O analista sênior do Rabobank, Hayley Moynihan, disse que a cota de exportação de carne ovina da Nova Zelândia à União Européia (UE) é o suporte principal das vendas externas do setor neozelandês. À medida que esta cota é totalmente utilizada, a competição se volta aos mercados não sujeitos a cotas.
O crescimento nas exportações da Austrália aos mercados dos Estados Unidos, China, Japão e Oriente Médio nos últimos cinco anos mostram como a competição nestes destinos tem aumentado acentuadamente.
Comentando sobre a vantagem da carne de cordeiro sobre as outras opções de carne, Moynihan disse que as análises do banco mostram que a distância se tornou muito grande em 2004 "e que a redução que temos visto desde então é parcialmente reação a isso".
Considerando as tendências de consumo de proteínas de carnes no mundo, a participação da carne bovina tem caído nos últimos 10-15 anos, de 31% para 25%. A carne suína está constante, em 40%, direcionada pelo consumo na Ásia. A carne de aves tem tomado participação da carne bovina, estando em 30%, mais que os 23% de 1990 e os 29% de 2000. O consumo geral de carnes também está crescendo.
Apesar de a carne de frango continuar sendo a opção mais barata, a distância de preços entre a carne bovina e suína tem aumentado. Também existe um prêmio notável para a carne de cordeiro. "O prêmio da carne de cordeiro se tornou particularmente grande e talvez muito grande para o mercado e os preços têm caído nos últimos dois anos".
A maioria dos países produtores de carne ovina é auto-suficiente de forma que o fluxo comercial é definido em termos de volumes de direções da Austrália e Nova Zelândia para Europa e Estados Unidos. Este continua sendo um produto nicho na maioria dos mercados, disse Moynihan.
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