Ontem, em audiência na Assembléia Legislativa do Ceará, a chefe geral da Embrapa Caprinos, Maria Pinheiro Fernandes Corrêa, disse que são várias as dificuldades enfrentadas pela caprinovinocultura atualmente. "A falta de organização da cadeia produtiva no estado e da capacitação e assistência técnica e, ainda, a falta de políticas públicas impedem o fortalecimento do setor", considerou.
Segundo o secretário de Desenvolvimento Agrário do Estado (SDA), Camilo Santana, atualmente não está sendo implantado nenhum projeto no setor porque está sendo feito um diagnóstico dos programas já realizados para buscar respostas sobre os resultados negativos. "No passado, vários programas só entregaram animais aos produtores, sem o acompanhamento adequado e a assistência técnica necessária", destacou. "É preciso investimento dos vários segmentos, para padronizar a carne", emendou.
Enquanto a profissionalização não chega, os restaurantes de Fortaleza importam carne de ovinos e caprinos do Rio Grande do Norte. "A mesma coisa acontece com o leite de cabra. O estado vizinho produz 10 mil litros por dia, enquanto o Ceará fica atrás", frisou Santana.
Maria informou ainda que o Ceará tem um rebanho de 2,4 milhões de caprinos e ovinos, mas a produção anual de carne, de 7 mil toneladas, é insuficiente para atender à demanda interna, que é de 9 mil toneladas por ano.
Leite
A produção de leite de cabra no estado é de cerca de 1,7 mil toneladas, apesar de existir potencial de cerca de 2 mil toneladas, segundo estimativa do pesquisador da Embrapa Caprinos, Raimundo Nonato Braga Lôbo. Por isso, de acordo com o deputado estadual e presidente da Comissão de Agricultura da Assembléia Legislativa, Neto Nunes, é necessária uma política de incentivo à produção e consumo de produtos de ovinos e caprinos no Estado.
As informações são de An Coppens, do Diário do Nordeste.
Segundo o secretário de Desenvolvimento Agrário do Estado (SDA), Camilo Santana, atualmente não está sendo implantado nenhum projeto no setor porque está sendo feito um diagnóstico dos programas já realizados para buscar respostas sobre os resultados negativos. "No passado, vários programas só entregaram animais aos produtores, sem o acompanhamento adequado e a assistência técnica necessária", destacou. "É preciso investimento dos vários segmentos, para padronizar a carne", emendou.
Enquanto a profissionalização não chega, os restaurantes de Fortaleza importam carne de ovinos e caprinos do Rio Grande do Norte. "A mesma coisa acontece com o leite de cabra. O estado vizinho produz 10 mil litros por dia, enquanto o Ceará fica atrás", frisou Santana.
Maria informou ainda que o Ceará tem um rebanho de 2,4 milhões de caprinos e ovinos, mas a produção anual de carne, de 7 mil toneladas, é insuficiente para atender à demanda interna, que é de 9 mil toneladas por ano.
Leite
A produção de leite de cabra no estado é de cerca de 1,7 mil toneladas, apesar de existir potencial de cerca de 2 mil toneladas, segundo estimativa do pesquisador da Embrapa Caprinos, Raimundo Nonato Braga Lôbo. Por isso, de acordo com o deputado estadual e presidente da Comissão de Agricultura da Assembléia Legislativa, Neto Nunes, é necessária uma política de incentivo à produção e consumo de produtos de ovinos e caprinos no Estado.
As informações são de An Coppens, do Diário do Nordeste.
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