O aumento de ovinos abatidos foi de quase 60% em janeiro comparado com o ano passado, com 820.000 ovinos processados. Os abatedouros no país registraram aumentos e, juntos produziram 19.350 toneladas de carne ovina.
O MLA atribuiu esses maiores abates a uma série de fatores, mas disse que o sentimento da indústria fez parte da razão. “Uma combinação de condições de seca e redução na disponibilidade de alimentos animais, baixas previsões para chuvas potenciais, ceticismo sobre as previsões de lucratividade na produção ovina e preços relativamente fracos levaram a altos abates até janeiro”, disse um porta-voz do MLA.
A indústria ovina está agora tentando avaliar o que isso significará. Alguns analistas acham que o efeito em curto prazo poderá ser um aumento no preço da carne de ovinos no inverno. Porém, em prazos mais longos, existe receio de que o crescimento do rebanho ovino nacional tenha paralisado.
O diretor executivo do Conselho de Carne Ovina da Austrália, Ron Cullen, disse que as estatísticas de abates “aumentaram muito”, de forma que é importante não interpretar os números de forma errada. Os aumentos nos dados de abates também resultaram de uma desaceleração no comércio de animais vivos, com animais normalmente vendidos para fora, indo para o mercado local.
Cullen disse que os produtores de ovinos estão tomando decisões racionais em seus rebanhos. “Em curto prazo, poderemos ver um aumento nos preços da carne de ovinos nos próximos meses, à medida que vemos os impactos dos produtores se livrando do excedente devido à seca. Temos visto o retorno do senso comum à indústria ovina e houve uma queda na construção do rebanho em resposta aos menores retornos, mas avaliar os dados mês a mês pode dar uma mensagem mista”.
A reportagem é do http://www.weeklytimesnow.com.au, traduzida e adaptada pela Equipe FarmPoint.
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