Novo modelo desenvolvido pelo Sheep CRC, da Austrália, mostra que os testes de DNA para o gene que determina presença ou ausência de chifres reduziram as chances de criar carneiros Merino com chifres em 80%, removeram completamente o gene do chifre dos rebanhos ovinos em sete anos e dos rebanhos mochos em cerca de 20 anos.
O modelo do Sheep CRC envolveu a avaliação do impacto do teste de DNA em um rebanho sem chifres com 1000 ovelhas usando 25 carneiros a cada ano. A cada ano, 10 carneiros foram substituídos por carneiros jovens e 410 novas reposições de ovelhas foram necessárias. O CRC descobriu que o número de carneiros com chifres produzido pelo rebanho poderia ser reduzido de seis por ano para um quase imediatamente testando os carneiros que eram introduzidos.
O diretor executivo do Sheep CRC, James Rowe, disse que os produtores comerciais expressaram preferência por Merinos sem chifres, o que significou que eles tiveram um diferencial de preço de até A$ 200 (US$ 210,17) a favor dos carneiros sem chifres. “Com um preço de A$ 17 (US$ 17,86) por teste de DNA, houve um retorno claro no investimento para os criadores e compradores de carneiros que queriam Merinos sem chifres”.
Embora os novos dados e testes tenham sido reconhecidos como um bom avanço, a Associação Australiana de Criadores de Merino quer que esse modelo seja visto no contexto – ainda deve-se manter o foco na qualidade da lã. O presidente da Associação, Phil Toland, disse que os produtores comerciais provavelmente não pensavam se seus Merinos sem chifres eram homozigotos ou heterozigotos, contanto que eles não tivessem chifres.
“A maioria dos bons criadores de Merino para lã realmente querem enfatizar a lã, não se o animal tem chifre ou não. Não tem sentido ter animais sem chifres, com lã inferior. Isso não funciona! Não é aceitável”.
Toland disse que houve um impulso maior em direção à ausência de chifres para criadores de carneiros. Muitos criadores renovaram seu interesse em Merinos sem chifres e novos rebanhos começaram com animais sem chifres. “Isso é um reflexo do mercado. As pessoas veem os animais sem chifres como mais fáceis de cuidar e eles são mesmo para tosquiadores, pessoas que fazem o manejo e na questão da miíase”.
Ele disse que tem havido uma melhora gradual na lã dos Merinos sem chifres nos últimos 10 anos. Nos últimos dois anos, as classes de lã média que participaram do Australian Sheep and Wool Show tinham mais animais sem chifres do que com.
Rowe disse que o novo teste genético para o gene do chifre significa que os criadores com rebanhos sem chifres podem evitar criadores com carneiros que são portadores do gene. “Embora o teste de carneiros, bem como a reposição de ovelhas, reduza a frequência do gene do chifre mais rapidamente do que somente testar carneiros, o custo do teste é bem maior e isso deve ser cuidadosamente fatorado no orçamento do criador”.
O porta-voz da empresa Hazeldean, Jim Litchfield, disse que a tecnologia do DNA é um campo novo e de rápido desenvolvimento. “Estamos atualmente avaliando onde isso se encaixará em nosso programa de cria. Porém, nós certamente vemos vantagens e achamos que o trabalho feito pelo Sheep CRC foi excelente. Utilizar suas descobertas para obter um ganho mais custo-efetivo das tecnologias genômicas será uma questão chave para os criadores de carneiros”.
Litchfield disse que tem visto uma preferência por carneiros sem chifres nas últimas vendas. Apesar de o rebanho ovino de Hazeldean ser historicamente com chifres, ele acha que existem vantagens nos animais sem chifres além da demanda popular. “Nunca comprometeremos a superioridade genética real com base na presença ou ausência de chifres. Entretanto, se um de nossos machos sem chifres demonstrar superioridade genética e, através do teste de DNA, mostrar que é homozigoto para a ausência de chifres, então, usaremos amplamente esse carneiro particularmente com ovelhas com ancestrais sem chifres para introduzir o fator sem chifres em nosso rebanho”.
