O especialista em cordeiros do DPI, Peter Bailey, disse que existem benefícios ao saber sobre a criação dos 20% cordeiros de melhor desempenho e de pior desempenho terminados para abate. "Aqueles carneiros e ovelhas produzindo os cordeiros de pior desempenho podem ser retirados do rebanho de cria". Ele disse que quando se seleciona um animal para cruzamento baseado na mesma base de dados, pode-se identificar rapidamente quais os carneiros que estão tendo bom desempenho na fazenda para produzir os melhores cordeiros.
A identificação animal individual pode identificar quais cordeiros são terminados mais precocemente, quais crescem mais rápido e quais tiveram melhor eficiência alimentar. "As decisões de seleção e descarte em um rebanho com autorreposição pode ser mais eficiente integrando informações individuais de borregas, ovelhas ou carneiros usando dados de rastreamento, sinalização de cordeiros, desmame, dias de sobrevivência para venda e dados da carcaça. Isso pode levar o registro de desempenho para produtores comerciais a um nível totalmente novo para conseguir melhor produtividade e maior lucro".
O rendimento de carne magra do cordeiro pode variar de 10-12% das carcaças individuais com a mesma genética, disse ele, acrescentando que se isso puder ser identificado em uma base de identificação animal individual, mudanças de manejo e de genética podem ser feitas para maximizar os benefícios dessa diferença no rendimento. "A identificação animal individual fornece informações e um retorno para potencialmente melhorar os ganhos genéticos em até 1% (anualmente e cumulativamente)".
Bailey disse que as novas tecnologias têm preços acessíveis, mas que os benefícios totais ainda não são compreendidos totalmente. "O que sabemos é que a integração dos consumidores com os produtores será um importante direcionador para melhorar a produtividade e a lucratividade da indústria ovina".
reportagem é do www.weeklytimesnow.com.au, traduzida e adaptada pela Equipe FarmPoint.
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