Apesar de a atividade nos mercados de exportação terem permanecido fortes em agosto, o volume recorde enviado durante o mês foi direcionado por um aumento nos abates de cordeiros, especialmente em New South Wales, onde as condições de seca levaram a vendas recordes nos leilões, não vistas desde 2009.
Liderando as exportações de agosto, os envios ao Oriente Médio totalizaram 5.388 toneladas, 9% a mais que no ano anterior e o terceiro maior volume mensal registrado, somente excedido pelos envios para a região em julho e maio de 2013. Cerca de 78% dos envios consistiram de produtos resfriados, principalmente para os Emirados Árabes Unidos, Qatar e Jordânia, contribuindo para os aumentos totais com relação ao ano anterior de 83%, 43% e 20%, respectivamente. Bahrain registrou o maior aumento nas exportações totais, aumentando em 1.030 toneladas, 93% dos quais de carne resfriada.
A Austrália exportou 3.181 toneladas de carne de cordeiro à China em agosto, 24% a mais que no ano anterior. Quase completamente consistindo de envios de carne congelada, as exportações à China vem aumentando desde o começo do ano, totalizando 21.364 toneladas de janeiro a agosto – 15% a mais, ou 2.718 toneladas, com relação ao mesmo período do ano anterior.
Em contraste, os envios aos Estados Unidos caíram 13% em agosto com relação ao ano anterior, para 2.341 toneladas – levando o total até agora nesse ano para 24.776 toneladas, ainda o maior desde 2007 e o quarto maior registrado. Os envios à União Europeia (UE) caíram 24% em agosto com relação ao ano anterior, e 15% com relação à média dos últimos cinco anos, para 711 toneladas, continuando a tendência de menores exportadores desde o começo do ano.
Com o dólar australiano recentemente sendo comercializado a 89 centavos de dólar americano e devendo ficar em torno de 90 centavos de dólar americano no restante do ano, a demanda global por carne de cordeiro australiana deverá permanecer forte.
A reportagem é do Meat and Livestock Australia (MLA), traduzida e adaptada pela Equipe FarmPoint.
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