No Brasil e na Rússia o número de pessoas vivendo com mais de US$ 3 mil por ano dobrará até 2015 e na China essa parcela da população crescerá dez vezes.
No total, 2 bilhões de pessoas vão passar a ganhar acima de US$ 3 mil nos próximos 20 anos, o que exigirá que multinacionais redefinam suas prioridades. Hoje, o total de consumidores com renda superior a US$ 3 mil não passa de 200 milhões de pessoas nos países emergentes. Além disso, a população que ganha menos de dois dólares por dia ainda chega a 2 bilhões de pessoas.
Com isso, no setor de alimentos, o Brasil e a China não serão apenas os maiores produtores de carne, mas também serão importantes consumidores. Hoje, os dois países já produzem 43% da carne mundial. O consumo também deve ser afetado pelo uso do milho na fabricação de etanol nos Estados Unidos.
Além desse setor, outras indústrias também terão espaço para investir e crescer informou reportagem de Jamil Chade para o O Estado de S. Paulo.
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