico equilibrado do Brasil. Hector Nunez, presidente do Wal-Mart Brasil, citou o recente relatório do Greenpeace, destacando as medidas que o Wal Mart adotou para evitar que os produtos comercializados por esta rede sejam "contaminados" pelo desmatamento e pelo trabalho escravo. José Luciano Penido, presidente da VCP, sugeriu a criação de um fundo direto, sem burocracias, para que o pequeno proprietário rural possa transformar responsabilidade socioambiental em ativo que gere renda para si e benefícios para toda a sociedade. Beto Ricardo, do Instituto Socioambiental, alertou que não é mais possível aos brasileiros andar na contramão da história.
Sérgio Mindlin, presidente do Conselho Deliberativo do Instituto Ethos, leu uma carta aberta à sociedade, pedindo à Presidência da República para que vete os três artigos da MP 458, conforme a Carta Aberta da senadora Marina Silva encaminhada ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e assuma a liderança da agenda ambiental como central na estratégia do desenvolvimento social e econômico do Brasil; que o Congresso Nacional assuma sua responsabilidade frente à agenda ambiental brasileira e as empresas incorporem a agenda ambiental como estratégia de seus negócios.
As informações são da SOMA Agência de Comunicação Sustentável, adaptadas pela Equipe AgriPoint.
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