Os preços da carne de cordeiro deverão se manter historicamente altos, mas terão queda nos níveis recordes no começo de 2011 assim que as ofertas aumentarem - como resultado de um movimento de recursos na produção de carne de cordeiro e melhoria nas condições climáticas em 2010, que levaram a um aumento substancial na parição de cordeiros e nas retenções, aumentando os rebanhos no começo de 2011.
Os produtores continuarão enfrentando o desafio de manter o estoque para reconstrução e abaterão cordeiros e carneiros em quantidades suficientes para aproveitar os preços firmes e para pagar as dívidas acumuladas durante uma década de seca.
A previsão de aumento é de 2% nos números de ovinos, para 69 milhões de cabeças em 2011 (até 30 de junho) e a produção de carne de cordeiro em 2011 deverá aumentar 7%, para 436.000 toneladas - resultado dos maiores abates e maiores pesos de carcaças.
O único Estado que não contribuirá com a melhora em curto prazo é Austrália Ocidental, à medida que os produtores nesse Estado continuam afetados pela seca. O rebanho na Austrália Ocidental deverá cair 15% em 2011, para 12,4 milhões de cabeças, com a reconstrução não sendo uma realidade até 2012-2013. Além dos efeitos devastadores prolongados que isso está gerando aos produtores do Estado, essas tendências também deverão aumentar os desafios da indústria de processamento e do comércio de ovinos vivos da Austrália Ocidental.
Os volumes de exportação de carne de cordeiro deverão aumentar 7% em 2011, alcançando um recorde de 167.000 toneladas, à medida que a demanda externa, particularmente do Oriente Médio, Grande China e Sudeste da Ásia continuam fortes.
O ambiente positivo para a indústria de carne ovina deverá continuar em médio prazo, a menos que haja um retorno a estações climáticas abaixo da média nos estados orientais.
A reportagem é do Meat and Livestock Australia (MLA), traduzida e adaptada pela Equipe FarmPoint.
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