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AUS estuda produzir ovinos que eliminem menos metano

postado em 04/12/2009

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A mudança climática é de conhecimento de todos e, no marco do combate ao aquecimento global, alguns garantem que uma solução para emitir menos gases poderia ser criar ovinos que eructem menos. Isso é o que pesquisadores australianos estão tentando fazer, pois quase 10% dos gases de efeito estufa na Austrália são provenientes do metano produzido por gado ovino e bovino.

As eructações do gado constituem um problema importante, pois o metano (CH4) é um dos principais gases que provocam o efeito estufa. Esse gás tem a capacidade de aprisionar vinte vezes mais calor do que o dióxido de carbono. A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) calcula que o setor pecuário gera mais gases de efeito estufa - 18%, medido em seu equivalente em CO2 - que o setor de transporte, que gera 13% por todos os veículos, trens, aviões e barcos do planeta.

A Austrália tem 80 milhões de ovinos e os pesquisadores acreditam que se puderem reduzir a quantidade de emissões de metano liberado pelas suas eructações, isso teria um impacto significativo no aquecimento global. Para criar essa nova raça ovina, estão mantendo alguns animais em cabines especialmente projetadas após a alimentação para avaliar a quantidade de eructação. Eles estão tentando descobrir se existe um vínculo genético nas ovelhas que produzem menos metano, uma informação que poderia ser utilizada para ajudar a criar um tipo de ovino "amigável" com o meio-ambiente.

Até agora, foram avaliadas 200 ovelhas e descobriram que metade eructa mais que a média, enquanto a outra metade produz consideravelmente menos metano. Segundo os pesquisadores, a razão para isso é que as ovelhas que comem mais, eructam mais. Porém, os pesquisadores descobriram que outros fatores estão implicados nisso, o que poderia levar a um determinante genético.

A reportagem é da BBC, adaptada e traduzida pela Equipe FarmPoint.

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