Em 21/01/13 – 1 Dólar Australiano = US$ 1,05088
0,95127 Dólar Australiano = US$ 1 (Fonte: Oanda.com)
A reportagem é do http://www.stockandland.com.au, traduzida e adaptada pela Equipe FarmPoint.
O modelo do Sheep CRC envolveu a avaliação do impacto do teste de DNA em um rebanho sem chifres com 1000 ovelhas usando 25 carneiros a cada ano. A cada ano, 10 carneiros foram substituídos por carneiros jovens e 410 novas reposições de ovelhas foram necessárias. O CRC descobriu que o número de carneiros com chifres produzido pelo rebanho poderia ser reduzido de seis por ano para um quase imediatamente testando os carneiros que eram introduzidos.
O diretor executivo do Sheep CRC, James Rowe, disse que os produtores comerciais expressaram preferência por Merinos sem chifres, o que significou que eles tiveram um diferencial de preço de até A$ 200 (US$ 210,17) a favor dos carneiros sem chifres. “Com um preço de A$ 17 (US$ 17,86) por teste de DNA, houve um retorno claro no investimento para os criadores e compradores de carneiros que queriam Merinos sem chifres”.
Embora os novos dados e testes tenham sido reconhecidos como um bom avanço, a Associação Australiana de Criadores de Merino quer que esse modelo seja visto no contexto – ainda deve-se manter o foco na qualidade da lã. O presidente da Associação, Phil Toland, disse que os produtores comerciais provavelmente não pensavam se seus Merinos sem chifres eram homozigotos ou heterozigotos, contanto que eles não tivessem chifres.
“A maioria dos bons criadores de Merino para lã realmente querem enfatizar a lã, não se o animal tem chifre ou não. Não tem sentido ter animais sem chifres, com lã inferior. Isso não funciona! Não é aceitável”.
Toland disse que houve um impulso maior em direção à ausência de chifres para criadores de carneiros. Muitos criadores renovaram seu interesse em Merinos sem chifres e novos rebanhos começaram com animais sem chifres. “Isso é um reflexo do mercado. As pessoas veem os animais sem chifres como mais fáceis de cuidar e eles são mesmo para tosquiadores, pessoas que fazem o manejo e na questão da miíase”.
Ele disse que tem havido uma melhora gradual na lã dos Merinos sem chifres nos últimos 10 anos. Nos últimos dois anos, as classes de lã média que participaram do Australian Sheep and Wool Show tinham mais animais sem chifres do que com.
Rowe disse que o novo teste genético para o gene do chifre significa que os criadores com rebanhos sem chifres podem evitar criadores com carneiros que são portadores do gene. “Embora o teste de carneiros, bem como a reposição de ovelhas, reduza a frequência do gene do chifre mais rapidamente do que somente testar carneiros, o custo do teste é bem maior e isso deve ser cuidadosamente fatorado no orçamento do criador”.
O porta-voz da empresa Hazeldean, Jim Litchfield, disse que a tecnologia do DNA é um campo novo e de rápido desenvolvimento. “Estamos atualmente avaliando onde isso se encaixará em nosso programa de cria. Porém, nós certamente vemos vantagens e achamos que o trabalho feito pelo Sheep CRC foi excelente. Utilizar suas descobertas para obter um ganho mais custo-efetivo das tecnologias genômicas será uma questão chave para os criadores de carneiros”.
Litchfield disse que tem visto uma preferência por carneiros sem chifres nas últimas vendas. Apesar de o rebanho ovino de Hazeldean ser historicamente com chifres, ele acha que existem vantagens nos animais sem chifres além da demanda popular. “Nunca comprometeremos a superioridade genética real com base na presença ou ausência de chifres. Entretanto, se um de nossos machos sem chifres demonstrar superioridade genética e, através do teste de DNA, mostrar que é homozigoto para a ausência de chifres, então, usaremos amplamente esse carneiro particularmente com ovelhas com ancestrais sem chifres para introduzir o fator sem chifres em nosso rebanho”.
Em 21/01/13 – 1 Dólar Australiano = US$ 1,05088
0,95127 Dólar Australiano = US$ 1 (Fonte: Oanda.com)
A reportagem é do http://www.stockandland.com.au, traduzida e adaptada pela Equipe FarmPoint.
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