Após décadas de perda de interesse, os produtores rurais da Austrália estão novamente voltando sua atenção para a lã, à medida que a maior demanda de mercados emergentes e o nível recorde de baixa produção reforçou a previsão de longo prazo da indústria.
Após a produção de lã ter alcançado seu pico em 1990, os produtores ficaram as próximas duas décadas liquidando seus rebanhos ovinos diante da sobreoferta global e do declínio na demanda da Europa e dos Estados Unidos, maiores mercados globais. Porém, com os estoques globais agora em seus níveis mais baixos e a demanda aumentando em novos mercados, como a China, os fundamentos finalmente voltaram a favorecer o produto.
Em um relatório sobre o setor divulgado recentemente pelo Rabobank, a analista Airlie Hoskins, disse que, apesar do alto dólar australiano e das incertezas econômicas na Europa terem sido ruins para o setor, a previsão de longo prazo para a lã é positiva.
"As diferentes dinâmicas no consumo global de lã, a oferta historicamente baixa do produto e a melhor competitividade de preços da lã com relação ao algodão e as fibras sintéticas resultaram em níveis acima da média dos preços da lã no ano passado".
A China é agora um dos maiores países consumidores de lã do mundo graças à sua classe média emergente com o aumento de renda tornando as roupas de lã de alta qualidade mais acessíveis, enquanto a Rússia também surgiu como um mercado potencialmente lucrativo, disse ela.
O economista independente de agricultura, Peter Rowe, disse que embora as altas chuvas de verão na Austrália Ocidental signifiquem que os produtores de grãos foram afetados pelos maiores custos dos insumos, os produtores de ovinos terão um menor custo de produção nesse ano graças às boas pastagens. "Lã, carne ovina e canola são as três culturas lucrativas no momento, mas a canola é de risco muito maior", disse Rowe. "O cultivo de grãos, em termos de cereais - trigo, aveia e cevada - está basicamente caminhando para um break-even (ponto sem lucro nem prejuízo) nesse ano".
Como resultado, o rebanho ovino da Austrália Ocidental, que caiu de 35 milhões em 1991 para 14,5 milhões no ano passado, deverá aumentar em pelo menos 7% nessa estação, à medida que os produtores buscam capitalizar sobre maiores margens.
A reportagem é do The West Australian, traduzida e adaptada pela Equipe FarmPoint.
Após a produção de lã ter alcançado seu pico em 1990, os produtores ficaram as próximas duas décadas liquidando seus rebanhos ovinos diante da sobreoferta global e do declínio na demanda da Europa e dos Estados Unidos, maiores mercados globais. Porém, com os estoques globais agora em seus níveis mais baixos e a demanda aumentando em novos mercados, como a China, os fundamentos finalmente voltaram a favorecer o produto.
Em um relatório sobre o setor divulgado recentemente pelo Rabobank, a analista Airlie Hoskins, disse que, apesar do alto dólar australiano e das incertezas econômicas na Europa terem sido ruins para o setor, a previsão de longo prazo para a lã é positiva.
"As diferentes dinâmicas no consumo global de lã, a oferta historicamente baixa do produto e a melhor competitividade de preços da lã com relação ao algodão e as fibras sintéticas resultaram em níveis acima da média dos preços da lã no ano passado".
A China é agora um dos maiores países consumidores de lã do mundo graças à sua classe média emergente com o aumento de renda tornando as roupas de lã de alta qualidade mais acessíveis, enquanto a Rússia também surgiu como um mercado potencialmente lucrativo, disse ela.
O economista independente de agricultura, Peter Rowe, disse que embora as altas chuvas de verão na Austrália Ocidental signifiquem que os produtores de grãos foram afetados pelos maiores custos dos insumos, os produtores de ovinos terão um menor custo de produção nesse ano graças às boas pastagens. "Lã, carne ovina e canola são as três culturas lucrativas no momento, mas a canola é de risco muito maior", disse Rowe. "O cultivo de grãos, em termos de cereais - trigo, aveia e cevada - está basicamente caminhando para um break-even (ponto sem lucro nem prejuízo) nesse ano".
Como resultado, o rebanho ovino da Austrália Ocidental, que caiu de 35 milhões em 1991 para 14,5 milhões no ano passado, deverá aumentar em pelo menos 7% nessa estação, à medida que os produtores buscam capitalizar sobre maiores margens.
A reportagem é do The West Australian, traduzida e adaptada pela Equipe FarmPoint.
jose carlos tamer junior
Porto Alegre - Rio Grande do Sul - Produção de ovinos
postado em 21/04/2012
Na Australia caiu 40%, quantidade de ovino no Rgs divulga-se uma dimuinição em torno de70%, o Uruguai não divulgou os dados DINACOSE., certramente nos proximos meses devera divulgar.
Um cordial abraço
Tamer