Entretanto, enquanto os níveis de abates de 2006 foram os maiores desde 2002, os números totais permaneceram bem abaixo dos níveis registrados durante a década de noventa, quando os abates anuais ficavam em entre 14,5 a 18,75 milhões de cabeças.
Grande parte do aumento no abate de ovinos ocorreu durante a segunda metade do ano, à medida que a primavera muito seca levou à redução na oferta de alimentos e água para os animais. O número de abates de ovinos durante o trimestre de julho a setembro aumentou 14% com relação ao mesmo período de 2005, para 2,74 milhões de cabeças, enquanto os abates no último trimestre do ano aumentaram 30%, para 4,1 milhões de cabeças. Os níveis de abates no segundo trimestre do ano, na verdade, declinaram 3%, enquanto os volumes no primeiro trimestre do ano aumentaram 9%.
Correspondendo ao aumento no abate de ovinos em 2006, a produção de carne de carneiro no ano também aumentou, 12%, para 269,416 mil toneladas. No entanto, as condições climáticas desfavoráveis fizeram com que muitos ovinos entrassem no mercado a pesos mais baixos, com os pesos médios de carcaças no ano caindo com relação aos níveis de 2005 (20,72 quilos por cabeça) e 2004 (20,90 quilos por cabeça), para 20,5 quilos por cabeça.
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