Morgan disse que acredita que o pedido para a retomada do grupo de trabalho não está relacionado com as recentes preocupações do governo chinês sobre os envios de restos de lã australiana para a China. "As reuniões anteriores deram à indústria chinesa um melhor entendimento sobre como a indústria de lã australiana trabalha". Morgan entende que a próxima reunião do grupo de trabalho deverá ser no final desse ano na Austrália. Uma segunda reunião será realizada durante a conferência da Organização Internacional de Lã Têxtil (IWTO, sigla em inglês) em Hangzhow, China, em maio. "Quando 78% de sua lã (australiana) vai para uma única fonte (China), é importante ter um diálogo em andamento - eu acho que isso é uma coisa muito construtiva".
No mês passado, a Administração Geral de Supervisão de Qualidade, Inspeção e Quarentena (AQSIQ) da China se queixou às autoridades australianas sobre a descoberta de "fezes, peles e carne em decomposição, cumprimento curto, cor amarela e falta de resistência" em algumas lãs australianas.
A embaixada australiana e o Serviço Australiano de Inspeção e Quarentena disseram que entre março e julho de 2010, seus lotes afetados foram detectados no porto de Xangai e alguns foram destruídos. A China advertiu que enviaria de volta ou destruiria futuros envios de lã contaminada da Austrália e suspenderia novas exportações de alguns exportadores.
Morgan disse que forneceu informações adicionais ao Serviço de Inspeção e Quarentena Australiano referentes à indústria de lã da Austrália.
A reportagem é do FarmOnline.com.au, traduzida e adaptada pela Equipe FarmPoint.
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