Historicamente, as flutuações da população do rebanho ovino da Austrália foram bastante relacionadas com as condições climáticas, declinando nos anos secos e aumentando nos anos mais úmidos. O declínio em longo prazo do rebanho ovino australiano parou, com uma série de boas estações encorajando a reconstrução do rebanho nos últimos dois anos, aumentado o rebanho ovino nacional para 74,7 milhões de cabeças até 30 de junho de 2012.
Em contraste, o retorno das condições de seca do meio de 2012 ao meio de 2013 levou a elevadas taxas de abates de ovinos adultos e cordeiros em 2013. Consequentemente, o MLA estima que o rebanho ovino nacional declinou 1,1%, para 73,9 milhões de cabeças até 30 de junho de 2013. Além disso, considerando melhores condições climáticas em 2013-14, o rebanho australiano ovino deverá aumentar 0,2%, para 74 milhões de cabeças, até 30 de junho de 2014.
Dada a combinação de altos níveis de abate com uma redução nos pesos das carcaças até agora em 2013, os abates totais de cordeiros e a produção deverão alcançar 20,65 milhões de cabeças e 450.000 toneladas em 2013, 3,2% e 1,1% a mais que no ano anterior, respectivamente. Além disso, uma expectativa de menores números na primeira metade de 2014 deverá ver um declínio no abate e na produção, de 2,4% com relação ao ano anterior, para 20,15 milhões de cabeças e 439.000 toneladas, respectivamente, em 2014.
O nível recorde de abates e produção de cordeiros, junto com um aumento na demanda internacional deverão direcionar um aumento de 4% nas exportações de carne de cordeiro em 2013, para 197.000 toneladas – acentuado pelo recente declínio no dólar australiano. Considerando um dólar australiano sustentado menor, as menores ofertas da Nova Zelândia e da Austrália em 2014, a competição com a carne de cordeiro australiana deverá ser acirrada em 2014.
A reportagem é do Meat and Livestock Australia (MLA), traduzida e adaptada pela Equipe FarmPoint.
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