Este decréscimo, de acordo com o Meat and Wool New Zealand, segue a alta produção de cordeiros na primeira metade do ano - 11% ou 1,6 milhão de cabeças a mais do que no ano anterior.
Para o ano fiscal, até 30 de setembro de 2007, a produção de cordeiros de exportação deverá ser de 24,8 milhões de cabeças, quase a mesma do ano anterior (+0,2%). No final de janeiro, a produção de cordeiros de exportação foi 21% maior do que no mesmo período do ano anterior.
A maior produção no começo do ano foi devido às condições de seca em muitas regiões, somadas à queda nos preços de exportação, que estimulou um abate precoce. Até agora, os pesos ao abate de cordeiros, de 16,85 quilos, foram 1,6% menores que na estação anterior e refletem a tendência de abate precoce e condições restritas de alimentos para os animais.
O decréscimo na oferta de cordeiros de exportação para os últimos seis meses desta estação também coincide com a menor produção de cordeiros na Austrália. A produção de cordeiros na Austrália foi 10% maior nos primeiros seis meses do ano e o Meat and Livestock Austrália (MLA) espera que sua produção anual seja 7% maior neste ano devido à maior ênfase na produção de carne de cordeiro nos últimos anos e aos efeitos da seca. Entretanto, as ofertas de cordeiro deverão se estreitar no trimestre de abril a junho de 2007 e cair no trimestre de julho a setembro, comparado com o ano anterior.
Avaliando a estação de 2007-08, a oferta de cordeiros de exportação deverá permanecer similar à deste ano. A produção de carne de cordeiro na Austrália deverá cair em 7% com relação a este ano. Isso reflete o impacto da seca que reduziu o número de ovinos em cerca de 6 milhões de cabeças neste ano, para 94 milhões de cabeças.
A Nova Zelândia exporta 92% de sua produção de cordeiros consumindo apenas 8% no mercado doméstico. A Austrália, em contraste, consome cerca de 60% de sua produção e exporta 40%.
As informações são do site MeatNews.com.
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